quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Resenha: Anjo Mau

''Se apaixonar nunca foi tão fácil... Ou tão Mortal''
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Com esta frase pra lá de enigmática, somos apresentados à trama principal do romance juvenil de fantasia ''Hush, Hush'', de Becca Fitzpatrick. Deixando de lado os já batidos e estereotipados vampiros & afins, a autora estreante nos faz mergulhar em um novo e misterioso universo (cuja abordagem eu tenho um pouco de ''domínio''), e que tem tudo para ganhar leitores neste ano de 2010: Os Anjos.
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Logo no começo da história, ficamos conhecendo a narradora Nora Gray, uma típica adolescente americana comum. Dividida entre o cotidiano de sua casa de campo com a mãe e a governanta, os afazeres da escola e no auxílio à amiga Vee nos trabalhos de uma revista virtual, a garota começa a ver o seu pequeno ''mundo pacato'' dar uma verdadeira reviravolta de 365° graus com a inesperada chegada do misterioso Patch Cipriano à sua classe de Biologia - logo se tornando um improvável parceiro de aula, graças às técnicas nada pedagógicas de seu Pofessor/Treinador.
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Tudo poderia ser considerado algo estremamente normal se não fosse um pequeno detalhe: Nora se vê atraída, e ao mesmo tempo, repelída pelas ações do rapaz. Como se não bastasse, na rasteira da chegada de Patch à sua vida, estranhos acontecimentos começam à por em prova não só a segurança física da garota, como também sua sanidade mental.
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Em um instigante e irresitível turbilhão de segredos, Nora percebe que sua relação com Patch é algo muito mais profundo do que uma simples atração juvenil. Quanto mais ela e a amiga começam a investigar os ratros do garoto, mais ela percebe que algo assustador se aproxima dela - mostrando sem meias palavras que, entre o Céu e a Terra, existem mais mistérios do que nossos olhos são capazes de enchergar...
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Desenvolvendo a trama de forma rápida e precisa, Becca Fotzpatrick se mostrou uma agradável surpresa. Logo pelo início do livro, com um prólogo envolvente e arrebatador, a autora mergulha o leitor no universo celestial que criou - misturando lendas sobre os Anjos Caídos e Nephilins com inovações feitas para sua trama com verdadeira maestria.
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Ao longo das páginas, a cada segredo descoberto pela protagonista, nós nos encontramos mais arraigados ao enredo - devorando páginas à fio só para encontrar a Grande Revelação. Repleto de reviravoltas e bruscas guinadas, o livro nos prende de tal forma que não conseguimos ver as horas se passarem. O romance de Nora e Patch é narrado de uma forma tão fácil e gostosa de se ler, e se desenrola de uma forma tão irreverente e, ao mesmo tempo, aterradora que não sabemos o que esperar do final até realmente chegarmos lá.
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Repleto de personagens carismáticos e uma trama envolvente, ''Hush, Hush'' tem tudo para se tornar um grande sucesso literário. Para alegria dos fãs brazuca, a Editora Intrínseca (responsável por trazer ao país os fenômenos ''Crepúsculo'' e ''Percy Jackson & os Olimpíanos'') prometeu lançar ainda esse semestre a tradução oficial do livro - mantendo a incrível capa e o título original.
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E para quem (assim como eu) já foi inteiramente fisgado pela irresitível e assustadora relação de Nora e Patch, outra boa notícia é o lançameto de ''Crescendo'' - sequela dos acontecimentos de ''Hush, Hush'' - em outubro deste ano.
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Afinal, como a própria sinopse antevia, se apaixonar pela saga narrada em ''Hush, Hush'' nunca foi tão fácil!
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ps: Uma curiosidade sobre o título do livro... Em uma entrevista, a autora Becca Fitzpatrick relatou que encontrou o nome da história em meio à uma busca no dicionário! Quando ela descobriu que ''Hush'' poderia ser interpretado também como ''ocultar'', logo ela pensou que a palavra era perfeita para descrever a personalidade misteriosa de Patch. Porém, para não deixar o título tão simples e causar mais impacto, ela acresentou outro ''Hush'' à frase.
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TÍTULO: Hush, Hush
AUTOR(A): Becca Fitzpatrick
EDITORA: Simon Pulse
NOTA: 9,5

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Resenha: De Volta à Camelot

O que você faria se a sua escola tivesse o mesmo nome que um dos lugares mais famosos da literatura mundial? E mais, como se não fosse o bastante, imagine também o que você faria se descobrisse que o seu nome e o nome de cada amigo seu fossem os mesmos - ou bastante parecidos - com os dos personagens desta mesma história, e para completar, a vida e a personalidade de cada um fosse uma réplica ''escupida em carrara'' dos mesmos?
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Bom, se você respondeu que iria entrar em parafuso total, então eu lhe aconselho a ler urgentemente o livro ''Avalon High'', de Meg Cabot.
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Na história, Elaine Harrison foi batizada com o nome de uma das personagens da lenda do Rei Arthur. Mas até se mudar para a cidade de Washington com seus pais, ela nunca tinha percebido qualquer semelhança entre sua vida e a história.
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Porém , quando ela começa a estudar na sugestiva Avalon High, as coescidências começam a ultrapassar uma simples questão de nomes. Em meio a um turbilhão de dúvidas e desconfianças, Ellie (como é chamada a garota pela família) começa a se perguntar se estaria mesmo revivendo a antiga lenda dos Cavaleiros da Távola Redonda, o que parece um completo absurdo até para ela mesma.
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De uma forma diferente de ''Beastly'' - onde a autora traz o antigo conto de fadas da ''Bela e a Fera'' para o mundo teen atual, sem mudar a sua trama principal - em ''Avalon High'', Meg Cabor não só cria uma história nova e livre (com leves pinceladas na lenda da qual tomou a base) como também dá a ela uma nova protagonista. Aqui, Arthur, Lancelot e Guinevere - ou Will, Lance e Jennifer, melhor dizendo - passam de centro das atenções para coadjuvantes, enquanto Ellie - será ela Lady Shallot ou a Senhora do Lago? - não só ganha o destaque como também narra toda a trama.
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Com direito à um professor de Inglês que faz parte da lendária ''Ordem do Urso'', e à um Mordred adolescente, com brincos na orelha e tatuagens no braço, Avalon High convence principalmente devida a total química de seu casal principal - ramo onde Meg Cabot é mestre. Esqueça o romance proíbido de Lancelot e Guinevere, o que importa mesmo no livro é se Ellie vai enfim conquistar o coração da possível re-encarnação do antigo rei, o popular zagueiro A. William Wagner.
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De leitura fácil, envolvente e um final grandioso - quiçá ''épico'' - Avalon High se mostrou para mim uma agradável e inesperada surpresa, provando mais uma vez que, se tratando de histórias irreais e fantasiosas ao extremo, Meg Cabot é o Cara - ou a Mulher, olhando a expressão por um ângulo mais objetivo.
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ps: A continuação do livro foi lançada na forma de mangá... Dos três volumes que contistuem a sequela, apenas o primeiro já se encontra disponível aqui no Brasil. Além disse, uma adaptação cinematográfica está sendo produzida pela Disney..
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TÍTULO: Avalon High
AUTOR(A): Meg Cabot
EDITORA: Galera Record
NOTA: 9,0

Resenha: Os Dois Lados de Uma Fera

Kyle Kingsbury tem tudo o que um garoto quer: dinheiro, beleza, popularidade e dezenas de centenas de meninas ao seus pés... Ainda assim, Kyle não se sente bem enquanto não deprecia ou humilha publicamente todo aquele que não cumpre com seu alto estandarte de perfeição.
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Toda essa vida fútil parecia correr às mil maravilhas, até que - como uma brincadeira de mal gosto - o rapaz convida uma estranha garota de sua aula de inglês e a deixa plantada em pleno baile da escola, à mercê da humilhação e do achincalhamento de todos os seus amigos - tão mesquinhos e vazios quanto ele.
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Porém, para a surpresa de Kyle, sua ''acompanhante'' não era uma menina qualquer... Ela na verdade era uma bruxa, e como forma de punição aos seus maus atos, a mesma o castiga com uma estranha maldição - que tranforma o belo e narcisista adolescente em um ser de aparência monstruosa... Uma Besta!
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Apesar de todo infortuno, Kyle ainda tem uma chance de voltar ao normal. Se, no prazo de 2 anos, ele encontrar alguém que ame e que o ame da mesma forma - apesar da aparência - todo o feitiço será revertido, e o velho e elegante arrasa quarteirão voltaria.
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Mas é ai que está o problema: Como alguém tão feio internamente quanto Kyle seria capaz de amar alguém verdadeiramente? E o mais difícil, como ele faria para essa pessoa retribuir o sentimento ainda mais agora com sua aparência Ferina?
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Quem lê a sinopse de Beastly (''Bestial'', em tradução livre) e liga a trama ao conto de ''A Bela e a Fera'' pode ter certeza que não está enganado. Afinal, assim como o clássico infantil, as intenções da autora Alex Flinn ficam totalmente à mostra a partir do momento em que conhecemos a personagem de Kyle - um garoto tão rude e cruel que o leitor chega ao ponto de querer entrar no livro só para socá-lo.
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Porém, ao trazer o ''faz-de-conta'' para o mundo conteporâneo e agitado dos adolescentes do século XXI, a escritora consegue dar novas proporções e nuances para seus personagens e - confesso - para minha surpresa, consegue a incrível façanha de tornar algo que parecia tão velho e batido em um produto novo e moderno, capaz de prender os ''corações mais gelados''.
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Ao escrevê-lo em 1º pessoa e pela perspectiva do garoto popular transformado em Besta, Flinn nos leva a um mergulho estranho e provocativo ao interior do mesmo, conseguindo transformar o ódio em empatia em questão de capítulos - destacando a sua relação com o pai, o começo de sua amizade com aqueles que ele tanto desprezava, a sua mudança de caráter e - é claro - sua relação com Bela... quero dizer, Lindy, uma personagem que desde o começo está presente na trama, mas que só com o tempo percebemos a sua real importância e quem de fato ela representa.
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Outro ponto do livro que merece ter destaque é o espaço dado a bruxa Kendra. Diferente do original, onde a feiticera apenas encanta o jovem príncipe e depois desaparece, neste a personagem ganha, não só um tempo maior na história, como também um final digno - e surpreendente.
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Mesclando o drama cotidiano e atual ao mundo do conto-de-fadas, a autora transforma ''Beastly'' em uma agradável e rápida leitura, capaz de nos fazer refletir sobre os atuais valores presentes na sociedade, sem falar na esperança de se ouvir a antológica frase ''...e eles foram felizes para sempre''.
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ps: A adaptação cinematográfica de Beastly chega aos cinemas em Junho, com Vanessa Hughens e Mary Kate Olsen no elenco.
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TÍTULO: Beastly
AUTOR(A): Alex Flinn
EDITORA: HarperTeen
NOTA: 8,5

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Resenha: Em defesa de ''Amanhecer''

Em tempos em que a literatura de fantasia cada dia mais sai da marginalidade e vem encontrando espaço livre nas estantes dos jovens leitores, no ano de 2008 foi lançado nos EUA o último livro de uma das séries mais amadas - e também mais odiadas - da última década: ''Breaking Dawn'' (ou ''Amanhecer''), quarto volume da ''Saga Crepúsculo''.
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Para a grande maioria da fanbase, o livro prometia - Casamento de Bella & Edward, o destino de Jacob, a iminente transformação de Bella em vampira, o retorno dos Volturi - sem falar do frenesi causado pela mídia em cima da adaptação do 1º volume da série para o cinema... Contando com isso, o público, em sua maioria feminino, correu para as livrarias mais próximas e garantiu o seu exemplar da obra, dando passe livre para que Amanhecer fosse um dos livros mais comprados e disputados do ano.
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Mas, depois de alguns dias - talvez até algumas horas - de leitura, eis que uma bomba cai na pacata cidade de Forks: mais da metade dos leitores odiavam o desfecho dado à trama, sem falar daqueles que amaldiçoavam Stephenie Meyer - mente-criadora do fenômeno literário - até o último dia de sua vida por estragar a sua ''série perfeita''.
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Parando para ler os comentários pós-lançamentos, fiquei me perguntando o por que de todo esse alvoroço. Afinal, pelo o que eu havia apurado, Meyer tinha seguido a risca o que o seu público esperava. Mas só com o tempo fui percebendo o que de fato havia irritado tanto os fãs... Bella fica grávida de Edward, tem uma filha híbrida - por quem, ironicamente, Jacob sofre um imprintg - e que acaba causando um terrível confronto com o clã ''líder'' dos Vampiros.
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Ainda sem entender o reboliço, fui descobrindo pouco a pouco a indignação dos fãs, e me deparei com algo que não esperava ler tão cedo sobre a obra: Stephenie Meyer prometeu uma Grande Batalha Final que não aconteceu!
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Para mim, essa foi a grande gota d'água; afinal, a ''Saga Crepúsculo'' sempre foi conhecida por focar o lado emocional das personagens, ao invés de explorar grandes cenas de ação (não que eu esteja dizendo que os personagens da série da Humana e seu Vampiro sejam profundos, mas o enredo da trama nunca foi para o lado mais ''físico'' da fantasia).
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Foi só então que, depois de eu mesmo ler o livro, descobri o REAL problema da coisa toda:
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O grande mal de Breaking Dawn foi os fãs esperarem algo épico, quando na verdade nunca algo de tal porte iria acontecer...
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OS Volturi - os ''vilões'' de ''Amanhecer'' - SEMPRE forma muito Blábláblá, Gogó e Poses... mas nunca foram dados à ação de fato - vide o final do segundo livro, Lua Nova. A tensão do final, com as despedidas e tudo mais, foram realmente sublimes e desesperadoras. Mas como disse, eu nunca esperei reação nenhuma da ''realeza'' vampiríca.
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Analisando APENAS como livro, o final foi realmente brilhante, pois a Stephenie colocou toda a sensação da perda que uma luta causa, mas quebrou o paradígma de que todo encerramento de série fantástica tem: A obrigação de narrar uma Grande Batalha Final.
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É claro que para um filme, que envole o visual, esse final seria no mínimo brochante. Mas as pessoas devem entender que a ''Saga Crepúsculo'' são uma série de LIVROS. Ele tenta mexer com as emoções do espectador, e nisso posso dizer que o mesmo cumpriu o combinado. Os filmes são apenas a recompensa do sucesso dos livros, e o autor não deve - nem pode - se ater à algo cinematográfico quando se está escrevendo...
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Stephenie, ao escrever a Saga, sempre se ateve mais as emoções do que à ação em si... e isso se via desde o primeiro. Esperar algo diferente nos últimos segundos do 2° tempo, me desculpem, é coisa de gente iludida. E isso eu nunca fui - quero dizer, fui apenas no 1°, mas depois de ver qual era a real proposta da Meyer, eu me desecanei totalmente.
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É claro que o final de ''Amanhecer - O Filme'' - ou filmes, sabe-se lá o que se passa na cabeça do pessoal da Summit - será épico e majestoso. Afinal, o próprio livro dá essa brecha e, como o filme trata quase que exclusivamente do visual, essa é uma artimanha que tenho certeza que eles não vão jogar fora.
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Mas o que eu aprendi com o final de Amanhecer é que temos estar ciente de uma coisa: Livro NÃO é Filme... Os dois são mídias diferentes e separadas, que às vezes - e põe às vezes nisso - se encontram. Tentar encontrar um dentro do outro só vai gerar frustração quando nos dermos de cara com exemplos como um Breaking Dawn da vida... Pois, quando vemos que nossas expectativas de anos - ou meses - não foram cumpridas, jogamos a culpa toda em cima do autor, quando na verdade os iludidos desde o princípio fomos nós mesmo.
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Por isso aconselho: Separem os dois e sejam felizes!!! Se começar a ler um romance, não espere encontrar ação no mesmo... E digo o mesmo, ao contrário. Afinal, são poucas as vezes que um autor tem a dádiva de saber mesclar vários elementos narrativos em uma mesma obra.
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TÍTULO: Amanhecer
TÍTULO ORIGINAL: Breaking Dawn
AUTOR(A): Stephenie Meyer
EDITORA: Intrínseca
NOTA: 8,0

Resenha: Filhas da Noite

O que Janie ( protagonista de Wake) e Melanie ( fio condutor de Os Segredos de uma Noite) poderiam ter em comum? Olhando superficíalmente, não muita coisa. Enquanto a primeira é uma jovem americana da classe média - dividída entre o Secundário e o trabalho de meio-expediente para pagar a faculdade - a segunda é uma típica adolescente brasileira - cujo, a princípio, suas maiores preocupações são conversar com as amigas pelo msn e suspirar pelo garoto mais popular da escola.
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Porém, por mais distantes que o mundo das duas possa parecer um do outro, tanto Melanie quanto Janie são mais próximas do que imaginam. Na verdade, a características que as unem e as tornam iguais é bem simples... as duas são ''filhas da noite'' - uma expressão que aqui significa guardiães de misteriosos segredos que só se revelam na hora mais sombria do dia.
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Para começar, Janie é uma apanhadora de sonhos. Sempre quando ela se deita para dormir, ao invés de vivenciar os devaneios produzidos pelo seu subconsciente, a garota mergulha para os sonhos mais profundos e intímos de outras pessoas - desde os mais comuns (como os de quedas e estar nu em público) até os mais esquisitos e reveladores (como os eróticos e os de culpa). Sem saber o que fazer com esta sua ''particularidade'', a jovem tenta levar uma vida comum - o que, com o decorrer da história, vai se mostrando cada vez mais difícil.
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Já o segredo noturno de Melanie é um pouco diferente - e talvez, mais pertubador - do que o da ''menina sonhadora''. Quando a jovem se muda à contra gosto para a melancólica cidade iteriorana de Monte Seco, ela se vê no meio de uma sangrenta e milenar batalha entre Vampiros e Lobisomens, cuja principal chave para o desenlace de tudo é si mesma. Fruto de uma antiga profecia, além de ter que enfrentar os arroios propostos pela sua condição, Melanie descobre estar apaixonada por um ''filho da lua'' e ser o alvo das intenções amorosas de um enigmático ''bebedor de sangue''.
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Reiventando as mais antigas lendas dessas criaturas das sombras, o casal Débora Mariano e Marcelo Santos seguem uma narrativa mais sombria e ágil do que a dos romances vampirescos atuais, colocando o romance na trama apenas como um pano de fundo para os acontecimentos da história - ao contrário de Lisa McMann, que escolhe o drama psicológico como motor para o desenvolver de Wake, onde os dilemas da Apanhadora de Sonhos se mostram mais importantes e eficazes do que possíveis cenas de ação.
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Tanto Wake quanto Os segredos de uma Noite se mostram competentes diante da proposta pela qual se oferecem, e o mais importante, as duas histórias encantam e prendem o leitor - o obrigando a devorar suas páginas com afinco, ávidos para desvendar os segredos ocultos em cada capítulo. Por isso, se tiver a sorte de encontrar um dos dois a sua frente, não exite em levá-los... Com certeza, eles irão lhe proporcionar horas de um ótimo enterterimento.
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ps1: O livro ''Wake'', primeiro volume da trilogia de mesmo nome, ainda não foi traduzido para o português - porém, é possível encontrar na internet o e-book com a tradução feita por fãs.
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ps2: É possível achar o livro ''Os Segredos de uma Noite'' no site da Editora Multifoco. O Segundo Volume ainda não tem previsão de lançamento, mas deverá se chamar ''Para Sempre Meia Noite''.
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Trecho dos Livros:
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Wake: ''Um garoto chamado Jack Tomlinson caiu no sono durante a classe de inglês. Janie observava a cabeça dele balançar de um lado para outro. Ela começou a suar, mesmo sabendo que a sala estava fria. Era 11h41min. Sete minutos até o sinal tocar para a hora do almoço. Tempo demais.
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Ela levantou, pegou os livros e correu para a porta. – Estou me sentindo doente. Ela falou para a professora. A professora mexeu com a cabeça compreensivamente.
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Melinda Jeffers riu no fundo da sala. Janie saiu fechando a porta. Ela se reconta contra a de azulejos frios, respirando fundo, entra no banheiro feminino, e se esconde em um dos reservados. Ninguém nunca dormia nos banheiros. ''
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TÍTULO: Wake.
AUTOR(A): Lisa McMann.
EDITORA: Simon Pulse.
NOTA: 9,0
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Os Segredos de uma Noite: ''Ele tinha um sorriso enigmático. Uma mistura de cinismo e pureza. Satisfação e desejo. Era mais do que um garoto imã: era irresistível. Ele tirou algo do bolso, parecia um chaveiro de carro. Apertou o botão e o alarme de um carro estacionado um pouco mais longe, desligou. Nervosa pela demora da mãe, Melanie nem havia notado o carro importado estacionado. Um Lamborghini Gallardo, vermelho. Imponente. Daqueles que é difícil de se ver por aí. Melanie olhou na direção do belo estranho. Ele permanecia olhando.
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“O que ele está pensando? Por que não pára de olhar pra mim?” – Pensou a garota. Logo ela, uma garota simples. Sentada sozinha em frente da casa. De cabelo preso e cara lavada. De calção jeans, camiseta básica e chinelo. Chinelo. Ela se sentia uma piada.''
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TÍTULO: Os Segredos de Uma Noite
AUTOR(A): Débora Mariano e Marcelo Santos
EDITORA: Multifoco.
NOTA: 8,5

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