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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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A Paciente, Leigh Nolan (essa sou eu), começou seu primeiro ano na Universidade de Stiles. Ela decidiu se formar em psicologia (apesar de seus pais preferirem que ela estudasse tarô, não Manchas de Rorschach). A Paciente tem a tendência a analisar demais as coisas, especialmente quando isso envolve o sexo oposto. Exemplo: por que Andrew, seu namorado de mais de um ano, nunca a convida para passar a noite com ele e dar o próximo passo no relacionamento — leia-se transar? E por que ela passou a ter sonhos eróticos com Nathan, o colega de quarto de Andrew que tanto a odeia?
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Fatos agravantes incluem: outros alunos de psicologia supercompetitivos, uma professora que precisa urgentemente de análise e uma colegial que acha que a Paciente é, em uma palavra, ingênua.
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O que eu achei?
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Nós chegamos a um livro novo (e desconhecido) por muitas formas diferentes. Na maioria dos casos, são as sinopses. Em outras, são as capas. Muitas vezes são um autor, ou até mesmo um gênero favorito. No meu caso em especial com o "Síndrome Psíquica Grave'', o meu interesse surgiu através de uma... citação. E, devo ressaltar, foi a primeira vez na minha vida de leitor que aconteceu isto. Geralmente, citações alimentam o meu interesse - mas nunca o criam. Só que, neste caso, não era uma citação qualquer. Não mesmo. Quem recomendava o livro, em letras pequenas no canto da capa, era ninguém menos que ela: Meg Cabot, uma das minhas autoras favoritas de todos os tempos. E, se você acompanha a escritora, sabe que ela não é muito de aparecer recomendando outros livros. Então, eu simplesmente pensei: ''preciso realmente ler este livro agora''. E foi exatamente o que eu fiz, solicitando ele para resenha com a editora Galera e o passando na frente de todos os outros quando chegou.
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Entretanto, esta minha curiosidade oriunda pela recomendação da Meg acabou acarretando um pequeno problema: A comparação antecipada. Sim, eu não conhecia nada sobre a Alicia Thompson, mas o fato dela ter recebido o aval de uma autora como a Cabot deixou já incutido no meu subconsciente que o livro precisava ser leve e despretensioso e divertido como todas as obras da autora de ''O Diário da Princesa'' - o que pode não parecer, mas é uma responsabilidade muito grande. Todas as histórias da autora parecem ter todas as doses de humor e romance e tiradas na medida perfeita... E esperar que uma outra pessoa siga o mesmo caminho é perigoso. Mesmo assim, neste quesito, Alicia Thompson se saiu espetacularmente bem. Tão bem que eu achei que estava lendo um livro da própria Meg Cabot!
E isto foi meio assustador. E bizarro. Pois se não fosse pela citação, e pela biografia, eu teria acreditado de verdade que Alicia Thompson na verdade era um pseudônimo da Meg... Pois tudo, desde o clima leve do livro, passando pelas referências a cultura pop e a própria escrita da autora me remeteram aos livros da criadora de Mia Thermopolis e cia. Como eu disse no Instagram, assim que terminei de ler o romance, o livro - que é um Novo Adulto que se passa em uma pequena Faculdade da Califórnia - parecia ser uma versão de "Fangirl" (de Raibow Rowell) escrito pela Meg Cabot. O que por um lado foi incrível, pois é um romance muito gostoso de se ler. Mas, por outro, acabou que tirou um pouco da ''identidade'' que eu poderia criar com a narrativa de Alicia Thompson.
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Mas não me entendem mal, eu gostei bastante do livro. Leigh, nossa narradora, é uma jovem bastante peculiar - sempre analisando a tudo e a todos (inclusive a ela mesma), só que sem soar arrogante ou chata. Por ser formada em Psicologia, a autora sobre inserir estes elementos na vida universitária da protagonista (que é uma caloura do curso) de uma forma bem natural, sem parecer raso ou fora do lugar. Além do mais, a história em si é divertida, perfeita para se ler em uma tarde de muito frio. Ou de muito calor. Minha única ressalva seria na condução da primeira metade do volume. A autora se preocupou tanto em preparar o ambiente para que a sua trama acontecesse que, quando ela finalmente começa, nós já estamos na metade do livro.
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Mesmo com todos estes porém e pormenores apontados, eu me diverti bastante com "Síndrome Psíquica Grave". Quem for fã dos livros da Meg Cabot (como já deixei mais do que claro durante toda a resenha) com certeza vai adorar. Mesmo os personagens estando na Faculdade, a trama não tem apelação e pode ser lida até pelo público mais ''Jovem Adulto''. Com certeza, perfeito para ler depois de algo mais denso ou quando você está sentindo que está entrando em uma ressaca literária.
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Sobre a autora:
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Alicia Thompson formou-se na New College of Florida em 2006, com uma licenciatura em psicologia - onde escreveu seu romance de estréia ("Síndrome Psíquica Grave") entre todas as suas noites se dedicando a sua tese de mestrado. Seus contos, "Abby Greene para Presidente" e "Roubando Mark Twain," têm aparecido na Girls' Life Magazine. Ela está atualmente trabalhando em um mestrado em escrita de ficção na Universidade do Sul da Flórida, onde ela ainda intercala os estudos com noites de escrita.
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TÍTULO: Síndrome Psíquica Grave
TÍTULO ORIGINAL: Psych Major Syndrome
AUTORA: Alicia Thompson
EDITORA: Galera
PÁGINAS: 336
NOTA: 3 Estrelas
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