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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Terceiro e último volume da série Abandono, da autora número 1 da lista do New York Times.
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Pierce Oliviera, 17 anos, sabia que, ao aceitar o amor de John Hayden, seria forçada a viver para sempre no lugar que mais teme: o Mundo Inferior. No entanto, o sacrifício vale a pena, porque isso signifi¬ca que ela vai poder ficar com o garoto que ama.
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Mas agora sua felicidade — e segurança — está ameaçada, e tudo porque as Fúrias descobriram que John quebrou uma de suas regras mais severas: ressuscitar uma alma humana.
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Se o equilíbrio entre vida e morte não for restaurado, tanto o Mundo Inferior quanto o lar de Pierce serão destruídos. Mas há apenas uma maneira de consertar tudo: alguém precisa morrer.
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O que eu achei?
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Sim, fazem mais ou menos uns dois anos que tenho a ARC de "Awaken", o último volume da trilogia sobrenatural "Abandono", de Meg Cabot. E sim, eu esperei o lançamento do livro por aqui, pela editora Galera, para resolver ler ele. Pois existem momentos em que bate a preguiça de ler em inglês (O que acontece muito comigo... É sério!), e sempre acabo achando mais fácil ler assim, em outro língua, pelo Kindle do que nos que eu tenho em formato físico. Mas eis que o inesperado aconteceu: Assim que solicitei o livro em português para editora, os Correios aqui do Rio entraram em greve - naquele momento, sem previsão de fim. O que parece que foi providencial, pois me forçou a parar de procrastinação e ler logo o livro que fazia aniversário na minha estante.
.Não é segredo que acho a série Abandono o Jovem Adulto Sobrenatural mais fraco da Meg Cabot. Ela tinha um material muito bom na mão, e preciso deixar isto claro! A ideia da autora abordar a mitologia grega e trazer o mito de Perséfone e Hades para os tempos contemporâneos me empolgou pra caramba. Mas a forma como ela conduziu a sua trama, principalmente nos livros 1 e 2, não me agradou. A parte fantástica da saga parecia truncada - como peças perdidas de vários quebra-cabeças. E a história seguia um ritmo louco (no mal sentido) de Brainstorm - o que NÃO É característico da autora. Pois quem conhece ela, sabe que a americana se esmera na construção de seus plots - por mais simples ou viajados que sejam.
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Entretanto, houve um plot twist... O último me surpreendeu. De verdade!
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Não sei se foi por não estar esperando nada, ou por ele finalmente colocar os pingos nos is, mas desta vez não me senti enrolado. Desta vez, eu REALMENTE senti o humor da autora presente nas páginas. Algo que senti MUITA falta tanto em "Abandono" quanto em "Inferno". Pois, com os outros, eu me sentia lendo uma série escrita por alguém que parecia querer criar algo com o toque inconfundível da Meg Cabot. E neste, você sente o toque dela TOTALMENTE presente. E isto fez toda a diferença para mim. Pois as situações engraçadas eram realmente engraçadas. As cenas de ação de fato eram empolgantes. E os personagens que não haviam me conquistado até então finalmente se tornaram carismáticos para mim.
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Sem falar que um dos pontos mais positivos da série enfim chamou a minha atençã: A representatividade presente em todo o livro. Como se tivesse ligado um interruptor, enfim percebi que Pierce Oliviera é a primeira protagonista com origens latinas da autora! Não só ela, como sua melhor amiga também é. E esta influência cultural está presente em toda a estrutura de Ilha Ossos - o cenário da série, que segunda a autora, fica mais próxima de Cuba do que de Miami. Além, é claro, de deixar nas entrelinhas (o que só um cego não perceberia) que o personagem Sr. Smith - sacristão do cemitério da cidade, e que é o equivalente ao "Padre Dom" de A Mediadora para a trilogia atual - é gay, e casado com um homem alguns anos mais novo do que ele.
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Então, fiquei com a sensação que me perseguia desde a leitura do primeiro volume: Abandono deveria ter sido um livro único, NUNCA uma trilogia. Dividir a história prejudicou bastante o material, principalmente as duas primeiras partes. Agora sim consegui ver o quão boa era a ideia da Meg ao recriar o mito de Perséfone, e o quão boa era a sua adaptação do Mundo Inferior. O que antes parecia difuso, com "Despertar", ganhou contornos mais fortes e mais claros. Uma pena que a autora só desenvolveu melhor tudo no último... Se a trilogia fosse um stand alone, sem sombra de dúvidas seria um dos MELHORES sobrenaturais da Meg. Como trilogia, se tornou a mais fraca. Mas indico a leitura de toda ela de uma vez, sem pausa entre os três, justamente por conta do último livro. Ele vale a pena.
.Não é segredo que acho a série Abandono o Jovem Adulto Sobrenatural mais fraco da Meg Cabot. Ela tinha um material muito bom na mão, e preciso deixar isto claro! A ideia da autora abordar a mitologia grega e trazer o mito de Perséfone e Hades para os tempos contemporâneos me empolgou pra caramba. Mas a forma como ela conduziu a sua trama, principalmente nos livros 1 e 2, não me agradou. A parte fantástica da saga parecia truncada - como peças perdidas de vários quebra-cabeças. E a história seguia um ritmo louco (no mal sentido) de Brainstorm - o que NÃO É característico da autora. Pois quem conhece ela, sabe que a americana se esmera na construção de seus plots - por mais simples ou viajados que sejam.
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Entretanto, houve um plot twist... O último me surpreendeu. De verdade!
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Não sei se foi por não estar esperando nada, ou por ele finalmente colocar os pingos nos is, mas desta vez não me senti enrolado. Desta vez, eu REALMENTE senti o humor da autora presente nas páginas. Algo que senti MUITA falta tanto em "Abandono" quanto em "Inferno". Pois, com os outros, eu me sentia lendo uma série escrita por alguém que parecia querer criar algo com o toque inconfundível da Meg Cabot. E neste, você sente o toque dela TOTALMENTE presente. E isto fez toda a diferença para mim. Pois as situações engraçadas eram realmente engraçadas. As cenas de ação de fato eram empolgantes. E os personagens que não haviam me conquistado até então finalmente se tornaram carismáticos para mim.
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Sem falar que um dos pontos mais positivos da série enfim chamou a minha atençã: A representatividade presente em todo o livro. Como se tivesse ligado um interruptor, enfim percebi que Pierce Oliviera é a primeira protagonista com origens latinas da autora! Não só ela, como sua melhor amiga também é. E esta influência cultural está presente em toda a estrutura de Ilha Ossos - o cenário da série, que segunda a autora, fica mais próxima de Cuba do que de Miami. Além, é claro, de deixar nas entrelinhas (o que só um cego não perceberia) que o personagem Sr. Smith - sacristão do cemitério da cidade, e que é o equivalente ao "Padre Dom" de A Mediadora para a trilogia atual - é gay, e casado com um homem alguns anos mais novo do que ele.
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Então, fiquei com a sensação que me perseguia desde a leitura do primeiro volume: Abandono deveria ter sido um livro único, NUNCA uma trilogia. Dividir a história prejudicou bastante o material, principalmente as duas primeiras partes. Agora sim consegui ver o quão boa era a ideia da Meg ao recriar o mito de Perséfone, e o quão boa era a sua adaptação do Mundo Inferior. O que antes parecia difuso, com "Despertar", ganhou contornos mais fortes e mais claros. Uma pena que a autora só desenvolveu melhor tudo no último... Se a trilogia fosse um stand alone, sem sombra de dúvidas seria um dos MELHORES sobrenaturais da Meg. Como trilogia, se tornou a mais fraca. Mas indico a leitura de toda ela de uma vez, sem pausa entre os três, justamente por conta do último livro. Ele vale a pena.
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Sobre a autora:
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Meggin Patricia Cabot, mais conhecida pela abreviação Meg Cabot ou Patricia Cabot ou pelo seu pseudônimo Jenny Carroll (Bloomington, 1 de fevereiro de 1967), é uma escritora estadunidense.
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É mundialmente famosa por ser autora de mais de 60 livros, dentre os quais seu maior bestseller é a série de dez volumes O Diário da Princesa. Atualmente Meg vive com seu marido e sua gata de um olho só chamada Henrietta em Nova Iorque.
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Quando jovem, Meg passava horas a fio lendo as obras completas de Jane Austen, Judy Blume e Barbara Cartland. Munida com seu diploma de graduação em Artes na Universidade de Indiana, Meg se mudou para Nova Iorque, com a intenção de seguir uma carreira de ilustradora autônoma. A ilustração, entretanto, logo cedeu lugar à verdadeira paixão de Meg - a composição literária.
Quando jovem, Meg passava horas a fio lendo as obras completas de Jane Austen, Judy Blume e Barbara Cartland. Munida com seu diploma de graduação em Artes na Universidade de Indiana, Meg se mudou para Nova Iorque, com a intenção de seguir uma carreira de ilustradora autônoma. A ilustração, entretanto, logo cedeu lugar à verdadeira paixão de Meg - a composição literária.
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TÍTULO: Despertar
TÍTULO ORIGINAL: Awaken
SÉRIE: Abandono
PÁGINAS: 320
AUTOR(A): Meg Cabot
EDITORA: Meg Cabot
NOTA: 4 Estrelas
PÁGINAS: 320
AUTOR(A): Meg Cabot
EDITORA: Meg Cabot
NOTA: 4 Estrelas
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