quinta-feira, 26 de março de 2015

Resenha: 2 Garotos Se Beijando

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Do lado de fora da escola, ao ar livre, rodeados por câmeras e por uma multidão que, em parte apoia e em parte repudia o que estão fazendo, Craig e Harry estão tentando quebrar o recorde mundial do beijo mais longo. Craig e Harry não são mais um casal, mas já foram um dia. Peter e Neil são um casal. Seus beijos são diferentes. Avery acaba de conhecer Ryan e precisa decidir sobre como contar para ele que é transexual, mas está com medo de não ser aceito depois disso. 
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Já Cooper está sozinho. Passa suas noites em claro, no computador, criando vidas falsas online e seduzindo homens que jamais conhecerá na vida real. Mas quando seus pais descobrem seu passatempo proibido, o mundo dele desaba.
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Cada um desses meninos tem uma situação diferente. Alguns contam com o apoio incondicional da família, outros não. Alguns sofrem com o bullying na escola, outros, com o coração partido. Mas bem no centro de todas essas histórias paralelas está o amor. E, através dele, a coragem para lutar por um mundo onde esse sentimento nunca seja sinônimo de tabu.
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O que eu achei?
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Se existe uma definição sobre "Dois Garotos Se Beijando", ela foi feita por Rainbow Rowell, quando disse que neste livro "existem mais do que dois garotos se beijando, e todos vão ganhar seu coração". Para falar a verdade, acho até que iria além: Não é apenas a história de dois garotos, ou de um beijo. Sim, temos dois garotos... E, sim, temos muitos beijos no processo - um deles, quiçá o mais importante. Mas este novo livro de David Levithan consegue ser muito mais do que isto. Ele vai além da sinopse, além de qualquer expectativa que possa ser criada, e acho que foi isto que me conquistou no fim das contas.
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segunda-feira, 23 de março de 2015

Resenha: Mentirosos

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Mentirosos - Os Sinclair são uma família rica e renomada, que se recusa a admitir que está em decadência e se agarra a todo custo às tradições. Assim, todo ano o patriarca, suas três filhas e seus respectivos filhos passam as férias de verão em sua ilha particular. Cadence - neta primogênita e principal herdeira -, seus primos Johnny e Mirren e o amigo Gat são inseparáveis desde pequenos, e juntos formam um grupo chamado Mentirosos.
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Durante o verão de seus quinze anos, as férias idílicas de Cadence são interrompidas quando a garota sofre um estranho acidente. Ela passa os próximos dois anos em um período conturbado, com amnésia, depressão, fortes dores de cabeça e muitos analgésicos. Toda a família a trata com extremo cuidado e se recusa a dar mais detalhes sobre o ocorrido… até que Cadence finalmente volta à ilha para juntar as lembranças do que realmente aconteceu.
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O que eu achei?
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Eu não gosto de ser "o ranzinza". Sério mesmo. Mas algumas vezes, eu sinto que preciso ser... Pois não é possível! Afinal, quando você se depara com um livro como "Mentirosos", com o hype que ele recebeu no lançamento, os amores espalhados pela internet, e - acima de tudo - um prêmio Goodreads nas costas, você espera grandes coisas. Espera que a história, os personagens e tudo te marque. Espera que ele seja genial e simplesmente INCRÍVEL. Então, sim, a forma como me venderam ele influenciou bastante a minha leitura. Pois eu esperava algo espetacular. E, ao me deparar com o que o livro é de verdade, encontrei algo "legal". Mas nada além disto.
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Tudo bem, começando deste jeito, parece que eu odiei o livro - e isto não é verdade. Eu consegui ver os pontos positivos dele. Por exemplo, a escrita da E. Lockhart. Ok, em alguns momentos, eu achei que ela estava tentando ser pretensiosamente poética (quando nem precisava ser), mas ela é fluída e simples e fácil - sem falar nos capítulos rápidos e cenas curtas, que possuem um papel importante no ritmo da leitura. Em um momento, estamos no começo do volume; quando menos percebemos, já estamos na metade, e muito do caminho já foi percorrido. E quem me dera se todos os livros pudessem ser assim. Outro fator importante, e que devo ressaltar como interessante, são os temas que ela se propõe (mesmo que superficialmente) a tratar, como: Racismo, classicismo, manipulação, deterioração de uma família em nome de uma herança (leia-se: Dinheiro, of course). Quando ela tocava nestes assuntos, tudo ficava mais interessante para mim. Uma pena que eles nunca foram o foco do livro.
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sexta-feira, 20 de março de 2015

Resenha: A Mais Bela Melodia

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Klaus é o melhor músico que Esperança já viu. Lorena é uma ativista ambiental que não tem papas na língua. Ele é filho de um delegado que tem problemas para demonstrar sentimentos. Ela é a filha de um pastor ortodoxo. Ambos vivem dentro de redomas para evitar se machucar. E é aí que um acontece na vida do outro. Colocando-os juntos no lugar errado, na hora errada, e fazendo com que eles paguem o preço disso juntos. E a vida dos dois irá mudar completamente depois desse encontro.
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"A Mais Bela Melodia" é o primeiro livro publicado por Carol Teles, autora do blog e canal de literatura jovem "Irreparável", e o primeiro volume da série Novo Adulta homônima. 
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O que eu achei?
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Neste momento, eu deveria estar pensando racionalmente para poder comentar de forma sensata sobre "A Mais Bela Melodia"... Mas não vou enganar vocês: estou aqui completamente movido pela emoção. Acabei de cruzar as páginas finais do romance e se existe uma definição que possa descrever os meus sentimentos neste instante, esta seria: Estou sem chão. E, não, não estou sendo dramático. Pelo menos, não mais do que o normal. Sinto que meu cérebro virou uma geleia, e que meu coração foi apunhalado de tantas formas diferentes que ainda estou surpreso de ele continuar batendo. Mas, bem, é isto. É assim que eu preciso resumir a minha leitura deste romance de estreia da Carol Teles, uma blogueira que já acompanho faz bastante tempo.
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Inicialmente movido pela curiosidade de conhecer o seu trabalho, a minha empolgação com "A Mais Bela Melodia" só aumentava ao ver comentários super entusiastas na Amazon e no Skoob. Eu confesso que sempre fico muito receoso quando um livro ganha uma aprovação tão alta - mas não tinha como não criar uma certa expectativa com alguns relatos de leitura. O romance parecia ter tudo o que eu gosto: gênero Novo Adulto, casal no melhor estilo "gato e rato", problemas reais e uma autora sem medo de ser cruel. Meu único receio era com relação ao tamanho dele: Segundo a Amazon, algo entorno de 700 páginas. No meu Kindle, o número estimado era de 970. Sim, quase um romance da Diana Galbadon. Mas, mesmo sendo um preguiçoso master para livros muito extensos, a minha curiosidade era grande demais! E ela acabou vencendo na semana passada - quando eu finalmente criei coragem e comprei o livro na Amazon.
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quinta-feira, 12 de março de 2015

Resenha: As Confissões das Irmãs Sullivan

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Sinopse:
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Quando o futuro de toda uma família está em jogo, não há segredo que deva ser considerado grande ou pequeno demais para ser revelado.
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No dia de Natal, a avó das irmãs Sullivan reúne a família para anunciar que em breve morrerá. E, possivelmente pior, que removeu toda a família de seu testamento. Como ela é a fonte de quase toda a renda familiar, isso significa que ficarão sem um tostão. Ela foi ofendida por alguém da família, mas diz que, se o ofensor se revelar com uma confissão do seu crime enviada para seu advogado, até o dia de Ano Novo, ela pode recolocar a família no testamento. Mesmo não revelando quem poderia ter sido a "grande decepção", todas as suspeitas caem sobre Norrie, Jane e Sassie.
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Agora, nenhum segredo é grande ou demais para as irmãs Sullivan. E que comecem as confissões...
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O que eu achei?
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Ah, a expectativa... Este monstro invisível e indesejável, que - querendo ou não - atormenta 9 entre 10 leitores. Eu tenho uma luta constante e infinita contra ela; muitas vezes eu ganho. Outras vezes, eu perco. No caso de "As Confissões das Irmãs Sullivan", eu tenho a ligeira impressão que perdi. E feio. Mas era meio inevitável. Afinal, depois que você lê "Como Dizer Adeus em Robô", não tinha como esperar algo abaixo de "incrível" para um livro da Natalie Standiford. Pois sim, ela elevou MUITO o nível com aquela história. E "incrível" é apenas um dos adjetivos que uso para descrever o outro romance, que não foi apenas um dos meus Boocrushes de 2013, como também foi uma leitura marcante - tanto por sua história, quanto por seus personagens excêntricos e carismáticos. Então, é claro, eu estava esperando grandes coisas do lançamento de fevereiro da Galera Record. E, justamente por esperar muito, ao terminar o livro, senti que ele - apesar de ser indiscutivelmente diferente - não foi exatamente o que eu esperava.
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sexta-feira, 6 de março de 2015

Resenha: Sem Esperança

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Assombrado pela culpa e pelo remorso por não conseguir salvar sua amiga Hope nem sua irmã Less, Holder desenvolveu uma personalidade agressiva. Mas, quando finalmente se depara com Hope depois de tantos anos, não poderia imaginar que o sofrimento seria ainda maior após o reencontro.
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Em Sem esperança, o jovem Dean Holder revela como os acontecimentos da infância de Hope, que agora se chama Sky, afetaram sua vida e sua família, fazendo-o buscar a própria redenção na possibilidade de salvá-la. Mas é apenas amando Sky que ele finalmente será capaz de começar a se reconciliar com si mesmo.
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O que eu achei?
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Sabe quando você acredita que está tendo uma ideia brilhante, e no fim, percebe que aquilo não foi a coisa mais inteligente que já fez na vida? Basicamente, foi esta a minha relação com "Sem Esperança", de Colleen Hoover - lançamento de fevereiro da editora Galera. Por saber que esta continuação de "Um Caso Perdido" era em suma a mesma história de seu antecessor, eu acreditei de verdade que era tudo bem "começar pelo segundo". Afinal, eu já tinha lido no ano passado "Finding Cinderella", uma novela com os amigos dos protagonistas da trama principal. E, pela sinopse deste, já poderia prever a grande reviravolta que todos tanto falavam sobre "Um Caso Perdido"... Mas, eu não poderia estar mais enganado. E eu ODEIO estar errado. Ainda mais quando o culpado por uma conclusão equivocada foi eu mesmo.
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terça-feira, 3 de março de 2015

Resenha: Amy & Matthew

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Amy e Matthew não se conheciam realmente. Não eram amigos. Matthew sabia quem ela era, claro, mas ele também sabia quem eram várias outras pessoas que não eram seus amigos.
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Amy tinha uma eterna fachada de felicidade estampada em seu rosto, mesmo tendo uma debilitante deficiência que restringe seus movimentos. Matthew nunca planejou contar a Amy o que pensava, mas depois que a diz para enxergar a realidade e parar de se enganar, ela percebe que é exatamente de alguém assim que precisa.
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À medida que passam mais tempo juntos, Amy descobre que Matthew também tem seus problemas e segredos, e decide tentar ajudá-lo da mesma forma que ele a ajudou.
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E quando a relação que começou como uma amizade se transforma em outra coisa que nenhum dos dois esperava (ou sabe definir), eles percebem que falam tudo um para o outro... exceto o que mais importa.
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O que eu achei?
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Sabe quando uma tagline consegue traduzir muito bem todo o espírito do livro? Então... "Às vezes, dizer 'eu te amo' é o mais difícil de dizer'' é um exemplo perfeito. Ele poderia ser só mais um Jovem Adulto com personagens deprimidos e com problemas de saúde grave, mas Cammie McGovern conseguiu expressar tanta coisa ao escrever "Amy & Matthew" que, sinceramente, estou encontrando dificuldade para falar algo muito além do que um simples "Amei!". Mas só isto não seria justo com o livro, e nem com os personagens. Pois, eu não só "amei" a Amy e o Matthew. Eu os odiei também. Pois eles eram incrivelmente tridimensionais - nos amostrando mais de si mesmos, muito além da paralisia dela e do TOC dele. Pois, não, este não é um romance sobre doença. Isto não é um sick-lit (eu já disse para vocês o quanto eu ODEIO este termo?). Isto é uma história sobre dois desajustados, que se encontram e se conectam. Esta é uma história extremamente simples, mas que com pouco, conseguiu dizer MUITO para mim.
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