terça-feira, 30 de abril de 2013

Tag: Encontre o Livro

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Olá, pessoal! 
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Hoje eu trago para vocês a minha resposta para uma tag muito divertida: a ''Encontre o Livro''. Esta brincadeira - originalmente nomeado como Bookshelf Scavenger Hunt! - foi criada pelo vlog americano The Library of Sarah, e traduzido para o português pela Mari, do Psychobooks.
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Enfim, o post de hoje era para ter mantido a tradição do blog e saído no domingo passado... Mas como eu precisava desabafar tudo aquilo que estava entalado com a minha leitura de ''Liberta-Me'', ele só está saindo agora, na terça. Mas prometo que não quebro mais o padrão de postagens de vídeos!
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Espero que gostem da tag, e não deixem de comentar! '')
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Clique no Player Abaixo para Assitir:
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domingo, 28 de abril de 2013

Resenha: Liberta-Me

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Liberta-me é o segundo livro da trilogia de Tahereh Mafi. Se no primeiro, Estilhaça-me, importava garantir a sobrevivência e fugir das atrocidades do Restabelecimento, em Liberta-me é possível sentir toda a sensibilidade e tristeza que emanam do coração da heroína, Juliette.
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Abandonada à própria sorte, impossibilitada de tocar qualquer ser humano, Juliette vai procurar entender os movimentos de seu coração, a maneira como seus sentimentos se confundem e até onde ela pode realmente ir para ter o controle de sua própria vida. Uma metáfora para a vida de jovens de todas as idades que também enfrentam uma espécie de distopia moderna, em que dúvidas e medos caminham lado a lado com a esperança, o desejo e o amor. A bela escrita de Tahereh Mafi está de volta ainda mais vigorosa e extasiante.
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O que eu achei?
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Então, eu não faria a resenha de ''Liberta-me'' agora. Para falar a verdade, eu iria esperar a poeira abaixar, e todos os meus sentimentos sobre o livro se acalmarem, e analisar tudo de uma forma mais técnica, e mais clínica... Mas simplesmente não consigo. Não posso. Isto é impossível. Pois, literalmente, fui destruído por esta sequência. Fui espancado, e moído, e meu corpo foi divido em partes. Meu coração parece que foi arrancado do meu peito, e depois, serviram ele em um banquete para todos os meus inimigos.
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terça-feira, 23 de abril de 2013

Resenha: Destrua-Me

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Em Estilhaça-me, de Tahereh Mafi, Juliette escapou do Restabelecimento seduzindo Warner - e atirando em seu ombro. Mas como ela irá aprender em Destrua-Me, não é tão fácil  assim se livrar de Warner...
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De volta à base e se recuperando de seu ferimento quase fatal, Warner fará tudo ao seu alcance para manter seus soldados verificando e suprimindo qualquer menção à rebelião no setor. 
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Ainda obcecado por Juliette como antes, sua primeira prioridade é achá-la, trazê-la de volta, e descartar Adam e Kenji, os dois traidores que ajudaram a escapar. Mas quando o pai de Warner, o comandante supremo do Restabelecimento, chega para corrigir os erros de seu filho, fica claro que ele tem planos muito diferentes para Juliette. Planos que Warner simplesmente não pode permitir.
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Perfeito para os fãs de Estilhaça-me que estão desesperados esperando o lançamento de Liberta-Me.
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sábado, 20 de abril de 2013

Coluna: Eu Recomendo #8 - Nacionais

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''Na Minha Estante'' Assegura: A coluna a seguir está completamente livre de Spoilers... Assista sem Moderação e divirta-se!
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Hei, peeps! O tema do ''Eu Recomendo'' de hoje é um que desejava fazer à muito tempo - desde que eu vi um vídeo no canal do ''Estante da Nine'': Livros Nacionais. Eu, como leitor, nunca tive muita resistência à livros tupiniquins. Para falar a verdade, eu nem ligo muito para a origem da história, desde que a sinopse me interesse. Mas como eu sei bem que ainda existe muita resistência à títulos verde-e-amarelo por boa parte dos leitores (algo que realmente não entendo), resolvi gravar este vídeo indicando alguns exemplos que me conquistaram de verdade e que acho que podem agradar à todos.
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Espero que gostem das recomendações, e não se esqueçam de comentar! '')
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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Coluna: Julgando Livros Pela Capa #11

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Olá, pessoal! Como no mês de março eu não consegui fazer a coluna ''Julgando Livros Pela Capa'', aqui estamos nós - com um dos meus posts favoritos de todos os tempos ever. Tudo bem que ele era para ter saído no primeiro dia do mês, mas aconteceram várias coisas, e eu acabei postando também um monte de resenha e tal... Mas o que importa é que ele está indo para o ar agora. É.
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Enfim, na edição de hoje, eu trago para vocês as capas pelo mundo de uma das minhas leituras atuais: Battle Royale. Este foi um livro que eu queria ler à muito tempo (desde que vi o filme, no  começo do ano passado) e praticamente tive que buscar ele nos confins mais profundos da Terra - já que nenhuma editora foi esperta o suficiente para trazer ele para cá, aproveitando os holofotes sobre ''Jogos Vorazes'' (entenda mais aqui).
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Então, espero que gostem do post, e não se esqueçam de comentar e de dizer quais das capas vocês gostaram mais! '')
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Japão: Esta é a capa original do livro, lançado no longínquo ano de 1999. Apesar de ser bem simples e se utilizar apenas do título em uma formatação que remete à jogos clássicos de vídeo game, eu gostei bastante desta arte japonesa. Eu não sei bem o que é, mas ela me passa toda a tensão, com um jeitão  meio macabro - que tem tudo à ver com o história de Koushum Takami.
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EUA: A capa americana talvez seja a arte mais famosa do livro. Eu também gosto muito dela, pois mantém as cores presentes na edição japonesa, além deste logo incrível que eles fizeram para o livro. Outra coisa que chama bastante a atenção é como eles souberam mesclar esta falsa ''inocência'' que temos ao ver as sombras do casal de estudantes, aliados à imagens militaristas - como os caças no topo, e a bomba no nome do autor.
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Reino Unido: A edição britânica segue um estilo bem parecido com o americano, mas o foco aqui é a presença do sol nascente ao fundo - uma referência clara não só ao Japão, mas também ao governo militarista da distopia, que acaba se encaixando muito bem no contexto do livro. A capa também traz o casal de estudantes - que são os protagonista da trama - com as coleiras de controle que eles recebem assim que ingressam no programa Battle Royale.
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domingo, 14 de abril de 2013

Lista: Meus 5 Personagens Favoritos

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Olá, pessoal! Como todo fim de semana, aqui estamos nós, com mais um vídeo para o blog - of course. Desta vez, eu trago para vocês a minha lista com os meus 5 personagens favoritos de todos os tempos (sim, esta é a versão ''fofa e cheia de amor no coração'' do nosso outro post com os meus 5 personagens odiados). O vídeo de hoje está bem rapidinho, mas espero que gostem - e não deixem de comentar! '')
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Clique no player abaixo para assistir:
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Livros Citados no vídeo:
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livros físicos
- O Ladrão de Raios, de Rick Riordan
- Tamanho 42 Não é Gorda, de Meg Cabot
- O Beijo das Sombras, de Richelle Mead
- White Cat, de Holly Black
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livro digital
- Fiquei Com o Seu Número, de Sophie Kinsella
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sexta-feira, 12 de abril de 2013

Resenha: Walking Disaster

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Quando é demais para amar? Quando é errado lutar por quem você realmente quer?
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Travis Maddox aprendeu duas coisas de sua mãe antes de morrer: Amar duramente; Lutar mais. Em Walking Disaster, a vida de Travis está cheio de mulheres fáceis, Lutas subterrâneas e violência. Apenas quando ele pensou que era invencível, Abby Abernathy traz ele de joelhos. Toda história tem dois lados. 
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Na primeira vez, Jamie McGuire - autora de uns dos bestsellers mais vendidos pelo The New York Times, ''Belo Desastre'' - nos mostrou a versão de Abby. Agora é hora de ver a história através dos olhos intensos, decididos e loucamente apaixonados de Travis. Afinal, toda história tem dois lados.
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O que eu achei?
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''Belo Desastre'' é aquele tipo de livro que, ou você ama, ou você odeia. 
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Com um leque de personagens completamente reprováveis e cheios de defeitos, um relacionamento bastante doentio, e uma storyline repleta de passagens politicamente incorretas, o leitor precisa estar (ao menos) 100% consciente que o romance é em sua natureza uma história despretensiosa, para - então - embarcar na montanha russa emocional que o volume traz e comprar a ideia da autora. Por mais cético e reticente que eu fui antes da minha leitura, eu acabei entrando de cabeça no time dos que gostaram do volume, me tornando (para minha total surpresa) em mais um dos que foram tragados por este furacão devastador em forma de casal.
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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Debate: Why So Serious?!

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Nossa, faz bastante tempo que eu não me sento em frente ao notebook para escrever um post debate aqui para o blog. Em parte por pura procrastinação (algo péssimo que eu faço sempre, mas reconheço), e em contraparte por quê não encontrei nenhum tema bom de verdade que me levasse à trazê-lo para vocês.
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Bom, pelo menos até agora.
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No domingo à noite, eu recebi uma mensagem privada no Youtube de uma pessoa que assistia ao meu canal, e nela o inscrito (ou ''ex'', eu realmente não sei) dizia que não acreditava que alguém como eu (???) pudesse indicar para as pessoas livros da Meg Cabot. Como exemplo, ela citou a série ''Cabeça de Vento'' - onde a premissa básica é de uma adolescente que sofre um transplante de cérebro e vai parar no corpo de uma supermodelo famosa - e comentou a seguinte frase: ''Este livro é tão ruim, que um cientista morre toda vez que alguém afirma que gostou dele''.
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Minha reação - padrão - ao ler a frase acima...
Eu tentei interpretar este inbox de mais de uma maneira diferente, mas todas me levaram para a mesma conclusão que tive quando li o texto pela primeira vez. Bom, alguém não gostar de um livro da Meg não é surpresa nenhuma - afinal, gosto é gosto. Mas o que me deixou espantado de verdade foi o fato da pessoa tentar levar uma história como ''Cabeça de Vento'' à sério, cuja a sinopse é nonsense por natureza.
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E isto me levou à pensar: até que ponto as pessoas levam os livros que leem à ponta da agulha?
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Vejam bem, eu sou fã da Meg. Mesmo assim eu reconheço algumas escorregadas da autora, vide a minha reação à ''Abandon'' e à série ''A Garota Americana''. Mas, ainda levando em consideração os livros da autora que eu gosto de verdade, eu não consigo levá-los tão à sério assim. Pois é uma característica dela mesmo, de contar histórias meio debochadas e sem-noção, com o seu toque sempre bem humorado e despretensioso - algo que a própria Cabot afirma e nunca fez questão de negar. 
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Por isso, ver alguém que esperava uma obra quadradinha e totalmente técnica vindo de uma autora como a Meg Cabot me chocou de verdade. Pois, vejam bem, eu não veria problema nenhum se ele dissesse que considerou o livro ruim pois achou a escrita fraca, ou os personagens bobos, ou que a história não o conquistou... Isto é um direito do leitor ao comprar um livro. Ponto final (e que se dane os fãs hardcore e xiitas). Eu fiquei - como posso dizer - acabrunhado foi com a mensagem implícita no comentário de que apenas livros pretensiosos podem ser considerados bons.
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Afinal, qual é o problema de um livro que ri de si mesmo e não quer mudar o universo da literatura?
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Britney, assim como eu, também não entende o problema disto...
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Eu não vejo nada de mal nisto. Para falar a verdade, eu acabo gostando muito mais de uma história de fantasia ou sci-fi, quando percebo aquele toque onipresente e quase invisível de que nem o próprio autor está levando aquilo tudo ao pé da letra. Tipo Rick Riordan. Com sinceridade, até me irrito ao ver pessoas levando tão à sério romances que são feitos puramente para entreter e divertir o leitor. Não é nenhum crime. Muito pelo contrário... E isto me leva à perceber que muita gente vai ler um volume, e não percebe qual é o verdadeiro propósito da trama - e isto sim eu acho uma atrocidade.
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É como, por exemplo, espinafrar os vampiros de Crepúsculo por eles brilharem e não terem presas, como nas lendas antigas e nas histórias de horror mais tradicionais. Um livro juvenil cuja temática e o foco é o romance dos protagonistas. Eu sempre tenho vontade de gargalhar quando alguém quer argumentar que o livro é ruim apenas por isto, pois é algo tão intangível que chega à não ter nexo. É só ler uma entrevista da própria Stephenie Meyer para perceber que a intenção dela nunca foi ser uma expoente do gênero, e muito menos que considerassem as suas histórias como um clássico moderno.
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Às vezes (ou quase sempre, na verdade) eu acho que as pessoas se esquecem que nem todo livro tem o mesmo objetivo. Assim como um romance pode ser introspectivo e levantar questões sérias sobre a relação de um casal e do seu impacto na natureza humana, outro pode simplesmente ser uma história engraçada e bonitinha das idas e voltas de duas pessoas apaixonadas. A grande diferença está no tom em que o autor busca para a sua história. E isto ocorre em todos os gêneros: policial, suspense, terror, fantasia, sci-fi... Cada livro tem seu foco. Você, eu, qualquer um pode achar o livro uma porcaria por seus personagens, por sua narrativa, ou até mesmo pela sua não identificação (ou a falta de uma construção adequada) pela trama apresentada. Mas só por que ele não se encaixa nos padrões convencionais que você acredita serem os corretos, não signifique que  necessariamente ele seja ruim.
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Elementar, minha cara ''Watson''... #TrocadilhoFail
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Querer levar tudo o que ler à sério, o tempo inteiro, não é saudável. Muitas vezes, aquele livro foi feito para você simplesmente se divertir. Sem pretensões. E o que você pode achar ''sem sentido'', na verdade é o grande charme dele e o que faz que vários outros leitores acabem gostando do mesmo. Afinal, como diria o sábio Coringa: Why so serious?!
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ps: Mas se um livro - de qualquer gênero - se leva à sério, mas não faz sentido nenhum em seu contexto... Aí sim é um problema. Só que isto já é uma outra história. '')

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Resenha: Finale

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Nora e Patch pensavam que seus problemas tinham ficado para trás. Hank estava morto, e seu desejo de vingança não precisava ser levado adiante. Na ausência do Mão Negra, porém, Nora foi forçada a se tornar líder do exército nefilim, e era seu dever terminar o que o pai começara — o que, essencialmente, significava destruir a raça dos anjos caídos. Destruir Patch. Nora nunca deixaria isso acontecer, então ela e Patch bolam um plano: os dois farão com que todo mundo acredite que não estão mais juntos, manipulando, dessa forma, seus respectivos grupos. 

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Nora pretende convencer os nefilins de que a luta contra os anjos caídos é um erro, e Patch tentará descobrir tudo o que puder sobre o lado oposto. O objetivo deles é encerrar a guerra antes mesmo que ela venha a eclodir. Mas até mesmo os melhores planos podem dar errado. Quando as linhas do combate são finalmente traçadas, Nora e Patch precisam encarar suas diferenças ancestrais e decidir entre ignorá-las ou deixá-las destruir o amor pelo qual sempre lutaram.
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O que eu achei?
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Vejam bem, eu confesso que tive medo de ler o último livro. Não por ele ser o desfecho da série, mas sim por quê ele foi puramente encomendado pela editora. É algo que eu sei desde que a Becca anunciou ele no Twitter na semana de lançamento de Silêncio. E foi confirmando quando eu li o 3º livro e identifiquei exatamente onde a história foi mexida para ter uma continuação (sem falar que, se prestar bastante atenção, dá para se ter uma ótima noção de como seria o fim da trilogia original).
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domingo, 7 de abril de 2013

Coluna: Diários de Leitura #15

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Olá pessoal! Como primeiro final de semana do mês, aqui estou trazendo para vocês o nosso já tradicional vídeo da coluna ''Eu Recomendo''. Para quem ainda não conhece:
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Este post foi livremente inspirado no meme ''Resumo do Poison'', do blog Mon Petit Poison, da Andy - onde eu falo um pouquinho sobre o que eu li e sobre o que estou lendo.
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Por mais incrível que possa parecer, eu achei que este vídeo não sairia hoje. Eu tinha até gravado uma outra versão durante a semana, mas acabou que o meu notebook comeu várias partes do áudio - então tive que deletar o arquivo. Só que agora acho que foi um mal que veio para o bem, pois hoje eu fiz uma nova tentativa, e o resultado ficou bem melhor do que o anterior.
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Enfim, espero que gostem desta nossa edição com as minhas leituras do mês de março, e não esqueçam de comentar! '')
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Clique no player abaixo para assistir:
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Livros citados no vídeo:
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livros físicos
- Os Sete Selos, de Luiza Salazar
- A Ovelha e o Dragão: Os Escolhidos, de Renata Martins
- Invocação, de Kelley Armstrong
- Aprisionada, de Lauren DeStefano
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livros digitais
- Bem Profundo, de Portia da Costa
- Fiquei Com Seu Número, de Sophie Kinsella
- Double Crossed, de Ally Carter
- The Vincent Boys, de Abbi Glines

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Resenha: Christine

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Sinopse:
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Arnie Cunnigham era um perdedor. Rosto coberto de espinhas, desajeitado com as garotas, magro demais, passava os dias pelos corredores da escola, tentando fugir da gozação dos colegas. Isso até Christine entrar em sua vida. Amor à primeira vista. A partir desse dia, o mundo ganha novo sentido. Tudo o que Arnie quer é estar junto de Christine. 
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Mas não se espere um novo Romeu e Julieta, tratando-se da mente assombrosa de Stephen King. 
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Christine é um carro. Um Plymouth Fury 1958. Um feitiço sobre rodas que se apodera de Arnie e faz dele alguém diferente. Há algo poderosamente maligno solto pelas estradas de Libertyville. Uma força sobrenatural que vai deixando seu rastro de sangue por onde passa. Embarque nessa viagem assustadora e boa sorte.
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Resenha:
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Se você quer ler uma história de amor, vá numa banca de jornal. As prateleiras estarão cheias de opções para a sua escolha, milhares de autores (e principalmente autoras) lutam por um nicho do mercado partindo pra mesma premissa: o amor tudo supera.
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Acreditar na força dos sentimentos não é novidade na literatura, principalmente quando o assunto é ficção especulativa onde coragem, amizade, empatia e  outros aspectos do nosso espectro "espiritual" são iluminados e nos iluminam.
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Essa não é uma dessas histórias. Essa é sobre ciúme. E ódio.
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Eu gostaria de falar sobre Arnie,o garoto cheio de espinhas que compra um carro e finalmente consegue pegar alguém, mas esse Arnie é um coadjuvante, a maior parte do tempo é LeBay falando do túmulo.  
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Um dos temas recorrentes na obra do Rei Stephen é a  forma como a obcessão é uma força que move o mundo, sendo usada para propósitos mais diversos, como achar atalhos (em "o atalho da senhora todd") ou sobreviver (as vezes às custas do próprio corpo, como no conto que eu esqueci o nome em que o cara come as próprias mãos e pernas pra sobreviver em uma ilha deserta).  
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O fenômeno que dá os "poderes" de Christine não são explicados, o que podemos deduzir é LeBay é tão obcecado em seu ódio que o objeto de sua obcessão acaba se tornando um canalizador de sua maldade e o sacrifício de sua filha é  o toque que faltava pra Christine se tornar o avatar da personalidade de LeBay.
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Mas agora, porque Arnie? Essa é uma pergunta interessante! Porque escolher um jovem pacato ao invés de alguém que compartilhasse do seu ódio? A falta de fibra pra lutar pela sua mente/alma? Alguém isolado o suficiente pra ninguém notar o que estava acontecendo? 
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E no que isso culmina? Em uma vitória do amor do recém formado casal Leigh/Dennis? E que tal não? O ato simbólico de juntinhos (*_*) atropelarem Christine até a  "morte" é um esforço em vão! Não é o suficiente pra manter a relação dos 2, e pior, não é o suficiente para acabar com Christine. 
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Acaba o amor, mas o mal nunca morre. HUA HUA HUA
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Esta resenha foi escrita por Helquer Sales, colaborador do blog ''Na Minha Estante''.
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Sobre o autor:
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Stephen Edwin King (Portland, 21 de setembro de 1947) é um escritor norte-americano, reconhecido como um dos mais notáveis escritores de contos de horror fantástico e ficção de sua geração. Os seus livros venderam mais de 350 milhões de cópias. Seus livros foram publicados em mais de 40 países e muitas das suas obras foram adaptadas para o cinema. 
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Embora seu talento se destaque na literatura de terror/horror, escreveu algumas obras de qualidade reconhecida fora desse gênero e cuja popularidade aumentou ao serem levadas ao cinema, como nos filmes Conta Comigo, Um Sonho de Liberdade (contos retirados do livro As Quatro Estações),Christine, Eclipse Total, Lembranças de um Verão e À Espera de um MilagreO seu livro, The Dead Zone, originou a série da FOX com o mesmo nome. O próprio King já escreveu roteiros de episódios para séries, como Arquivo X, em que ele escreveu o roteiro do episódio "Feitiço", da quinta temporada.
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TÍTULO: Christine
TÍTULO ORIGINAL: Christine
AUTOR: Stephen King
PÁGINAS: 400
EDITORA: Suma de Letras

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Coluna: Da Estante Para as Telonas #7

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''Na Minha Estante'' adverte: A resenha a seguir pode conter Spoilers ocasionais da trama abordada... Não que vá interferir em alguma coisa, mas é só para não falarem que eu não avisei!
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Sinopse do Filme:
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A fome e a violência foram erradicadas da Terra, bem como os problemas climáticos do planeta foram resolvidos. Estes feitos foram conquistados graças aos seres alienígenas conhecidos como almas, que ocupam corpos humanos como se fossem parasitas. Pregando uma sociedade baseada na paz, as almas perseguem os poucos humanos que ainda não foram dominados. Um deles é Melanie Stryder (Saoirse Ronan), que se sacrifica para que o irmão caçula, Jamie (Chandler Canterbury), possa escapar. Melanie passa a ser dominada por uma alma chamada Peregrina, que tem por missão vasculhar suas memórias para encontrar rastros de outros humanos. Entretanto, a consciência de Melanie ainda está viva dentro do corpo, o que faz com que Peregrina tenha que lidar com ela constantemente. Com o tempo, a alma fica cada vez mais fascinada com a vida e os sentimentos que Melanie tinha e passa a protegê-la de Buscadora (Diane Kruger), que deseja capturar seus amigos humanos o quanto antes.
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Trailer:
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O que eu achei?
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Não é segredo para ninguém que ''A Hospedeira'' é um dos meus livros favoritos de todos os tempos. Desde que eu li, no seu lançamento (saudades ano de 2009), eu me apaixonei completamente por este universo sci-fi e semi distópico criado pela Stephenie Meyer. Por isso, quando a adaptação foi anunciada, eu só faltei ter gatinhos  - tamanha a minha empolgação. Afinal, não seria qualquer um que colocaria as suas mãos sujas sobre a trama... O escolhido para dirigir e roteirizar a película era ninguém menos que Andrew Niccol, o criador de um dos meus filmes prediletos da infância: O Show de Truman (além dele ser conhecido pelos elogiados Gattaca, O Senhor das Armas, e outros).
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Tendo certeza da qualidade da adaptação, eu só observava as escolhas feitas por ele e por dona Meyer, que assumiu a cadeira de produtora. E ficava muito feliz. Confesso que algumas revelações meio que me surpreendiam de início (como a escolha de Diane Kruger para viver a antagonista da trama, e da elogiada Saoirse Ronan como protagonista - cujas características eram bem diferentes das versões originais do romance), mas logo relaxava - pois tinha plena certeza de que teríamos um filme de qualidade. E neste compasso eu esperei, observando de perto a produção da adaptação.
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Com cada sneak peak, cada poster, vídeo, prévia e etc., eu ia ficando mais satisfeito. Eu tinha certeza que iria gostar do longa, e tinha mais certeza ainda que veriam o filme de forma diferente - o tirando da sombra onipresente da obra mais conhecida (e também mais criticada) da Stephenie: A Saga Crepúsculo. Só que não foi bem isto o que aconteceu... ''A Hospedeira'' finalmente (para a minha alegria) entrou em cartaz. E choveram críticas negativas sobre a película.
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Eu fiquei chocado. Tinha plena certeza que a adaptação seria recebida ao menos de forma satisfatória - o que era muita inocência da minha parte. Quando entrei no Rotten Tomatoes, não podia acreditar na forma como a fita estava sendo mal avaliada. A situação estava pior do que eu poderia imaginar, e as notas conseguiam ser menores do que as dadas para o malfadado ''Crepúsculo'', de 2008. Mesmo negando para mim mesmo, fiquei com medo. Só que eu comecei à ler as reviews, e enfim percebi o que estava acontecendo. Não estavam julgando ''A Hospedeira'' por si. Estavam julgando a adaptação por ele ser de Stephenie Meyer, autora de Twilight - ''uma série teen de sucesso que é a escória do universo, nunca mereceu a atenção que recebeu e blábláblá''.
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E isto meio que me revoltou. Detalhes importantes como a direção, a cenografia, as atuações, a trilha... Tudo era deixado de lado, ou comentado bem superficialmente, só para dar ênfase à comentários do tipo ''como esta mulher escreve péssimo'', ''como ela não tem imaginação'' e ''estes jovens só gostam de porcaria''. E isto não acontecia apenas em uma ou duas resenhas. Aconteceu em - pelo menos - 85% delas. O que era ridículo, tamanho à infantilidade e o puro ''ataque hater'' de alguns argumentos. Por isto, fui no cinema mais decidido do que nunca à conceber a minha opinião - justa - quanto ao conjunto da obra.
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Agora, adivinhem o que eu descobri assistindo ao filme? Sim, ele não mereceu nem 10% dos ataques que ele acabou sofrendo por puro ''mimimi'' dos pseudo-cults chatos.
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Para começar, o tom do filme é completamente diferente de Crepúsculo. Assim como o livro, a trama traz em sua essência a pegada do amor em suas diversas formas, não só o lado o romântico da coisa. Sim, o filme tem romance e algumas frases bem breguinhas - afinal, ainda estamos falando da Meyer, peeps - mas nem de longe lembra a melosidade exacerbada da turma do Edward e da Bella. Sem teams ''fulano'' vrs. team ''cíclano''. Sem cenas desnecessárias de caras correndo sem camisa para delírio das adolescentes escandalosas. O que me leva à ressaltar que não houve gritinhos histéricos na sessão que eu fui. E acho que isto já diz tudo.
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Outra coisa que difere ''A Hospedeira'' de seus antecessores é o cuidado visível que a produção teve com a estética do filme. Os cenários são lindíssimos. De verdade. Eu simplesmente fiquei babando em como eles conseguiram deixar as cidades com um aspecto high tech e futurista usando e abusando apenas do clean. Os carros, motos e helicópteros metalizados deram um contraste super legal nas cenas do deserto. Mas o meu grande xodó, sem sombra de dúvidas, foram as Cavernas. Eu literalmente babava sempre que conhecíamos um detalhe novo do lugar. E os meu set favorito foi o da plantação, com o seu teto espelhado.
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Além de sua cenografia, acho que também vale ressaltar em como a fotografia e os efeitos especiais se encaixam. O CGI é usado de forma bastante moderada, mas são seguros e limpos - além de nos darem estas coisas lindas que são as almas e o ponto de embarque delas na Terra.
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Para quem se preocupou, as atuações estão boas e os atores realmente captaram a personalidade dos personagens. Tudo bem que no começo eu meio que me choquei e fiquei com cara de ''Wtfh?!'' (pensando ''OMG! Entendi por quê estão xingando tanto o filme) na hora em que Saoirse Ronan se divide em duas e começa à conversar com ela mesma. Mas logo a estranheza inicial foi embora, e eu conseguia identificar claramente quem era a Melanie e quem era a Peg/Wanda (Nota pessoal: achei a Mel do filme mais divertida do que a do livro... Não melhor, apenas mais divertida).  As atuações de William Hurt e Diane Kruger também me convenceram, e eu vi claramente o jeitão do Tio Jeb e a intensidade e impertinência da Buscadora.
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Por falar na ''Buscadora'', o filme deu mais destaque para a personagem, e eu gostei de verdade das cenas sob o ponto de vista dela.
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Aos fãs dos casais que ficaram na dúvida se o filme iria se focar mais em Melanie e Jared e deixar Ian e Peg de lado: Não, o filme não deixa ninguém de lado. Muito pelo contrário, acho até que o Andrew conseguiu explicar muito bem a dinâmica do ''Um corpo - Duas consciências completamente diferentes''. Tanto é que eu não tive a sensação de quadrilátero nenhum... São dois casais, cujo as garotas dividem o mesmo espaço físico. Ponto.
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Enfim, eu gostei de verdade da adaptação. É lógico que não daria para colocar tudo que tem no livro nas telonas, mas o essencial e as cenas mais importantes estão lá. O Andrew realmente conseguiu captar a essência e o clima que nós temos no livro e transportar ele para as telas. Mesmo sabendo a história de cor, eu me emocionei assistindo as cenas no mesmo momento em que me emocionei enquanto lia as mesmas. Mesmo assim, não considero ele um ''filme para todos''. Toda a tensão, o clímax, é voltado para o lado emocional - não o físico, e isto pode incomodar quem vai no cinema para ver explosões e coisas voando.
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Para finalizar, tudo o que eu posso dizer é: Gostou do livro ou gosta de como a Stephenie Meyer conta as suas histórias? Então, com certeza você vai adorar o filme. Mas se você não gosta de ''A Hospedeira'', ou é hater da autora, nem perca o seu tempo... Esta adaptação não foi feita para você. Vai assistir outra coisa, e não perturbe quem esta na sala para ver a história. Assim, todos ganham.
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Ficha Técnica:
Nome: A Hospedeira
Diração: Andrew Niccol
Roteiro: Andrew Niccol, baseado no romance de Stephenie Meyer
Elenco: Saoirse Ronan, Max Irons, William Hurt (...)
Nome Original: The Host
Gênero: Sci-fi, Drama, Romance
Distribuidora: OpenRoad/Imagem Filmes
Lançamento: 2013
Idioma: Inglês
Nota: 4,0 Estrelas

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