sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Coluna: Meu Carrinho #5

Olá pessoal! Sei que o mês já está acabando, mas - como um verdadeiro rato de livraria - eu não podia deixar de fazer e colocar no ar mais uma edição do ''Meu Carrinho''. Neste vídeo, eu comento um pouco sobre as minhas compras literárias, e o que achei de cada uma delas. Esse é um post inspirado no meme ''Minha Caixa de Correio'', do blog literário ''The Story Siren''.
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Sei que tinha prometido o 5° vídeo apenas para fevereiro, mas eu não consegui resistir aos livros fantásticos que chegaram para mim na última semana. Quem conferir, saberá por quê eu fiquei tão feliz nesta edição e por quê esta edição da Coluna foi tão especial para mim.
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Clique abaixo para ver:
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ps: Não reparem na trilha de fundo que toca lá pelo meio da gravação... Assim que eu comecei a gravar o vídeo, meu vizinho resolveu escutar música (¬¬'). Acreditam que ele desligou o som assim que eu acabei de ''falar'' com vocês?!
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Livros Citados no Vídeo:
- Harry Potter: A Magia do Cinema
- Imortal: Histórias de Amor Eterno
- Mundos Secretos: Uma Antologia da Saga das Sombras
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Música-Tema desta Edição:
Artista: Pink
Música: Rayse Your Glass
Álbum: Greatest Hits... So Far!
Ano: 2010

News: Revelada Capa de ''Hex Hall''

Depois de muito mistério, e três dias de pura enrolação, finalmente a editora Galera revelou a arte nacional do livro ''Hex Hall'', de Rachel Halkins. O livro faz parte do ''Verão Sobrenatural'' - uma campanha realizada pelo selo Jovem do Grupo Editorial Record, que inclui títulos como ''Tormenta'', ''Quando Cai o Raio'' e ''Vampiro Secreto'' - e deverá ser lançado ainda em fevereiro.
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Além da arte da cobertura, a editora divulgou também a sinopse do livro aqui no Brasil:
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Há alguns anos Sophie descobriu que era uma bruxa, mas ela nunca imaginou que um feitiço mal feito a levaria para um internato para Prodígios. Entre fadas, metamorfos e até uma vampira, ela precisa se aproximar do bonitinho do colégio, fugir das inimigas que arranjou em menos de uma semana e descobrir quem é o responsável por ataques feitos a alunos do colégio. Isso tudo, claro, tomando cuidado com uma organização que tem o objetivo de exterminar os Prodígios e está cada vez mais perto de Hex Hall.
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Desde o seu lançamento original, o livro vem sendo muito bem recebido. Por aqui, alguns blogueiros - como as meninas do ''Garota It'', ''Menina da Bahia'' e ''Lost In Chick Lit'' - já tiveram a oportunidade de lerem o exemplar ARC do livro, e junto com isto, tiveram seus comentários entusiastas publicados na contra  capa da edição nacional do volume.
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Apesar de todo esse ''borburinho'' ao redor do livro, eu não conheço muito bem a série ''Hex Hall''. Acho a capa americana dele simplesmente fantástica, e tinha ficado revolatdo quando a Galera havia divulgado algumas versões-testes para a nossa a edição e constatei que elas eram (para falar ''no mínimo'') infantís e feias. O descontentamento foi tanto que a editora resolveu fazer uma nova Capa, desta vez cercada de mistério, até que foi divulgada nesta quinta feira.
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Desta vez, eu achei a capa bem... normal. Nada ''Oh, meu Deus, isto é lindo!'', mas dá para o ''gasto''. Ao que me pareceu, eles juntaram a idéia da edição inglesa do livro + as sombras da capa de ''Gone'' + o tempo nublado característico da série ''Hush Hush''. A idéia foi até legal, mas eu senti que eles podiam ter aprimorado um pouquinho mais. Acho que a ''sacada'' de colocar os comentários dos blogueiros na capa chamou muito mais a minha atenção do que a ilustração em si.
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Enfim, estou curioso quanto ao livro, e espero realmente que a história e a narrativa de Rachel Hawkins mereça toda esta atenção que está recebendo.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Coluna: Eu Quero #2

Eu sei, eu sei... Era para eu ter postado esta coluna na semana passada! Mas o tempo passou, algumas coisas que eu queria já chegaram, então eu tive que replanejar tudo o que eu ia dizer nesta edição do ''Eu quero''. E foi o que eu fiz - mas prometo não atrasar mais os posts, Ok? Então vamos lá...
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Dezesseis Luas - Kami Garcia & Margaret Stohl
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Ethan é um garoto normal de uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos, um pouco entediado com a escola, e totalmente atormentado por sonhos, ou melhor pesadelos, com uma garota que ele nunca conheceu. Até que ela aparece… Lena Duchannes é uma adolescente que luta para esconder seus poderes e uma maldição que assombra sua família há gerações.
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O que eu espero?
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Estou para ler ''Dezesseis Luas'' à éons - para ser mais exato, desde que foi lançado nos EUA. Confesso com muita vergonha que já tive VÁRIAS oportunidades de ler o livro, mas sempre deixava para depois. Porém, agora eu fiz um acordo comigo mesmo de não dar bobeira de novo, e comprar o livro assim que ele for lançado por aqui. Falando nisto, achei a capa que a Galera deu para ''Beautiful Creatures'' aqui no Brasil muito linda! *-*
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Página do livro no Skoob.
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Espera - Maggie Stiefvater
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Em Espera, Grace e Sam devem lutar para ficar em juntos. Para ela, isso significa desafiar seus pais e manter um segredo muito perigoso a respeito de seu próprio bem-estar. Para ele, isso significa lutar contra seu passado de lobisomem... e descobrir uma maneira de sobreviver no futuro. Adicione a essa mistura um novo lobo chamado Cole, cujo passado tem o potencial de destruir toda a matilha, e Isabelle, que já perdeu seu irmão para os lobos, e, apesar disso, se sente atraída por Cole.
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O que eu espero?
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Quem leu a resenha de Calafrio sabe o quanto eu AMEI o livro. Durante muito tempo esperei pela sua continuação (Linger, no original), e até tentei começar a ler em inglês mesmo... Só que eu parei. Eu queria esperar pelo lançamento nacional, ver como seria a nova capa da série. Só que neste quesito, a Agir me decepcionou. Ao invés de criarem uma nova imagem seguindo o estilo da cobertura de Calafrio, eles misturaram a capa americana e inglesa do livro, junto com as cores da versão nacional - o que criou uma imagem bem estranha, e que distoa TOTALMENTE do 1° livro. Mesmo estando triste com este fato, nada pode tirar de mim a vontade de voltar a ler a história de Grace e Sam.
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Página do livro no Skoob.
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Territórios: Cinturão de Fogo - André de Lima
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Alf é apenas um garoto normal, estudando numa escola normal, vivendo num mundo normal. Contudo, uma tempestade e uma súbita sonolência alavancam Alf para um mundo de aventuras e batalhas intensas. O mundo: um continente dividido em porções de terra denominadas Territórios. Cada Território possui um governante intitulado Marquês. Uma grande guerra está explodindo quando Alf acorda numa cama confortável num castelo. Neste novo mundo, Alf faz novas amizades e aprende sobre Espíritos, entidades elementais que emprestam seus poderes à seres humanos merecedores através de pactos. Um General avança com suas tropas sobre o Território do Fogo e Alf deve combatê-lo. Embarque nesta aventura alucinante com guerras, amizades e lágrimas. Assim é Territórios: O Cinturão de Fogo.
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O que eu espero?
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Conheci este livro através do blog ''No Mundo dos Livros'', da Livy. Além dele ser uma volta às origens no mundo da fantasia (terras distantes, criaturas mágicas, batalhas épicas *-*), ''Cinturão de Fogo'' é uma criação 100% nacional. André de Lima publicou ele de forma independente, tanto pelo selo do ''Clube dos Autores'' quanto pela ''Agbook'' (a mesma de ''Mundos Secretos''). Além do título (adoro nomes com ''fogo'' no mesmo - vide ''O Cálice de Fogo''), a capa do livro - apesar de simples - é linda e interessante.
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Página do livro no Skoob.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Resenha: Nem dia nem Noite

''Na Minha Estante'' adverte: A resenha a seguir pode conter Spoilers ocasionais da trama abordada... Não que vá interferir em alguma coisa, mas é só para não falarem que eu não avisei!
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Sinopse:
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No primeiro livro da série Noite Eterna, Bianca revela seu surpreendente lado sobrenatural de uma maneira que o leitor jamais esquecerá. O que foi assustador para Lucas, não impediu que os dois continuassem se amando. Até que foram forçados a enfrentar a separação pelo bem de suas próprias vidas... Havia muitos segredos em jogo.
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Em Caçadora de estrelas, um novo ano começa, e Bianca volta à escola Noite Eterna sabendo que já não terá a companhia de Lucas. Os desafios serão ainda maiores. As surpresas ainda mais assustadoras. Quem poderá ajudá-la a sobreviver em Noite Eterna?
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O que eu achei?
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Já fazem quatro meses (ou cinco, não me lembro) desde que li ''Noite Eterna'', mas só agora eu me animei para ler sua continuação, ''Caçadora de Estrelas''. Considerando que eu comprei os dois volumes de uma única vez (ou quase, para quem confere a coluna ''Meu Carrinho'') isto é bastante tempo. Não me levem á mal, a escrita da Claudia Gray é muito gostosa de se ler, mas a série ''Evernigt'' simplesmente não me fisgou - o que acabou colando as histórias da meio-vampira Bianca no grupo ''Legal, o livro é interessante... Mas se eu não ler a continuação, para mim não tem problema''.
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Só que eu já tinha comprado a sequela ''Caçadora de Estrelas''... Então eu tinha a ''obrigação'' de ler ele.
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A história deste volume começa alguns meses depois dos acontecimentos do 1º livro. Mais um ano letivo começa na ''escola'' Noite Eterna, e Bianca sofre pela distância imposta à ela e a seu namorado Lucas. Para quem não sabe, Bianca é uma semi-vampira, filha de pais vampiros (Nessie Cullen manda beijos), e está perdidamente apaixonada por um jovem membro da Cruz Negra - uma espécie de ordem formada por caçadores de vampiros (Nossa, repeti a palavra ''vampiro'' uma dezena de vezes... ¬¬'). Para continuarem o romance, Lucas e ela vão precisar driblar as regras da instituição, sem falar do olhar atento da sinistra Diretora Bethany. Para isto, o casal contará com a ajuda de alguns amigos, como o avoado (e completamente humano) Vic, a caçadora Dana (que não sabe o que Bianca é na verdade) e do vampiro Balthazar (que participa dos planos muito à contra gosto, por um desejo maior).
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''Caçadora de Estrelas'' não tem a melhor trama do mundo. Na verdade, ele é mais um que segue a linha ''Garota (humana/sobrenatural) se apaixona por um Garoto (sobrenatural/humano), e juntos precisam lutar contra obstáculos (sobrenaturais/humanos) para poderem viver este amor''. Confesso que estes tipos de romances YA's meio que já estão me cançando... Só que, o que me fez continuar a leitura foram as dezenas de reviravoltas que a trama dá até o seu fechamento. Tudo bem, algumas reviravoltas são BEM absurdas (para não dizer TRASH), mas ela dão um ritmo fantástico ao livro.
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Outra adição bastante bem vinda neste segundo volume de ''Evernight'' foram os Espectros/Fantasmas - os inimigos naturais dos vampiros, na mitologia de Gray. As cenas das aparições sempre nos seguram página atrás de página (pena que o motivo deles entrarem na história é, no mímino, Tosco).
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Tirando as reviravoltas e os Espectros, ''Caçadora de Estrelas'' é um livro bastante mediano. Você não ama, mas também não odeia. Porém, a escrita da Claudia Gray é ótima para os leitores que perderam o ritmo de leitura e precisam voltar a ler rápido.
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O Ponto Alto
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Tem um momento MUITO hilário no livro que, no contexto geral, não tem muita importância... Mas, para mim, foi a melhor cena.
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Em uma de suas ''fugas'', Lucas e Bianca recebem um momento de ''privacidade'' no meio de um observatório fechado. Os dois conversam, rola um clima, e a ''pegação'' começa a rolar solta (não acredito que escrevi ''pegação''... Estou me sentindo um personagem de Malhação! ¬¬'). Enquanto um beija aqui, e o outro pega lá, Lucas e Bianca decidem que estão prontos. Só há um problema: O casal não está pensando na mesma coisa! Bianca acredita que a ''sede'' de Lucas é um resultado por seu desejo em ser vampiro; Já Lucas pensa que Bianca quer... Bom, todo mundo sabe o que um homem pode estar pensando em um momento desses, né?!
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Acho que nem preciso dizer que, quando os dois finalmente percebem que não estão falando a mesma língua, o clíma é quebrado na hora.
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Momento Desnecessário
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Como eu disse no ''O que eu achei?'', a adição dos Espectros fez muito bem à trama. Só que eles apareceram pelos motivos mais errados possíveis. SPOILERS SEM CONTROLE: É sério que, para um vampiro ter um filho, é preciso que os Espectros entrem nos corpos deles?! É sério que a Bianca foi gerada ASSIM?! Coisa mais repulsiva não pode ter (Além de imaginar dois mortos-vivos transando)...
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Quero dizer, até tem: a Raquel, a melhor amiga humana da Bianca, desabafando com ela sobre o ''fantasma'' que a assombra desde nova. Até aí tudo bem. Só não precisávamos saber que o ''espírito sem luz'' abusava (sim, vocês entenderam certo) da garota durante as férias... Simplesmente, argh!!!
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Quem me conquistou?
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''Caçadora de Estrelas'' é o tipo de livro em que os coadjuvantes chamam mais atenção do que a protagonista (o que não é difícil, nos romances YA's atuais). O galanteador Balthazar, o cabeça de vento do Vic, a indie Raquel, a cômica Dana, até mesmo o vampiro-lesado do Ranulf conseguem se destacar em uma história onde tudo gira em torno de Bianca.
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A srta. Olivier, falando nela, é uma ótima candidata ao prêmio ''Isabella Swan Faz Escola''.
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Quem eu odiei?
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A Charity, irmã do vampiro Balthazar, só aparece para atrapalhar (e quando eu digo atrapalhar, estou falando em atrapalhar a história MESMO!)... É sério, ela só tem o rostinho de anjo. A verdade é que ela é uma bruxa - em todos os sentidos da palavra. Não suporto personagens sonsos, e a Charity consegue ser mais sonsa que a Bianca e a Bella Swan juntas e passeando pelo campo.
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A Capa
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Eu não sei muito bem o que dizer da arte de ''Caçadora de Esrtelas''... Ao vivo ela é bastante interessante, já em foto, é odiosa. O que torna a capa atrativa nem é a arte em si, mas o trabalho em cima dele - como a foto da Bianca em vêrnis e o título em auto-relevo. Falando em título, a editora Planeta não seguiu os floreios cheios de detalhes da edição americana, e acabou seguindo uma fonte padrão para todos os livros... Por isso eu desconto pontos e dou ''Três Espectros e Meio'' para o grupo de diagramação.
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Minha Playlist
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Música: Total Eclipse of The Heart - Artista: Bonnie Tyler
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Assim como a música, ''Caçadora de Estrelas'' tem um ritmo legal, sempre que toca nos faz prestar a atenção nela, é melodramático igual á uma novela mexicana e tem uma ''letra'' que não sai da cabeça... Mas, no fundo, todo mundo sabe que é Trash, e não dá para se levar muito a sério.
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TÍTULO: Caçadora de Estrelas
TÍTULO ORIGINAL: Stargazer
AUTOR(A): Claudia Gray
EDITORA: Planeta
NOTA: 7,0

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Resenha: High School Trash

''Na Minha Estante'' adverte: A resenha a seguir pode conter Spoilers ocasionais da trama abordada... Não que vá interferir em alguma coisa, mas é só para não falarem que eu não avisei!
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Sinopse:
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A partir do momento que Hannah Sanders chegou à cidade de Maplecrest, ela sentiu que havia algo errado. Muitas casas estavam à venda, e a cidade parecia infectada por um silêncio sobrenatural. E então, no primeiro dia de Hannah no colégio, ela correu para um grupo de cheerleaders, as meninas mais populares da escola. O estranho era que elas eram quase idênticas na aparência: loira, bonita, e pálida. Mas Hannah quer desesperadamente se adaptar independentemente do que seu amigo Lukas está dizendo a ela. Quando seu sonho de ser uma delas começa a se tornar realidade ela vê que isso pode ser um pesadelo!
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O que eu achei?
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Quem leu a primeira edição da coluna ''Meu Carrinho'' sabe que eu comprei o 'Louras Zumbis'' em outubro do ano passado. Comprei, mas não li... Quero dizer, quase isto. Eu até tentei ler ele junto com outros dois livros, mas as histórias estavam ficando TÃO emboladas na minha cabeça que eu decidi dar um tempo nele. E este tempo durou até o Final de Semana passado.
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Quando retornei a leitura, não me lembrava de quase nada. E acho que assim foi até melhor, pois manteve um gostinho de ''novidade'', que com certeza eu não sentiria se ainda me recordasse do que eu já tinha lido.
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Antes de mais nada, o que eu tenho a dizer sobre ''Louras Zumbis'' é que ele é TRASH. Não ''trash'' do sentindo ''ruim de ser lido'', mas de forma intencional. Como aqueles filmes de sábado á noite que, mesmo não levando à sério, nós vemos mesmo assim. Ou como aquelas músicas que nossos pais escutavam nos anos 80, e que nós passamos a gostar por herança. E isto é MUITO legal. Até por que, estes tipos de livros são ótimos para fazerem um leitor preguiçoso retomar o seu ritmo de leitura normal - o que vinha acontecendo comigo, e eu me recusava a aceitar.
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Voltando ao assunto da resenha, logo no começo de ''Louras Zumbis'', eu pensei que o título não passava de uma brincadeira. Até por que, se formos parar para pensar, ''zumbis na High School'' não é um tema exatamente verossímel... Mas aí é que tá? Qual tema nos livros YA's atuais são verossímeis?!
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E, assim que terminamos, fica bem claro que era esta a intenção do Brian James (com sua foto épicamente FREAK na orelha do livro! Rsrsrs). Em todo o tempo, ele - através de Hannah, a protagonista ''fugitiva'' da trama - faz chacota do assunto. Por mais que pistas estejam lá... qual é, quem vai levar a sério os conselhos de Lukas, um garoto BIZARRO, com uma obsessão MAIS BIZARRA ainda em HQ's de Zumbis?! E tudo parece tão comum: Líderes de Torcidas populares, os Jogaores de Futebol cruéis - mas com aquele que é diferente e se torna o interesse amoroso da personagem principal, a turma que venera os ''pops'', e - é claro - os rejeitados da pirâmide social escolar.
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Só que é verdade, não uma pegadinha. A cidade é DE FATO controlada por Zumbis sedentos por carne humana. E quando percebemos isto, a história do livro começa a ficar frenética. Eu não conseguia desgrudar das páginas do livro, nem para almoçar, ir no banheiro ou fazer qualquer outra coisa.
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E foi o que eu fiz, até chegar à ultima página, de fato. E quando cheguei, não acreditei no que os meus olhos estavam lendo. Até por que, o desfecho da trama é INESPERADO, com um gosto forte de amargo - bem ao estilo dos filmes ''B'' de sábado á noite que eu citei aqui mesmo na resenha.
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E isto me conquistou, mesmo a contragosto. Afinal, TRASH é TRASH... E ou você ama, ou você odeia.
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Eu amei.
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O Ponto Alto
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O Clímax do livro. Pois nós já aceitamos, por mais que sinais nos foram dados, que aquela história de Zumbis não existe. E, quando se prova o contrário, que tudo aquilo estava na nossa cara, mas que não aceitávamos, tudo o que podemos pensar é: P#T@ Merd@... A Casa Caiu!
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ps: Também tem o momento que a Hannah descobriu que beijou um Zumbi... O que não foi bem uma cena, mas me fez rir MUITO.
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Momento Desnecessário
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Bom, apesar de ter adorado a forma como a história foi construída, eu queira que a ''revelação final'' tivesse acontecido alguns capítulos antes. Sei que foi intencional e tal, e nem é uma reclamação ou um ''Momento Desnecessário'' de verdade, mas se Os Acontecimentos tivesses ocorrido ''um pouquinho'' antes, teriamos mais cenas com os Zumbis... E não temos. É a vida.
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Quem me conquistou?
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Eu gostei de muitos personagens deste livro: O pai da Hannah, a Hannah, Maggie e as Líderes de Torcida (sim, eu gostei das ''Mean Girls''), do Greg... Mas só um me conquistou - tá isso ficou MUITO Gay. Corrigindo, só com um eu me identifiquei. E o nome dele é Lukas.
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Se eu fosse um personagem em ''Louras Zumbis'', eu seria ele... Paranóico, Lunático, e TOTALMENTE Sem Noção. Até agora não aceitei o final que ele teve. Foi digno e tal, no contexto geral, mas o Lukas não merecia aquilo!
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Quem eu odiei?
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O Xerife, pai da Maggie. Em nenhum momento ele me enganou, e só de ler que ele se aproximava, eu sabia que era encrenca na certa.
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A Capa
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Quanto a imagem que estampa a cobertura de ''Louras Zumbis'', vou usar o que a minha colega Lorena disse ao me ver lendo o livro para exemplificar o que sinto em relação à ela: ''Nossa, que capa linda... Mas esta menina na capa dá medo! Parece uma 'boneca assaisna'! Rsrsr''. Sem mais. Cinco ''Cidades de Maplecrets Infestadas de Zumbis'' para Des Sas Christian e sua arte, e para Galera Record que adaptaram por aqui.
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Minha Playlist
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Música: Thriller - Artista: Michael Jackson
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Música dos anos 80 + ''Filme Trash'' legal de se ver + Zumbis = Thriller, de Michael Jackson. Não existe outra resposta para esta equação e, se existir, COM CERTEZA a resposta não é tão legal quanto esta!
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TÍTULO: Louras Zumbis
TÍTULO ORIGINAL: Zombie Blondes
AUTOR(A): Brian James
EDITORA: Galera Record
NOTA: 8,0

sábado, 15 de janeiro de 2011

News: ''Crescendo'' no Brasil em Fevereiro!

Por esta eu não esperava...
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Sem sombra de dúvidas, uma das sequências YA's mais esperadas do mundo da blogosfera literária é ''Crescendo'', o segundo volume da Trilogia ''Hush, Hush'' da Becca Fitzpatrick. O livro foi lançado nos EUA em outubro passado, e todos acreditavam que chegaria em terras tupiniquins no final do 1° semestre - assim como o seu antecessor, o fenômeno ''Sussurro''.
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Só que, contrariando todas as expectativas, a editora Intrínseca anunciou nesta sexta-feira, via Twitter, que ''Crescendo'' será lançado aqui no Brasil no mês que vem, dia 11 de Fevereiro - quase com 4 meses de antecedência. Isto não é o máximo?!
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Vejam a sinopse brasileira para o livro...
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Sinopse:
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A vida de Nora Grey ainda está longe de ser perfeita. Sofrer uma tentativa de assassinato não foi a melhor das experiências, mas, pelo menos, Nora ganhou um anjo da guarda: Patch, que de angelical não tem absolutamente nada. Ele é lindo, irresistível, misterioso… e está com ela. O problema é que ele sido cada vez mais evasivo, e, o pior: parece muito interessado na grande inimiga de Nora, Marcie Millar.
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Não fosse isso, Nora jamais teria notado Scott Parnell, velho amigo da família que acaba de voltar para a cidade. Ainda que Scott a deixe furiosa na maior parte do tempo, é impossível não se sentir atraída. Lá no fundo, porém, ela tem certeza de que ele guarda um segredo.
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Atormentada por repetidas visões do pai, inexplicavelmente assassinado anos antes, Nora começa se perguntar se haveria alguma conexão entre a morte dele e o fato de pertencerem a uma linhagem de nefilins. Ela quer descobrir o que realmente aconteceu, mas isso é muito arriscado. Algumas verdades ficam melhor mortas e enterradas — do contrário, podem destruir tudo em que você acredita.
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O que eu tenho à falar sobre este texto? Bom... ele está fantástico! Achei ele Mil Vezes³ mais interessante e elaborado do que a sinopse americana. Isto sem falar que a diagramação da capa feita pela Intrínseca também ficou melhor do que a original (Dá para acreditar nisto?!). 
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Agora, tudo o que me resta é contar os dias no calendário para o lançamento da continuação desta saga eletrizante - e para que ''Crescendo'' finalmente se junte à ''Sussurro'' na minha estante! *-*

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Especial: Conheça a ''Minha Estante''

Momentos de tédio são ótimos para se ter uma idéia. Foi assim que, no meio da semana - quando não tinha nada para fazer - resolvi arrumar a minha estante e depois filmá-la. Das imagens, surgiram o primeiríssimo ''especial'' aqui para o blog ''Na Minha Estante''. No vídeo, eu mostro quais são os livros que ocupam as minhas prateleiras abarrotadas, e conto algumas curiosidades a respeito deles. E aí, querem conferir? Então é só clicar no player abaixo... E não deixem de comentar!
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ps1: Desculpem a burrice do blogueiro... ''Melancia'' é da Marian Keys, não da Meg Cabot. Eu não sei o que se passava na minha cabeça quando disse isto!
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ps2: ''Mundos Secretos'' não participou do vídeo por que o bendito chegou aqui em meia hora depois de eu ter feito a gravação da estante.
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Livros que foram doados esta semana:
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- O Símbolo Perdido, Dan Brown
- Opúsculo, The Haverd Lampoon
- A Bússola de Ouro, Philip Pullman
- A Sociedade do Anel, JRR Tolkien
- Vampiros em Dallas, Charlaine Harris
- Princesa de Rosa-Chocking, Meg Cabot
- Princesa em Treinamento, Meg Cabot
- Gossip Girl: As Delícias da Fofoca, Cecily Von Ziegesar
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Música-Tema do Especial:
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Música: Nine In The Afternoon (Faixa 2)
Artista: Panic At The Disco
Álbum: Pretty, Odd
Ano: 2008

Resenha: Entre o Céu e o Inferno

''Na Minha Estante'' adverte: A resenha a seguir pode conter Spoilers ocasionais da trama abordada... Não que vá interferir em alguma coisa, mas é só para não falarem que eu não avisei!

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Sinopse:
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Três anjos são enviados à Terra com planos de se misturarem aos humanos para assegurar a paz e trazer a bondade : Gabriel, o Herói de Deus, um antigo guerreiro que se disfarça de professor de música; Ivy, serafim abençoada com poderes de cura; e Bethany, a mais nova e inexperiente do grupo, enviada como uma jovem estudante para aprender sobre a humanidade. Após Bethany se encantar com a vida humana, ela começa a viver todas as experiências de uma adolescente normal, até se apaixonar por um rapaz e colocar toda a missão em risco. As forças do mal se aproveitarão dessa situação para pôr seus planos malignos em prática. Um romance de tirar o fôlego, que responderá a pergunta : será que o amor é forte o suficiente para vencer as forças do mal ?
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O que eu achei?
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Já faz um tempinho desde que terminei de ler ''Halo'', mas até agora fiquei me perguntando o que falar sobre ele... Acho que foi assim que comecei a resenha de ''Cidade dos Ossos'' (eu tenho que PARAR de ficar me lembrando deste troço, coisa chata!), mas esta é diferente. Até por que, eu gostei do livro. Achei a escrita da Alexandra Adornetto belíssima, ainda considerando a pouca idade da autora... Só que ele teve os seus altos e baixos.
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A começar pela Bethany. A protagonista é uma jovem anjo, que vem para Terra para cumprir uma Missão Celestial. Até aí tudo bem. Haviam algumas contradições na narrativa dela e tal, mas nada que comprometesse a história. Só que aconteceu algo que se tornou um problema: Beth ficou humana demais. Sei que era a intenção da autora e tal, mas a questão é que - depois que ela conhece o seu consorte humano, o galã-escolar Xavier Woods - a garota começa a se transformar em uma versão angelical da Bella Swan. Ela depende do namorado para viver, respirar, comer, dormir, ir no banheiro... Tudo! O que no começo parece até bonitinho, no meio já se torna irritante.
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Confesso que até gostei de algumas cenas dos dois juntos, houve momentos em que eles agiram da forma que tinham que agir (ouviram Sr. e Sra. Cullen), mas o resto poderia muito bem ter sido retirado da versão final do livro que continuava a mesma coisa. E foi isto o que considerei ruim no livro.
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O legal em Halo é que os seus seres, tanto os Celestias quanto os infernais, são DE VERDADE. Toda a mitologia que a Alexandra pesquisou e adaptou para o romance ganha vida ao decorrer das páginas, e quando chegava estes momentos, eu até me esquecia que estava irritado com o ''mimimi'' da Beth. Este foi o primeiro livro de anjos YA que li e que Deus não é apenas citado, mas como também lembrado... E não fica parecendo em nada com uma aula de religião. Ele é tão naturalmente introduzido à narrativa que, quem não segue uma crença monoteísta, não se sentirá desconfortável com a leitura.
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Outro ponto positivo do livro é que, quanto mais avançamos nele, mais as coisas vão se tronando sombria. Bethany e seus irmãos Celestiais, Gabriel e Ivy, estão na pequena Venus Cove para uma Missão... Só que eu não esperava que ela se personificasse na forma de um adolescente chamado Jake Thorn. Desde que ele entra em cena, o leitor sente o sinal de alerta piscar no nível máximo - sem falar, que sempre que o garoto aparece, coisas ruins acontecem: Acidentes de carro, incêndios inesplicáveis, mudanças repentinas de personalidade... Suicídios.
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Só que esta má influência não para por aí. Jake está de olho na Beth... e a quer ao seu lado no lago de fogo e enchofre. E é este pequeno detalhe que fez o livro ficar tão fantástico - e me fez esperar descontrolávelmente por sua continuação com um nome ''nem um pouco'' sugestivo, Hell.
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O Ponto Alto
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Todo o desfecho do livro, desde o ''ritual'' de possessão no cemitério, passando pela tortura da Bethany até chegar à luta entre o Gabriel e o Jake. Na cena em que o Arcanjo vai salvar a Beth das garras do demônio-teen em sua plena forma, eu simplesmente dei pulinhos na minha cama. Sem brincadeira! Foram capítulos que me fizeram ficar grudados no livro, e que abrem uma gama de expectativas do que podemos esperar em ''Hell'' - o segundo volume da trilogia. Só por estas páginas eu já recomendaria a leitura do livro.
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Momento Desnecessário
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Logo depois de uma briga que tiveram, que causou uma pequena separação, Beth e Xavier reatam. A cena é até bonitinha e tal, os dois falam que um não pode viver sem o outro - o que ficou BEM claro em todas as outras páginas anteriores - e então, como forma de reconciliação, os dois decidem dar mais um passo no relacionameto. Bethany tira a roupa, Xavier a segue, o casal se deita junto na cama da garota e... e... NADA. Eles não fazem nada! Ficam apenas abraçados e TOTALMENTE NUS. P*rra, se é para transgredir as regras, que façam direito! Se eles ficassem com ou sem roupa, não mudaria nada! Continuariam SÓ abraçados. Até li os parágrafos umas quatro vezes só para ver se estava engando... Mas não estava. É sério, esta cena me broxou Legal - literalmente!
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Quem me conquistou?
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Durante toda a leitura, fica bem claro que Bethany e Xavier são os protagonistas de ''Halo''. Mas sempre que os ''irmãos'' da garota - Gabriel e Ivy - e a melhor amiga dela - Molly - apareciam, todas as minhas atenções se voltavam para eles.
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Bom, primeiro por que... er, o cara é um ARCANJO - do tipo que com um olhar destrói os inimigos, um Guerreiro com quem não gostaríamos de mexer. Já a Ivy (Oh, Ivy...) é uma Querubim - ou seria Serafim, não me lembro - do tipo de ''parar quarteirões'' e fazer qualquer mortal ter pensamentos pecaminosos (Heresia, EU SEI!). Diferentes da Beth, os dois são Anjos de verdade, com A maiúsculo.
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Quanto a Molly... Bom, o que a Bethany tem de ''Bella Wannabe'', ela tem de ''Porraloca''. Uma combinação quase que impossível! Sem falar na queda - nem um pouco correspondida, devo dizer - que ela tem pelo Gabriel (e por seus comentários inapropriados para uma melhor amiga de um ser Celestial) Rsrsrs.
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Quem eu odiei?
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Jake Thorn. Não tem jeito! Sei que muitos que já leram o livro vão falar: ''Mas é ele que dá graça para a trama!''. Mas é aí que tá - o cara dá ''graça'' até DEMAIS. Aprontando tudo e todas... Sem falar que ele é um demônio no corpo adolescente, sem o uso de ''aspas''. É sério, neste ponto eu sou ultra conservador: Não tem como me simpatizar com o ''lado negro da força''.
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A Capa
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Já pela capa, você consegue visualizar todo o clima do livro... A ilustração gráfica que estampa a cobertura de Halo é TÃO perfeita, que a Beth e o Xavier da minha imaginação tem exatamente as mesmas características físicas das figuras criadas em CG. É por isso que dou ''Cinco Phantom's Abanando o Rabo'' para a equipe de criação.
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Minha Playlist
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Música: Halo - Artista: Beyoncé
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Não tem como escapar da canção... Além de nos lembrarmos dela pelo próprio título do livro, a própria Alexandra Ardonetto colocou uma estrofe da música como citação do livro. Agora, toda vez que escuto ''Halo'', eu me lembro da Beth e do Xavier (e não sei se isto é bom ou ruim).
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TÍTULO: Halo - Um Amor Que Ultrapassa As Barreiras Do Céu e do Inferno
TÍTULO ORIGINAL: Halo
AUTOR(A): Alexandra Ardonetto
EDITORA: Agir
NOTA: 8,5

domingo, 9 de janeiro de 2011

Coluna: Julgando Livros Pela Capa #1

Eu sei, eu sei... Tinha prometido esta coluna desde o ano passado - quando o ''Na Minha Estante'' finalmente saiu do hiato de meses e voltou à suas atividades normais. Mas acreditem, pesquisar capas internacionais de um mesmo título pela web é uma das coisas MAIS difíceis que já fiz para este blog.
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Mas como, para mim, promessa É dívida, aqui está o primeiríssimo ''Julgando Livros Pela Capa''. Tá certo, o nome original seria ''Volta ao Mundo Através dos Livros'', mas o título era MUITO grande... então, como o nome das outras colunas fixas são bem curtinhos, resolvi mudar o título deste aqui.
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O que importa é que o objetivo continua o mesmo (avaliarmos as capas de uma obra querida, não importa de qual país for), e o post vai surgir por aqui sempre que der - o que espero que seja em um curto espaço de tempo, entre um e outro.
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Para este nosso ''Julgando Livros Pela Capa'' de estréia, eu escolhi nada mais, nada menos do que a capa de... CALAFRIO! Espero que gostem e comentem o que acharam.
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1º Capa: EUA.
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Eu simplesmente AMEI esta ilustração. Ela é tão simples e artística, tão a cara da Maggie Stiefveater e seus personagens que... Não tem como não gostar dela! Foi esta capa que me fez procurar sobre o que o livro tratava, e foi com esta capa que eu li ''Shiver'' (o título original de ''Calafrio'') pela a 1ª vez. A versão em Hardcover do livro conta com um ''brilho'' fosco-metalizado na ilustração, e isto é que dá um certo charme à mais para ela.
Simplesmente P-E-R-F-E-I-T-A! *-*
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2ª Capa: BRASIL.
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Quem leu a resenha que fiz para Calafrio aqui no blog sabe que, no início, eu tive um pouco de birra com esta imagem. Eu gostava TANTO da ilustração americana que me recusava a gostar da nossa. Bom, sem dúvida alguma, uma infantilidade da minha parte. Mas quando o livro chegou aqui em casa e eu finalmente vi a arte AO VIVO, eu não tive outra escolha além de ter que mudar a minha opinião... A foto era belíssima - tão serena e tranquíla, e que conseguia expressar o verdadeiro espíríto do livro de uma forma muito melhor do a original. Um detalhe desta capa que eu gosto é que de um lado a floresta é azul e gélida como o inverno, do outro, é laranja e quente como o verão.
A única coisa que eu não entendi foi o significado das bolinhas que saem do pingo de ''Calafrio'' - mas este é um detalhe que dá para relevar.
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3ª Capa: REINO UNIDO.
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A capa da terra da Rainha nada mais é do que uma versão ''dark'' da americana. Ao invés dos tons frios utilizados pela Scholastic USA, temos o ''mais do mesmo'' do vermelho-preto-branco consagrado pela Saga Crepúsculo. Só que é aí que entra o problema... ''Calafrio'' pode ser tudo, menos dark. Sei que a intenção foi boa e tal, mas isto meio que matou a arte em si. Para mim, capa e história precisam caminhar de mãos dadas, e isto não aconteceu com ''Shiver'' no Reino Unido.
Uma pena!
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4ª Capa: FRANÇA
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Eu não sou muito fã dos trabalhos realizados pelos capistas franceses, mas com ''Frisson'' os caras simplesmente me surpreenderam (não posso dizer ''se superaram'', já que não achei os trabalhos anteriores da galera de lá alguma coisa digna de nota). Eles utilizam o já batido preto-branco, mas (diferente da versão inglesa) conseguiram trazer uma identidade única, que se alia de uma forma mágica  à história do livro.
Tanto a fonte utilizada no título quanto a foto em destaque dos flocos de neves me deixaram caidinho, e me fez eleger a versão francesa como a ''Melhor Capa de Calafrio de Todo o Mundo''!
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5ª Capa: ITÁLIA
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Para falar a verdade, até agora eu não sei muito bem o que falar sobre a capa italiana de ''Shiver''. A idéia até que é legal - um coração de giz desenhado no concreto, marcado pelas marcas de uma ''patada'' de lobo - porém, contextualizada, a imagem acabou ficando... simples demais, para não falar outra coisa. Eu não diria que a capa é feia (tá, talvez eu ache a arte ''um pouco'' feia!), mas ela é - sem sombra de dúvidas - MUITO ''Sem Graça''.
E Calafrio pode ser doce e romântico e idealizado ao extremo, mas nem por isto ele é uma história ''Sem Graça''.
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6ª Capa: BULGÁRIA
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Se a capa italiana é ''Sem Graça'', a imagem bulgara de ''Calafrio'' não pode ser classificado de outra forma além de MUITO SEM NOÇÃO! É sério, eu odiei esta capa desde o 1° minuto em que descobri que ela existia... Grace gótica? Não mesmo. E estes olhgos de lobos flutuando no alto floretsa? São de dar medo! Esta capa serviria muito mais para um livro de terror do que para um Romance Sobrenatural para Jovens Adultos. Sem falar que, se vocês não perceberam, a foto da menina sentada no meio da neve é a mesma utilizada na versão brasileira de ''Casa Glass'', da série ''Os Vampiros de Morganville''...
Ultramente FREAK!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Lista: As Melhores Capas da Minha Estante

''Nunca Julgue um Livro Pela Capa!''... Todo mundo conhece este ditado, mas falando francamente, um bom designer gráfico estampando a cobertura de uma obra - qualquer seja - faz toda a diferença. Foi pensando nisto que (enquanto eu arrumava os meus livros ontem à noite) resolvi criar uma lista com as cinco melhores capas presentes na ''Minha Estante'' - a real, não o blog! (Por que eu sempre tenho que fazer este trocadilho #FAIL?!).
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5º Lugar: Amanhecer, de Stephenie Meyer
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Vou dizer uma coisa pela qual não me orgulho nem um pouco... Mas eu só comprei ''Crepúsculo'' - à dois anos e meio atrás - depois que eu vi a capa do então ''Breaking Dawn'' em uma matéria falando sobre o lançamento do livro lá fora. Antes disto, eu não era muito chegado à romances, mas quando eu vi o tabuleiro de xadrez criado em vermelho e branco, eu simplesmente pirei. Foi paixão à 1ª vista! Passei uma semana pesquisando sobre a série até me decidir à comprar o 1° volume. Tudo bem, também acho as outras capas lindíssimas, mas ''Amanhecer'' é simplesmente imbatível.
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4° Lugar:  Os 13 Porquês, de Jay Asher
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Uma das capas mais lindas e simples que já vi na minha vida. Na verdade, acho que a capa brasileira dá de 10 à zero, humilha e ainda samba por cima da cobertura americana. Me lembro que, no dia em que eu comprei o livro, passei todo o caminho da livraria até a minha casa admirando a arte gráfica de ''Os 13 Porquês''... Acho que não tem nem o que falar mais. A imagem, ao mesmo tempo que diz tudo sobre a história, não fala nada! Só tenho que agradecer ao pessoal da editora Àtica por terem trago este livro para o Brasil e feito um trabalho extraordinário com ele.
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3° Lugar: Cabeça de Vento, de Meg Cabot
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Eu adoro os livros da Mega Cabot (*-*), mas confesso que não acho as capas deles a Oitava Maravilha do Mundo... Graças à Deus, contrariando o costume, chegou ''Cabeça de Vento'' (da série ''Airhead'') e quebrou este paradigma. Com uma arte perfeita, ele me conquistou MUITO antes de pensar em chegar por aqui. Valeu Galera, por - além de manterem a capa com a Nikki - também terem deixado a Emmerson no verso.
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2° Lugar: Sussurro, de Becca Fitzpatrick
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Este sim é um romance YA cuja capa é digna de nota. Idealizada pelo fotógrafo James Porto, a ilustração de ''Sussurro - Hush, Hush'' com o anjo caindo do céu  me incitou a ler o livro antes mesmo dele ser lançado nos EUA (sem eu ter lido um parágrafo sequer da trama). E não é só a imagem que chama a atenção. A textura da capa - tanto a versão americana quanto a brasileira - são de um material incrível, e que faz toda a diferença.
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1° Lugar: Harry Potter e o Cálice de Fogo, de J. K. Rowling
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Eu tenho uma verdadeira PAIXÃO pelas ilustrações da Mary Grand'Pré. Meu sonho, quando era mais novo, era que ela ilustrasse um livro meu quando eu escrevesse um. Voltando ao assunto, de todas as capas criadas por ela para a série Harry Potter, sem sombra de dúvidas, a de ''Cálice de Fogo'' é a minha preferida. Repleta de detalhes da história - como o labirinto, a carruagem de Beauxbatom, os olhos de Voldemort, o rabo do ''Rabo-Cóneo Húngaro''... - não tem como não se encantar e encher os olhos com ela.

Coluna: Meu Carrinho #4

Janeiro finalmente começou, e com ele entra no ar mais uma edição do ''Meu Carrinho''. Neste vídeo, eu comento um pouco sobre as minhas compras literárias, e o que achei de cada uma delas. Esse é um post inspirado no meme ''Minha Caixa de Correio'', do blog literário ''The Story Siren''.
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Não reparem na minha cara (de bêbado) e no meu cabelo (ao estilo ''ninho de mafuá'')... O vídeo foi gravado às 06 horas da manhã de quarta feira - o único horário, durante toda esta semana, em que a minha casa ficou silenciosa (apesar do cachorro do vizinho ter latido sem parar!).
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Clique abaixo para ver:
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Livros citados no vídeo:
- Os Magos
- Desastre
- Beautiful Dead: Livro Um, Jonas
- Academia de Vampiros: Tocada Pelas Sombras
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Música-Tema desta Edição:
Artista: 3Oh!3 feat. Kesha
Música: My First Kiss
Álbum: Streets of Gold
Ano: 2010

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Resenha: Alucinógeno em Hardcover

''Na Minha Estante'' adverte: A resenha a seguir pode conter Spoilers ocasionais da trama abordada... Não que vá interferir em alguma coisa, mas é só para não falarem que eu não avisei!
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Sinopse:
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Obras-primas de Lewis Carroll, ''Alice No País das Maravilhas'' e ''Através do Espelho'' há mais de um século encantam crianças e adultos. Instigante, divertida, inusitada e profunda, a saga de ''Alice'' é inesgotavelmente interpretada, parodiada, filmada, citada... e, claro, lida.
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O que eu achei?
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Antes de qualquer coisa, eu tenho que falar para vocês que, durante muito tempo, eu deixei ''Alice: Volume Único'' esquecido em minha estante (a verdadeira, não o blog). Confesso que, quando o comprei, agi de uma forma totalmente consumista e compulsiva... Afinal, o livro tinha uma arte gráfica lindíssima e, ainda por cima, estava praticamente de graça - uns 12 reias, se não me engano. Só que, alheio a todas estas vantagens, havia um pequeno porém: Eu não tinha a mínima vontade de ler o volume.
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Olhando agora em um retrospecto, vejo que esta foi a melhor decisão que eu poderia ter tomado. Até por que, se eu tivesse criado um pouco de ''coragem'' e lido as aventuras de Alice já naquela época, com certeza eu não teria apreciado (muito menos ''aprovado'') a escrita única e enlouquecida de Lewis Carroll.
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Pois, como o próprio título desta resenha indica, ''Alice: Volume Único'' é um entorpecente de alta periculosidade... E, para você conseguir entrar ''no barato'' proporcionado pela leitura, é preciso que esteja em uma vibe literária despida de qualquer parâmetro ou pré-julgamento.
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Graças à Deus, depois da minha decepção insuperável com ''Cidade dos Ossos'' (não, eu não me esqueci), eu meio que me forcei à entrar nesta vibe. Afinal, se eu não tivesse encontrado este estado de espírito, com certeza eu não entederia toda a visão que Lewis Carroll criou para as histórias - e, sem sombra de dúvidas, eu teria achado tanto ''Aventuras de Alice no País das Maravilhas'' quanto ''Através do Espelho e o que Alice encontrou por Lá'' duas grandes bombas de bosta, repleta de cenas malucas e diálogos sem-sentido.
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Mas é aí que está a questão...
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Para quem não sabe (ou ainda não leu), as duas explotações da menina Alice pelas veredas de Além-Mundo são, na verdade, sonhos de tardes modorrentas de verão. E, falando francamente, desde quando ALGUM sonho faz sentido?
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Foi por este motivo que a narrativa de Lewis Carroll me conquistou tanto. Pois, da forma mais despretenciosa (e insana) possível, ele criou uma história indiscutívelmente genial, com personagens enlouquecidamente carismáticos, vivendo em plena harmonia em um universo de fantasia que não tem a mínima vergonha de vestir a camisa do ''Bizarro''.
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PS: A título de curiosidade... Tanto o desenho quanto o filme ''Alice no País das Maravilhas'' contam com passagens/personagens do 1° livro misturados com os do 2°. Um exemplo? O Chapeleiro Maluco e a Lebre de Março aparecem em ''País das Maravilhas''; Já as flores falantes e os gêmeos Tweedledee e Tweedledum são de ''Através do Espelho''.
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O Ponto Alto
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O Jantar oferecido pelas Rainhas Branca & Vermelha, no final de ''Através do Espelho''. Segundo a etiqueta distorcida das duas, se você era apresentado para uma comida - não importa qual seja - durante um banquete, não seria nada educado comê-la depois disto. Então, nem preciso dizer que elas apresentarm Alice para todos os pratos oferecidos, não? Rsrsrs.
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Momento Desnecessário
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Como nem tudo é perfeito... Já dizia o ditado: Um é Pouco, Dois é Bom, mas Três é Demais! Bom, se ainda não entendeu, eu estou falando das cenas de ''Estica e Puxa'' que a Alice passa durante as aventuras no ''País das Maravilhas. As primeiras vezes em que ela diminuia e aumentava de tamanho foram até divertídissimas de se ler. Mas quando chegamos em mais da metade do livro, e isto continua a acontecer, a passagem começa a se tornar chata e massante. Um erro de cálculos, sem dúvidas... Mas nada do que um pedaço do lado certo do cogumelo não resolva.
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Quem me conquistou?
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Sei que vai ser uma resposta HIPER clichê e tal, mas quem me fazia virar página atrás de página durante a leitura com certeza foi a Alice. Com apenas sete anos e meio, e um senso de responsabilidade maior do que muita gente grande que eu conheço, toda vez que ela se sentia frustrada, assustada ou simplesmente encantada com alguma personagem amalucada de suas aventuras, eu sentia o mesmo. Adorava os momentos em que ela refletia sozinha com os seus botões, e - depois de terminar de ler o último parágrafo do volume único - eu fiquei me perguntando se colocaria ou não o nome de ''Alice'' em uma filha minha.
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Quem eu odiei?
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Não tem para ninguém... A Rainha de Copas é imbatível! Tudo bem que parte deste meu desgosto vem da vilã do desenho da Disney (já que no livro ela NEM é uma vilã), mas não teve como. A Rainha de Copas pode não ser má, mas ela é mimada, birrenta e mal-humorada... Além de ser completamente biruta - o que torna todos os outros fatores MIL VEZES³ piores.
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A Capa
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Este, sem dúvida alguma, é um dos volumes mais belos que ocupam a minha estante. Além da capa ser um ''hardcover'', ela ostenta com brilhantismo o belíssimo trabalho original de John Tenniel. Cada detalhe, desde o interior até a formatação e cores utilizadas na cobertura, transbordam todo o cuidado que a equipe da editora Zahar teve com o volume. Por isso acho que dar ''Dez chás da Tarde'' + ''Cinco Julgamentos no Reino de Copas'' + ''Vinte Canções do Cavaleiro Branco'' + ''Quinze Jantares Organizados pelas Rainhas Branca e Vermelha'' ainda é pouco perto do trabalho desta galera.
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Minha Playlist
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Música: Nine In The Afternoon - Artista: Panic! At The Disco
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Nem precisa de muita explicação... Afinal, existe música mais ''Wonderland'' do que ''Nine in The Afternoon''?!
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TÍTULO: Alice - Aventuras de Alice no País das Maravilhas & Através do Espelho e o que Alice Encontrou Por Lá
TÍTULO ORIGINAL: Alice - Alice's Adventures in Wonderland & Through the Looking-Glass and What Alice Found There
AUTOR(A): Lewis Carroll
EDITORA: Zahar
NOTA: 10,0

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Coluna: Eu Quero! #1

Finalmente chegou 2011, e muitas novidades prometem ''estremecer'' aqui o ''Na Minha Estante''. Para começar, teremos o nosso 1° ''Eu quero!'' - uma coluna semanal que irá apresentar os livros que estão na minha Lista de Desejos, e que provavelmente vocês irão ver MUITO em breve por aqui.
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Preparados? Então vamos aos primeiros escolhidos:
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Sangue de Lobo - Helena Gomes & Rosana Rios
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Em 'Sangue de Lobo', um antigo original de um livro que conta uma história de mistério e morte jaz esquecido num pequeno museu em um restaurante no sul de Minas Gerais. Duas jovens, Ana Cristina e Cristiana, em viagem com a família de Ana, encontram-no e leem a história. Elas ficam assustadas, pois o enredo do livro retrata exatamente o jogo de RPG que elas criaram com amigos em São Paulo. E o mais curioso - a história se passa na cidade onde vão passar as férias. Foi lá que ocorreram crimes em série no início do século XX. E, no mesmo local, 100 anos depois, volta a acontecer uma sequência sinistra de mortes - oito macabras bonecas de porcelana parecem corresponder às vítimas de um insano assassino serial. As histórias do presente e do passado se misturam a partir do lobisomem Hector, um jovem inglês do passado que luta contra a maldição da Lua Cheia.
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O que eu espero?
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Vi ''Sangue de Lobo'' pela primeira vez em um blog e me apaixonei de cara. Tudo, desde a sinopse até a capa me conquistaram por completo. Eu já li um romance da Helana Gomes (o ''Lobo Alpha'', publicado pela editora Rocco) e a narrativa dela me prendeu do iníco ao fim. Espero que o mesmo aconteça com ''Sangue de Lobo'' - que só à título de curiosidade, tem mais de 500 páginas! *-*
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Página do livro no Skoob.
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Os Magos - Lev Grossman
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Quentin Coldwater é um gênio precoce às vésperas de entrar na faculdade. Como a maioria das pessoas, Quentin acreditava que a magia não era algo real. Acreditava. Tudo muda quando ele é surpreendentemente admitido em uma universidade - muito antiga, muito secreta, muito exclusiva - de estudos mágicos, ao norte de Nova York. Após se esgueirar por um terreno baldio do Brooklyn na tarde de inverno em que deveria ter feito sua entrevista para entrar em Princeton, Quentin se vê, em pleno verão, no idílico campus da misteriosa Brakebills. Ali - não antes de um difícil e cansativo exame de admissão - ele dá início a uma extensa e rigorosa iniciação ao universo acadêmico da feitiçaria moderna; ao mesmo tempo, descobre também os princípios boêmios da vida universitária - amizades, amores, sexo e álcool.
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O que eu espero?
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Harry Potter vai para a Faculdade!... É sério, foi isto o que eu pensei ao ler a sinopse de ''Os Magos''. O livro parece ter todo aquele clima de magia além dos limites criado pela genial Tia Rowling, sem falar na adição de duas palavrinhas que não existiam no vocabulário de nosso bruxo n°1: SEXO E ÀLCOOL. (\o/ )
Não pensem que eu sou da ''pavirada'' - muito pelo contrário - mas se o Lev Grossman não aumentasse a ''classificação'' de sua história, provavelmente eu nem passaria perto dela, com medo de encontrar mais um ''Harry Potter Wannabe''. O que, eu espero, não é.
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ps: Apesar de ter gostado da capa brasileira, prefiro a americana. Sei lá, ela passa mais um clima de magia e mistério do que a nossa.
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Página do livro no Skoob.

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