sábado, 28 de fevereiro de 2015

Resenha: Proibido

.
''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
.
Sinopse:
.
Ela é doce, sensível e extremamente sofrida: tem dezesseis anos, mas a maturidade de uma mulher marcada pelas provações e privações da pobreza, o pulso forte e a têmpera de quem cria os irmãos menores como filhos há anos, e só uma pessoa conhece a mágoa e a abnegação que se escondem por trás de seus tristes olhos azuis.
.
Ele é brilhante, generoso e altamente responsável: tem dezessete anos, mas a fibra e o senso de dever de um pai de família, lutando contra tudo e contra todos para mantê-la unida, e só uma pessoa conhece a grandeza e a força de caráter que se escondem por trás daqueles intensos olhos verdes.
.
Eles são irmão e irmã.
.
Mas será que o mundo receberá de braços abertos aqueles que ousaram violar um de seus mais arraigados tabus? E você, receberia?
.
Com extrema sutileza psicológica e sensibilidade poética, cenas de inesquecível beleza visual e diálogos de porte dramatúrgico, Suzuma tece uma tapeçaria visceralmente humana, fazendo pouco a pouco aflorar dos fios simples do quotidiano um assombroso mito eterno em toda a sua riqueza, mistério e profundidade.
.
O que eu achei?
.
Ok, eu já tentei escrever esta resenha umas duas vezes, e não consegui passar do primeiro parágrafo. Mas o que eu posso dizer sobre "Proibido"? Neste exato momento, eu não sei. Terminei o livro ontem - literalmente em lágrimas, no meio de uma viagem de ônibus (só para se ter uma ideia) - e sei lá... Ainda não me sinto preparado para conversar sobre ele. Configurar o que eu encontrei nas páginas como "Uma Montanha Russa Emocional" não traduziria nem um por cento do que este romance é. Por qual razão? Talvez por que eu já imaginava que - com sua sinopse polêmica - a história iria me machucar, muito antes de começar a ler. Mas nada no mundo poderia me preparar para a verdadeira tempestade de tristeza e miséria e sofrimento que Tabitha Suzuma preparou em seu romance. A leitura me deixou com dor física, pois a tensão pelos personagens, suas vidas e o envolvimento de ambos mexia internamente comigo. Mesmo lendo rápido, eu ficava longos períodos sem chegar perto dele, pois sabia que cada capítulo iria conseguir me machucar mais do que o anterior. E foi exatamente assim, do início ao fim.
.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Resenha: Transcendence

.
''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
.
Sinopse:
.
Dizem que as mulheres e os homens são de dois planetas diferentes quando se trata de comunicação, mas como eles podem superar os obstáculos de tempos pré-históricos, quando um deles simplesmente não têm a capacidade de compreender a linguagem? Ehd é um homem das cavernas vivendo por conta própria em um deserto áspero. Ele é forte e inteligente, mas completamente sozinho. Quando ele encontra uma bela jovem em sua armadilha, é óbvio para ele que ela é para ser sua companheira. Ele não sabe de onde ela veio; ela está vestindo alguma roupa muito estranha e ela faz um monte de barulhos com a boca, que lhe dão uma dor de cabeça. Ainda assim, ele está determinado a cumprir o seu propósito na vida – sustentá-la, protegê-la e colocar um bebê dentro dela.
.
Elizabeth não sabe onde ela está ou exatamente como ela chegou lá. Ela está confusa e angustiada pela sua situação e há um homem das cavernas puxando-a de volta à caverna dele. Ela não está de toda interessada nos avanços primitivos de Ehd e ela simplesmente não consegue fazer com que ele ouça. Não importa o quanto ela tente, tentando fazer seu ponto de vista a este primitivo, mas bonito, homem em uma constante – e muitas vezes hilariante – luta.
.
Com apenas um ao outro para companhia, eles devem confiar um no outro para lutar contra os perigos da vida selvagem e se preparar para os meses de inverno. Enquanto eles lutam para coexistir, isso se torna uma história de amor que transcende a linguagem e tempo.
.
O que eu achei?
.
Falar sobre "Transcendence" vai ser uma tarefa complicada, pois - mesmo gostando muito de tudo nele - foi um livro bastante difícil de se classificar. Como eu disse no instagram, a melhor forma que eu poderia explicar toda a narrativa de Shay Savage é que é "Bizarramente adorável". Pois esta é uma característica que já podemos perceber pela sinopse - onde uma rapaz da pré-história sem tribo (que, segundo a autora, ele não é um Neandertal e sim um Homo Savage, sua própria variação para o Homem de Cro-Magnon - e sim, reparei no trocadilho com o sobrenome dela) acaba encontrando sem querer uma jovem muito estranha... Que na verdade é uma viajante do tempo, que acabou caindo naquela era completamente sem querer. Sim, por alto, tudo é muito nonsense. Mas como livro? Inesperadamente funciona.
.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

The Hater Book Tag: Original

.
Ok, ultimamente eu venho andando muito bonzinho... E isto é um problema, eu sei disto.
.
Vocês me conhecem, e sabem que sou um mimimi de primeira - então, quer dizer que nem eu mesmo estou me reconhecendo. Estou apaixonado? Não mesmo. Muito longe disto. Talvez seja pelo fato de que, nos últimos tempo, eu venho lido livros realmente bons. Sem falar que, vale lembrar, ainda estamos em Fevereiro e o meu ano literário de 2015 já conta com 3 novos Bookscrushes. O que é um número incrível, ainda mais se considerarmos que - no ano passado - meu primeiro favorito só veio aparecer em Março.
.
Mas, hey... Como eu disse, posso estar vendo passarinhos azuis, e verdes, e de todas as cores, mas ainda sou um "Hater Boy" (Sério mesmo, este é o meu apelido no Clube do Livro em que participo... E já que é a opinião geral, então abraço com força o meu lado negro -q).
.
.
Enfim, já que eu me joguei neste grande oceano de ódio e rancor (só que não), eu decidi marcar este ponto de virada do meu encontro com quem eu realmente sou através de um vídeo - é claro. Por isso, acabei criando a "The Hater Book Tag". Que, como o próprio nome diz, é um tag cuja finalidade é justamente colocar para fora tudo o que não nos agrada neste mundo tão lindo e mágico que é o nosso universo Literário.
.
Antes de tudo, eu fui pesquisar se realmente alguém já tinha parado para pensar em uma Tag dessas e... Yeap, só alguém tão deturpado como eu poderia sequer cogitar uma coisas dessas. Então, fui lá, criei as perguntas, gravei o vídeo, editei... E agora estou aqui, compartilhando com vocês e o mundo (menos), a minha criação... *insira aqui risadas malignas*
.

Rsenha: Tinta Perigosa [Wicked Lovely #2]

.
''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
.
Sinopse:
.
Sem o conhecimento dos mortais, uma luta pelo poder está se desenrolando em um mundo de sombras e perigo. Depois de séculos de estabilidade, o equilíbrio entre as Cortes das Fadas se alterou e Irial, o regente da Corte Sombria, está lutando para manter suas rebeldes e vulneráveis fadas juntas. Se ele falhar, o derramamento de sangue e a brutalidade não tardarão a aparecer. Desta vez, o foco muda de Aislinn para Leslie, uma de suas amigas mais íntimas. A jovem não sabe nada sobre as fadas – criaturas mágicas e voluntariosas, beirando a perversão -, mas ao se sentir atraída por uma linda tatuagem de olhos e asas, seu caminho cruza com o de Irial, o Rei Sombrio, o sedutor e ardiloso monarca da Corte Sombria.
.
Apesar de parecer uma adolescente normal, como tantas outras da decadente cidade de Huntsdale, nos Estados Unidos, Leslie leva uma vida dura: depois da morte da mãe, ela viu o pai decair a ponto de virar um alcoólatra, é obrigada a conviver com o irmão traficante de drogas e trabalha árduas horas como garçonete para poder pagar as contas da casa. A jovem estudante do colégio Bishop O’Connell carrega ainda um terrível segredo que fazem de Leslie uma candidata perfeita a Garota Sombria... uma posição que nenhuma menina deveria querer.
.
Mas a cada novo traço da tatuagem, gravada em sua pele com muito mais que tinta comum, Leslie se vê mais e mais atraída por Irial e pelas criaturas da Corte Sombria, seres agressivos e belicosos que se alimentam da negatividade dos humanos. Atordoada e encantada pelo turbilhão de novas emoções que a proximidade com as criaturas sombrias evoca, Leslie começa a se envolver com Niall, por natureza um integrante da Corte Sombria e atual conselheiro de Keenan, o Rei do Verão. Mas o amor do gancanagh por Leslie é real, e suas tentativas de libertá-la do domínio de Irial representam uma ameaça que o monarca não está disposto a tolerar. Presa entre dois mundos e entre dois amores, a jovem pouco a pouco vai descobrindo que o que está em jogo não é apenas o futuro desse triângulo amoroso, mas sua própria existência.
.
O que eu achei?
.
Sabe aquela máxima, "o problema não é você... sou eu"? Então, basicamente, este foi o meu sentimento com relação a "Tinta Perigosa" - o segundo volume da série "Wicked Lovely", da Melissa Marr. Este não foi o meu primeiro contato com a autora (muito pelo contrário, é o terceiro já!), eu já estava habituado ao universo criado para a série, e mesmo sendo uma continuação "companion book", vários personagens do primeiro livro retornam (e não só isto, tem participações constantes na história). Entretanto, enquanto eu li "Terrível Encanto" em basicamente um dia, este volume levou praticamente uma semana inteira para ser lido. Qual foi a razão para isto? Eu realmente não sei.
.
A questão é: "Tinta Perigosa" não me fisgou. Eu não me senti imerso na história (mesmo já estando habituado a ela), e até a narrativa me pareceu truncada em diversos momentos. Não sei se isto foi um problema de revisão, de tradução ou uma característica presente no texto original, mas a questão é que pelejei durante dias para que eu sentisse alguma coisa pela narrativa. O que realmente não aconteceu.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Resenha: Contos de Carnaval

.
''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
.
Sinopse:
.
Deixe o abadá de lado e caia na folia com o e-book de Contos de Carnaval . 
.
As fantasias, os amores, os desamores, os encontros e desencontros, as loucuras, a alegria... Os quatro dias de carnaval podem gerar muita inspiração. Pensando nisso, o Grupo Editorial Novo Conceito criou um livro exclusivo para o carnaval reunindo alguns de seus autores nacionais: Marina Carvalho, Tammy Luciano, Graciela Mayrink, Chico Anes, Germano Pereira, Felipe Colbert, Pedro de Camargo e Danilo Barbosa.

Cada autor escreveu o seu conto e utilizou de seu estilo de narrativa e experiências pessoais, tendo como inspiração o carnaval de sua região. Confira as histórias e os personagens inéditos dos seus autores nacionais favoritos em clima de carnaval.
.
O que eu achei?
.
Aproveitando o clima da festa do Momo, resolvi desencavar do meu Kindle um livro que tinha desde o ano passado, mas que ainda não tinha lido por não estar no clima para isto... Mas, hey, qual a melhor época para ser uma antologia de Carnaval com autores nacionais, se não o próprio Carnaval? Então, já que este meu período de comemoração se resume apenas a ler e ler e ler, resolvi fazer um breve "Diários de Leitura", com a minha opinião de cada narrativa - assim como fiz com "O Presente do Meu Grande Amor", da Stephenie Perkins.
.
Dia 16/02/2015 - 17:16 da tarde.
Conto 1: Te Conto no Carnaval, de Tammy Luciano
Nota: 2 Estrelas
Para abrir a antologia, temos o conto da Tammy Luciano. E se posso resumir ele em uma única palavra, ela seria: Boring! Nada acontece nele, além de um jornalista (bonitão, desejado pelas expectadoras) conhecendo uma atriz (gostosona, desejada pelos expectadores) durante uma transmissão ao vivo na Sapucaí. Não senti química no casal, o encontro deles é desinteressante, e... Sério, qual é a graça de duas pessoas perfeitas, com vidas perfeitas, se apaixonando? Isto é chato! 
.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Lista: 5 Séries Não Finalizadas

.
Hey, pessoal! Para alegrias de muitos (e tristeza de outros), finalmente chegou os quatro dias mais esperados do ano: o Carnaval! Como andam as coisas para vocês neste feriadão?! Já que não vou cair na folia mesmo, o meu Carnaval basicamente vai ser: livros, livros e mais livros. E muitas gordices. E, se sobrar um tempinho, algum filme também. Mas enfim... Vamos falar o que interessa, não é mesmo?
.
.
Apesar do clima de "Oba, oba", eu confesso que o vídeo de hoje é um tanto quanto... "Rebelde". Pois aqui estava eu, separando coisas para ler durante o reinado do Momo, quando eu me deparo não com uma (ou duas, ou três...) séries não finalizadas aqui no Brasil - mas sim, várias! Por isso, decidi fazer no vídeo deste mês, uma lista com um apanhado rápido de todas as sagas que começaram por aqui, mas que as editoras brasileiras simplesmente não concluíram.
.
Mas, é claro que existe um porém. Mesmo tendo sido eu a pessoa que pensou "Hum, vamos fazer um Top5 de séries que precisam ser publicadas", eu mesmo trapaceei na lista e coloquei mais de 5 livros nelas. Então, esta nosso vídeo vai ser mais um Top5 de situações catalogadas em categorias diferentes, do menos pior ao caso mais desesperador. Enfim, espero que gostem do vídeo - e não deixem de comentar!
.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Resenha: Something Like Normal

.
''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
.
Sinopse:
.
Quando Travis retorna para casa depois de uma longa temporada no Afeganistão servindo para a Marinha dos EUA, seus pais estão se separando, seu irmão roubou a sua namorada e seu carro, e ele é assombrado por pesadelos com a morte violenta de seu melhor amigo. Dilascerado e perdido, Travis corre para Harper, uma garota que ele teve uma relação complicada no ensino médio, e que a vida realmente começa a olhar para cima. 
.
E como ele e Harper parecem enchergar mais um do outro, ele começa a escolher o seu caminho através do campo minado de problemas familiares e estresse pós-traumático para a possibilidade de uma vida que poderia se assemelhar a algo normal novamente. Servido com todo o senso de humor de Travis , e o seu incrível senso de honra, "Something Like Normal" nos traz um herói irresistível e eminentemente adorável.
.
O que eu achei?
.
Sabe aquele livro que você pegou em um momento completamente errado, abandonou por nenhum motivo aparente, e quando retornou, a leitura flui de uma forma muito melhor? Então, este foi exatamente o meu caso com "Something Like Normal", de Trish Doller. A primeira vez que eu ouvi falar sobre este Novo Adulto foi em um vídeo antigo do Psychobooks. Depois, minha amiga Mah leu e adorou. Então, diante de comentários tão entusiastas (e de pessoas em que confio), é lógico que eu fui atrás da história. Só que, naquele final de ano de 2012, eu parecia não estar na mesma frequência da história. Apesar da narrativa gostosa e fluída, da trama sobre estresse pós-traumático ser bem construída, o protagonista do livro me irritava demais com suas escolhas idiotas. Então, quando fui fazer uma pausa na leitura... Acabei que não voltei a pegar nele nunca mais.
.
Então, como eu raramente abandono um livro, eu deixei o soldado Travis e todos os seus problemas em um período de hiatus por tempo indeterminado. E esta situação só foi mudar nesta semana, enquanto eu organizava os arquivos no meu Kindle e dei novamente de cara com ele, totalmente por acaso. Movido pela determinação, eu voltei para o início da história, e antes que eu desse por mim, estava devorando páginas atrás de páginas - só parando quando cheguei ao fim do romance. Uma coisa eu devo falar: A voz masculina da autora é completamente crível. Ela não exagera na "masculinidade" de seu protagonista e muito menos deixa transparecer qualquer tipo de traço feminino em sua fala.
.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Resenha: Superhero

.
''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
.
Sinopse:
.
Não é fácil para um jovem artista gay como Jordan Carson crescer em Jefferson, Wisconsin, onde todo e qualquer um no Ensino Médio parece unicamente se preocupar com os times esportivos. Mas Jordan teve sorte. Ele encontrou Owen Nelson na segunda série, e eles têm sido grandes amigos desde então. Owen é um cara grande, bonito, loiro e campeão de wrestler da sua escola. Ninguém mexe com Owen, ou com alguém próximo a ele, e acima da opinião popular, mantém Jordan como seu braço direito, mesmo depois de Jordan se assumir para a escola.
.
A amizade sobrevive, mas o pior inimigo do Jordam pode ser ele mesmo: o rapaz não consegue superar o fato de que é terrívelmente apaixonado por Owen, um caso que é completamente sem esperanças. Owen não vai deixar nada nem ninguém levar a sua amizade com Jordan embora, mas ele nunca contou com Jordan correndo para encontrar sua própria vida - longe dele. Então, Owen terá que enfrentar a natureza de seu relacionamento (e dele mesmo) se quiser impedir de verdade que Jordan vá embora e permaneça ao seu lado.
.
O que eu achei?
.
"Superhero" é o primeiro livro com a temática LGBT que eu leio em 2015, e depois do ter tido contato com histórias entre medianas e traumaticamente ruins no ano passado (ok, foram só duas, mas que se enquadram no ponto), eu confesso que esta foi uma agradável surpresa. Tipo, de verdade. Eu realmente não conhecia o volume, e acabei o encontrando completamente por acaso na Amazon (tudo por culpa da minha obsessão em ficar caçando capas Vergonha Alheia no site... Mas eu não acho esta capa feia; ela só estava linkada em uma das minhas descobertas). Geralmente, eu sempre fico com o pé atrás quando o livro é muito recomendado por lá, mas ao ler alguns comentários positivos e entusiastas, eu resolvi apostar.
.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Coluna: Diários de Leitua #35 - Janeiro 2015

.
Como sempre atrasado, hoje eu venho até aqui para postar no blog o nosso tradicional Wrap Up - com as leituras do mês de Janeiro (E que foi postado na sexta-feira passada, lá no canal). Eu jurei, aqui no blog mesmo, que nunca mais iria fazer mimimi sobre os meus atrasos em publicar os vídeos do canal por aqui... Mas é difícil. Sei lá, parece maior do que eu, pois vocês (uma parte sim) me conhecem já à quatro anos. Eu SOU uma pessoa mimizenta. E, extremamente procrastinadora. Já está intrínseco a minha pessoa.
.
.
Enfim, mea culpa... Mas vamos falar de coisa boa! Vamos falar do "Diários de Leitura". Para quem não conhece, O Diários de Leitura é um post que foi livremente inspirado na coluna ''Resumo da Semana'', do blog Mon Petit Poison - onde eu falo um pouquinho sobre o que eu li durante o mês e sobre os livros resenhados no Canal.
.
Depois de um reduzido vídeo para o mês de Dezembro de 2014, o primeiro mês deste ano veio com tudo - já com mais de vinte minutos de duração. Apesar do tamanho assustar, acreditem em mim, fiz de tudo para deixar o post da vez o mais dinâmico possível. O que significa que eu praticamente passei dois dias consecutivos editando, mas não teve jeito... Foram 10 leituras no total, não tinha muito para onde correr. Mas, mesmo sendo este monstro todo, como disse antes, não está cansativo. Então, espero que gostem - e não deixem de comentar! '')
.

Resenha: Number Thirteen

.
''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
.
Sinopse:
.
Nós somos treze meninas, em cativeiro, escravas do nosso mestre. Um mestre que nunca vimos.
.
A obediência vai se tornar tudo o que conhecemos em nossa existência superficial. É a única emoção que estamos autorizadas a sentir. Quando nos comportamos mal, somos punidas. Quando nos comportamos bem, somos recompensadas. Nossas cicatrizes são profundas. Ainda assim, sobrevivemos, porque nós temos que sobreviver... porque ELE nos ensinou.
.
Todas nós somos especiais, nós sentimos isso com tudo o que somos. Ele nos tem por uma razão, mas é um motivo que não sabemos. Nós nunca vimos o rosto dele, mas sabemos que algo profundamente quebrado se encontra abaixo da escuridão. Com cada toque, a cada punição, nós o conhecemos. Então, alguma coisa mudou. Ele me mostrou quem ele realmente é. Agora eu o quero. Eu vou contra tudo o que conheço para estar com ele. Um monstro. Meu monstro. Amar ele é um pecado, mas eu sou uma pecadora. Eu não vou parar até eu ver cada parte dele. Mesmo as partes que ele mantém trancados lá no fundo. Eu Sou a Número Treze e esta é a minha história.
.
O que eu achei?
.
Depois de uma sequência de livros incríveis, eu deveria estar preparado para uma súbita queda de qualidade... Mas, yeap, eu não estava. E por mais que eu queira negar que tenha esperado alguma coisa de "Number Thirteen", eu estaria sendo um mentiroso se o fizesse. Pois sim, tive uma certa expectativa ao ler a sinopse - e principalmente, pelo fato da autora frisar nela que o romance não abordaria BDSM (Pois ainda tenho pesadelos com a minha leitura da trilogia de "The Dark Duet"... E que sempre me pergunto: como uma série de 3 livros tem o nome de "dueto"?). Mas, mesmo cumprindo o que prometeu, eu não posso dizer que este romance de Bella Jewel tenha sido muito melhor. Pois, para mim, ele passou uma mensagem tão doentia quanto. Só que em níveis diferentes.
.
Eu geralmente não falo muito sobre a trama em si nos meus comentários sobre os livros... Só que, com Number Thirteen, eu sinto que preciso dar uma leve pincelada nos três momentos da história que compões a narrativa. Pois eu preciso desabafar. E passei quase um dia inteiro imaginando como iria falar deste livro. Pois, para mim, ele é dividido em 3 momentos. O começo, que foi realmente bom. O meio, que foi... estranho. E o final, que definitivamente foi bizarro.
.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Resenha: As Estranhas e Belas Mágoas de Ava Lavender

.
''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
.
Sinopse:
.
Gerações da família Roux aprenderam essa lição da maneira mais difícil. Os amores tolos parecem, de fato, ser transmitidos por herança aos membros da família, o que determina um destino ameaçador para os descendentes mais jovens: os gêmeos Ava e Henry Lavender. Henry passou boa parte de sua mocidade sem falar, enquanto Ava que em todos os outros aspectos parece ser uma jovem normal nasceu com asas de pássaro. 
.
Tentando compreender sua constituição tão peculiar e, ao mesmo tempo, desejando ardentemente se adaptar aos seus pares, a jovem Ava, aos 16 anos, decide revolver o passado de sua família e se aventura em um mundo muito maior, despreparada para o que ela iria descobrir e ingênua diante dos motivos distorcidos das demais pessoas. Pessoas como Nathaniel Sorrows, que confunde Ava com um anjo e cuja obsessão por ela cresce mais e mais até a noite da celebração do solstício de verão. Nessa noite, os céus se abrem, a chuva e as penas enchem o ar, enquanto a jornada de Ava e a saga de sua família caminham para um desenlace sombrio e emocionante.
.
O que eu achei?
.
Sabe aquele livro incrível, que você termina, e não sabe colocar em palavras todos os seus sentimentos sobre ele? Bom, foi exatamente isto o que aconteceu com "As Estranhas e Belas Mágoas de Ava Lavender". Eu tenho certeza que, se não estivesse na minha meta de 2015 fazer um comentário sobre cada livro lido no ano, muito provavelmente não iria escrever sobre. Pois já se passaram dois dias em que terminei a leitura, e ainda não sei externar todas as gamas de emoção que esta história criada por Leslye Walton deixou em mim. E ao mesmo tempo em que isto me deixa muito feliz, pois mostra o quão poderoso este romance foi para mim, também fico MUITO frustrado, pois quero que mais pessoas leiam ele. Pois ele merece.
.
E o mais engraçado disso tudo é que, talvez, este meu desejo incontrolável de partilhar "Ava Lavender" com o mundo seja por eu não ter dado NADA pelo livro, até ler ele. E me sinto culpado. Muito mesmo. Pois já vamos ser claros: Este é um livro incrível! A narrativa da autora, ao mesmo tempo em que é extremamente simples, possui todo um ritmo lírico que transparece pelas páginas. Como a sinopse dá a entender, Lesley Walton envereda pelo realismo fantástico com uma segurança impecável, e isto deu um clima tão gostoso às passagens, que em muitos momentos eu me sentia lendo uma espécie de "conto de fadas" moderno (ou não tanto assim, já que a história se passa entre o final do século XIX e primeira metade do século XX).
.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Resenha: Kiro's Emily [Rosemary Beach #10]

.
''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
.
Sinopse:
.
A história de Kiro Manning e o amor de sua vida. Em "Take A Chance", descobrimos que a mãe de Harlow foi a única mulher que mudou a vida de Kiro. A única mulher que ele amaria para sempre. Esta é sua história. 
.
O ano é 1992, e ninguém na cena da música rock é mais quente do que Kiro Manning, o vocalista do Slacker Demon. Com um recorde de multi-platina, participação total das paradas da Billboard, concertos esgotados, e os valores pecaminosos do dinheiro, Kiro pode ter qualquer coisa e qualquer pessoa, que ele quer. Assim, quando, uma beleza conservadora de cabelos escuros o repele, durante um concerto after-party, seu primeiro pensamento é: “Quem ela pensa que é?” Seu segundo pensamento: “Como faço para fazê-la minha?” Kiro sempre amou um bom desafio, mas nem toda garota quer se envolver com um deus do rock. Especialmente essa garota. 
.
Ele a deixou ir naquela noite, mas ele nunca se esqueceu dela. E quando eles se encontraram novamente, ele prometeu não desistir tão facilmente de novo. À medida que o mundo adorou Kiro, ele veio para adorar a garota, que se tornou tudo o que ele nunca soube que precisava. A única garota que ele iria amar. Sua Emily.
.
O que eu achei?
.
E como última leitura de Janeiro (literalmente, no último dia), não poderia ter escolhido outra coisa além de - é claro - algo da Abbi Glines. O que significa que este comentário vai ser completamente fanboy, pois já estabelecemos aqui a minha relação de amor (e algumas vezes ódio, por que não) com esta mulher. A situação está tão crítica, que estou até pensando seriamente em entrar em Rehab com os livros da autora, pois esta foi a minha quarta leitura dela, e acabamos de sair do primeiro mês de 2015. Então, sim, já podemos considerar que estou ficando viciado nas histórias dela. Mas, sério... Me julguem muito, eu só não consigo ficar muito tempo longe demais das coisas que ela escreve! O que tem de mal nisto?!
.
Levando em conta que, recentemente, eu terminei uma série e não queria sofrer mais uma vez (e em sequência) com a mesma sensação de solidão e abandono, acabei deixando a saga dos moradores de "Sea Breeze" de lado e peguei as minhas malas e segui em direção à ensolarada Rosemary Beach, California. Mas não foi uma viagem comum, já que "Kiro's Emily" - o grande escolhido para finalizar o meu ciclo de Janeiro - é uma breve novela que se passa no início dos anos 1990, e protagonizado pelos pais dos protagonistas da linha narrativa principal.
.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Resenha: A Revelação do Súcubo [Série Súcubo #6]

.
''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
.
Sinopse:
.
Georgina Kincaid tem uma eternidade para descobrir sobre o sexo oposto, mas algumas vezes eles ainda a surpreendem. 
.
Veja Seth Mortensen. O homem arriscou sua alma para se tornar namorado de Georgina. Ainda assim, com Lucifer como patrão, Georgina não pode apenas pendurar seus saltos assassinos e sossegar na felicidade doméstica. De fato, ela está sendo forçada a transferir suas operações... para Las Vegas. 
.
A Cidade do Pecado é um show de sonho para uma súcubo, mas os aliados de Georgina são suspeitos. 
.
Por que os tão-poderosos estão tão ansiosos em afastá-la de Seattle - e de Seth? Georgina é um dos bens mais valiosos do Inferno, mas se existe alguma forma de sair desse negócio de succubus ela planeja conseguir - não importa quantos atropelamentos ela vai deixar para trás. Ela espera apenas que as casualidades não incluam um homem pelo qual ela está arriscando tudo...
O que eu achei?
.
"A Revelação do Súcubo" é a primeira finalização de série que faço em 2015... E, sendo bem sincero, acho que não estava preparado para isto. Venho acompanhando as aventuras (e desventuras) da Georgina Kincaid desde 2010, e completar este ciclo me tirou um pouco do eixo. Não só por todo o simbolismo por detrás do fechamento da história, mas pela forma agridoce com que a história deste sexto volume é narrada (e, por que não dizer, finalizada). Sei que posso estar sendo extremamente piegas, e sentimentaloide, e um tanto dramático, mas é por uma simples razão: Estou sentindo a despedida de uma das minhas sagas favoritas de todos os tempos. E dos personagens incríveis presentes nela. 
.
Falar sobre o livro em si vai ser bem difícil... Pois ele é não só uma continuação, como tem o DESFECHO de tudo. Então, qualquer "A" a mais que eu soltar por aqui pode ser considerado um spoiler - então vou tentar ser o mais conciso possível, me apoiando mais aos meus sentimentos com relação a trama. E, nesta história, a Richelle Mead traz todas as respostas para as perguntas que foram implantadas no decorrer dos cinco livros, mas confesso que já tinha adivinhado muitas delas anteriormente - pois, sendo bem sincero, acho que desconfiava de várias coisas desde o primeiro livro. Mas, apesar disto, acho que este foi um dos meus títulos favoritos da série. Ao contrário dos volumes anteriores, eu li "A Revelação do Súcubo" bem devagar - adiando o fim inevitável até não poder mais. Só que isto não adiantou muito, pois cada parágrafo, cada capítulo desta sexta parte transpira despedida e conclusão.
.

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...