sexta-feira, 30 de março de 2012

Resenha: A Esperança [ou: Agora é Guerra!]

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la, Katniss acreditava que não precisaria mais de lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. Começou a revolução.

A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo. 
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O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra? 
Acompanhe Katniss até o fim do thriller, numa jornada ao lado mais obscuro da alma humana, em uma luta contra a opressão e a favor da esperança.
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O que eu Achei?
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Meu Quotes Favoritos:
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''(...) - Não seja boba, Katniss. Pense por você mesma. Eles transformaram você em uma arma que pode ser o instrumento de destruição da humanidade. Se você possui alguma influência real, use-a para frear essa coisa. Use-a para parar a guerra antes que seja tarde. Pergunte a si mesma: você realmente confia nas pessoas com quem está trabalhando? Você realmente sabe o que está acontecendo? E se você não sabe... descubra.''
Página 126
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''(...) - Não se preocupe, você não precisa de baço. E se precisasse, eles arrumariam para você, não é mesmo? Por acaso não é tarefa de todos mantê-la viva?
    - É por isso que você me odeia? - eu pergunto.
   - Em parte - admite ela - Ciúme certamente tem a ver. Eu também acho você um pouquinho difícil de engolir. Esse seu romancezinho pegajoso e toda essa encenação de defensora-dos-fracos-e-oprimidos. Só que não é encenação, o que faz com que você fique ainda mais insuportável. Por favor, fique à vontade para levar isto para o lado pessoal.
   - Você deveria ser o Tordo. (...)
   - É verdade. Mas ninguém gosta de mim. (...)''
Página 238
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Sobre a Autora:
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Suzanne Collins é escritora e roteirista de programas infantis, formada em escrita dramática pela New York University. Fez vários roteiros para a Nickelodeon. Entre 2003 e 2007, Suzanne escreveu os cinco livros da série de fantasia Gregor
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Em 2008, lançou Jogos Vorazes, primeiro livro da trilogia homônima. A inspiração veio quando ela assistia TV: mudando de canal, viu um reality show que passava ao mesmo tempo em que outro canal transmitia cenas da Guerra do Iraque. Suzanne inseriu essa junção num contexto de mitologia grega e em suas noções de efeitos de guerra. Jogos Vorazes está na lista de best-sellers do The New York Times há mais de sessenta semanas e sua adaptação cinematográfica já está em exibição nos cinemas.
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TÍTULO:  A Esperança
TÍTULO ORIGINAL:  Mockingjay
SÉRIE: Jogos Vorazes
PÁGINAS: 424
AUTOR(A): Suzanne Collins
EDITORA: Rocco
NOTA: 5 Estrelas

quarta-feira, 28 de março de 2012

Coluna: Diários de Leitura #1

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Yeah, quem é vivo sempre aparece! Sei que tenho deixado o blog meio de lado nas duas últimas semanas, mas - não precisam se preocupar - eu explico no vídeo o porquê do ''little hiatus'' que ocorreu por aqui... (na verdade, dá até para ver na imagem congelada, mas eu fiz questão de explicar mesmo assim!).
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Como vocês podem ver, esta é uma nova coluna que está surgindo aqui no ''Na Minha Estante''. Ela foi livremente inspirada no meme criado pela Pâm Gonçalves, no blog ''Garota It'', e quero contar também com a ajuda de vocês para saber como foi a semana de cada um, ok?!
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Clique no player abaixo para assistir:
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O que eu li?
- O Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Brontë
- Insatiable, de Meg Cabot
- A Esperança, de Suzanne Collins
- Estigmas da Luz, de Liana Cupini
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O que estou lendo?
- A Pirâmide Vermelha, de Rick Riordan
- Como (Quase) Namorei Robert Pattinson, de Carol Sabar
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Pessoas Citadas:
- Pâm Gonçalves, do Garota It
- Evellyn, do Hey Evellyn!
- Viviane, do Livros da Vivi
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Música Tema desta Edição:
Música: Sparks Fly
Artista: Taylor Swift
Álbum: Speak Now
Ano: 2010

segunda-feira, 19 de março de 2012

Resenha: The Lost Files - Six's Legacies

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Quando, no meio da batalha contra os mogadorianos, John Smith recebe a ajuda de uma loriena forte, poderosa, com vários Legados desenvolvidos e pronta para lutar, surge a pergunta: quem é essa Número Seis? 
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The Lost Files: Six's Legacies mergulha em parte da vida de Seis e sua Cêpan, Katarina. Onde elas moraram, como treinavam, de que maneira ela obteve tantas informações a respeito dos mogs e o que aconteceu para que se tornasse tão independente e mordaz — característica que, ao mesmo tempo, fascina e assusta aqueles que a conhecem. 
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O que eu Achei?
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Durante a minha leitura do ''famigerado'' I Am Number Four, uma personagem que chamou bastante a minha atenção foi a Número 6. Destemida, e bastante determinada, a garota só deu o ar de sua graça praticamente no final da trama, o que nos deixa com muitas dúvidas e perguntas sobre as suas origens. Por isso, quando foi lançado em forma de ebook uma pequena história com a Seis como protagonista, eu fiquei bastante empolgado.
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O conto se passa em um período anterior aos acontecimentos do primeiro volume, e nós podemos conhecer um pouquinho de como era a vida da Lorien com a sua Cêpan. Algo que me chamou bastante a atenção na narrativa foi a relação entre as duas. Assim como Henri (meu xará! *o*) e o Número 4, as duas se tratam como se fossem mãe e filha de verdade - e tanto a garota, como Katarina, em nenhum momento escondem o carinho mútuo.
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A história tem um ritmo bastante ágil, e mesmo tendo um tamanho consideravelmente reduzido, a trama é repleta de reviravoltas e momentos de tirar o fôlego do leitor. Seis e sua Cêpan estão em constante movimento, e isto nos rende boas cenas de ação e aventura - o que acaba ajudando, e muito, na leitura. Tanto é que, mesmo o ebook tendo 150 páginas e sendo completamente em inglês, eu consegui terminar ele todo em apenas uma noite.
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Para aqueles que já se iniciaram na série ''Os Legados de Lorien'' e curtiram a experiência, com certeza o conto ''Six's Legacies'' é uma ótima pedida. Já para aquele grupo que odiou o primeiro volume da saga, acho que esta história seria ótima para uma ''segunda chance''. O mais legal é que o ebook já foi traduzido pela editora Intrínseca, dando chances para que - quem ainda não consegue ler um livro em inglês - possa também se aventurar pelo passado da Número Seis. Com certeza, é uma ótima pedida para aquele sábado  ou domingo meio paradão, e sem nenhuma leitura pendente.
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Meu Quote Favorito:
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''Às vezes, no fundo do meu coração, eu uso um nome diferente para Katarina. Às vezes, para mim ela não é Katarina ou Vicky ou Celeste ou qualquer de seus outros apelidos. Às vezes, na minha mente eu a chamo de "mãe". ''
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Sobre o Autor:
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Pittacus Lore é pseudônimo usado por James Frey e Jobie Hughes. Juntos eles escreveram a série Os Legados de Lorien, traduzida aqui no Brasil pela Editora Intrínseca
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James Christopher Frey nasceu em 12 de setembro de 1969 é um escritor americano. Ele foi o tema de um escândalo quando os investigadores descobriram que os principais elementos de The Million Little Pieces , um livro de memórias, eram inventadas. Jobie Hughes nasceu em 9 de julho de 1980 é um americano escritor. Hughes nasceu em RentonWashington , mas a partir dos três anos foi criado em SpencerOhio . Em 1998, enquanto estudava Black River High School em SullivanOhio , tornou-se campeão estadual no wrestling, um tipo de luta. Ele freqüentou a Universidade de Ohio com uma bolsa de estudos, formou-se em 2002, e ganhou um diploma de mestrado em Escrita Criativa da The Columbia University School of the Arts em 2009. Ele atualmente vive em Michigan.
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Pittacus Lore aparece no primeiro livro da série,I Am Number Four, como um ancião a quem foi confiada a história dos nove lorienos. Passou os ultimos doze anos aqui na Terra. 
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TÍTULO:  I Am Number Four: The Lost Files - Six's Legacies
SÉRIE: Os Legados de Lorien
PÁGINAS: 150
AUTOR(A): Pittacus Lore
EDITORA: Harper Teen
NOTA: 4 Estrelas

sábado, 17 de março de 2012

Resenha: O Morro dos Ventos Uivantes

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Em busca de repouso e tranquilidade, o sr. Lockwood muda-se para uma agradável cada no campo, onde parece ter encontrado a paz e o isolamento que tanto ansiava. No entanto, o misterioso proprietário do imóvel e morador da fazenda vizinha, o sr. Heathcliff, possui por trás de sua amargura e aspereza um passado tortuoso e perturbador, que está prestes a assolar Lockwood...
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Aos poucos o passado de Heathcliff e do Morro dos Ventos Uivantes se revela, uma história de desilusões e tragédias, em que as convenções sociais e  as perversidades inerentes ao homem constituem uma força contra a qual não se pode lutar, num ciclo incessante de ofensa e vingança.
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O que eu Achei?
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Meu Quote Favorito:
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''(...) Meu amor por Heathcliff se assemelha aos rochedos imotos que jazem por baixo do solo: fonte de alegria pouco aparente mas necessária. Nelly, eu sou Heathcliff! Ele está sempre, sempre, em meus pensamentos. Não como um prazer, visto como nem sempre sou um prazer para mim mesma, mas como o meu próprio ser. (...)''
Página 100
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Sobre a Autora:
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Emily nasceu em Thornton, Yorkshire, a quinta dos seis filhos de Patrick Brontë e Maria Branwell, e irmã de Charlotte Brontë e Anne Brontë, também escritoras. Em 1820, sua família mudou-se para Haworth, onde o pai de Emily foi um curador, e nestes arredores o seu talento literário floreceu.
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Depois da morte de sua mãe, a austera tia Branwell foi morar com eles, e as crianças foram mandadas para um colégio interno em Cowan Bridge, onde sofriam castigos, alimentavam-se mal e não dormiam, devido ao frio. Duas das irmãs de Emily, Maria e Elizabeth, faleceram devido às condições do internato, e o pai resolveu levar as crianças, definitivamente, de volta para casa.
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Em casa, a nova empregada Thabitha (Taby) costumava contar-lhes histórias, e anos mais tarde Emily a homenageou como a fiel persona
 de Helena Dean.
''O Morro dos Ventos Uivantes'' foi o único romance publicado por Emily Brontë, porém é o mais famoso das três irmãs.
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TÍTULO:  O Morro dos Ventos Uivantes
TÍTULO ORIGINAL: Wuthering Heights
PÁGINAS: 406
AUTOR(A): Emily Brontë
EDITORA: Martin Claret
NOTA: 5 Estrelas

sexta-feira, 16 de março de 2012

News: Lançamentos da Martin Claret

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Antes de mais nada: mil desculpas! Sei que o blog andou meio lento na última semana, e me senti muito mal por isto... Eu poderia ficar aqui tentando explicar que tudo é culpa da minha vida de universitário/trabalhador, mas isto não é culpa de vocês, não é mesmo?!
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Enfim... Como vocês já sabem, no início do ano, o blog se tornou parceiro da editora Martin Claret. A editora, especializada em livros clássicos, está renovando o seu catálogo - adequando os seus títulos na nova ortografia. No mês de fevereiro, eles lançaram mais alguns títulos sob a norma, e para completar, as edições ganharam novas capas. Vamos conferir?
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Lançamentos Editora Martin Claret:
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Só para lembrar, a resenha do nosso primeiro livro de parceira com a editora (O Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Brontë) sai sem falta neste final de semana (e em formato especial). Não percam!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Lista: As Personagens Que Me Inspiram

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Dia 8 de março pode parecer um dia comum, mas não é... Hoje nós comemoramos o Dia Internacional da Mulher, e esta é uma data que sempre faço questão de lembar. Não só pelo contexto histórico, mas pelo pessoal também. Nasci em uma casa repleta de exemplos femininos fortes (somente meu pai, meu sobrinho e eu somos os representantes da ''ala masculina'', em um ambiente com seis mulheres), e com certeza devo muito à cada uma delas ao homem que sou hoje.
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Por isso, como forma de homenagem, resolvi fazer um post especial hoje, com a lista das personagens que mais me lembram estas mulheres tão importantes na minha vida - e também aquelas em que eu me identifico tanto que eu consigo ver nelas mesmas uma parte de mim. Realmente, espero que gostem... E Feliz Dia Internacional das Mulheres!!!
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As Personagens Que Me Inspiram
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Nora Gray
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Sei que muitos devem estar pensando, ''Como Assim a Nora Gray!?''. Mas, por mim,  ela não poderia faltar nesta lista. Tudo bem, logo eu me explico: Para quem me conhece, sabe que a garota nada mais é do que uma versão de saias e meio ruiva de mim mesmo. Não tem nem como negar... Ela é esquisita, cabeça dura, atrapalhada e meio nerd. Sempre escolhe o caminho mais difícil. E etc, etc e etc. Eu simplesmente defendo tanto a Nora, justamente por que me identifico - e muito - com a garota. Se você acha ela chata, então provavelmente vai me achar chato também. Ou vice e versa. E não necessariamente desta maneira tão enfática como eu dei á entender... Mas acho que deu para perceber por que eu achei justo colocar ela nesta lista, não é mesmo?!
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Hermione Granger
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A série Harry Potter é repleta de personagens femininas fortes... Mas nenhuma delas me marcou tanto quanto  a melhor amiga do menino bruxo. E por qual motivo?! Bom, pelo simples fato de que, desde sempre, eu sou cercado por ''Miones'' aonde quer que eu vá. Na verdade, se houvesse uma porcentagem, eu diria que 65% das minhas amigas (tanto as de infância quanto as atuais) são parecidas com a Srta. Granger. Eu posso pensar na Mandy, na Natália, na Patricia, na Bella... todas diferentes entre si, mas muito inteligentes, mais espertas que todos os garotos que conhecemos, ativamente políticas e, é claro, com aquele inegável ar de ''Sabe Tudo''. Eu já disse isto uma vez para as meninas, mas elas negam e falam que é apenas um artifício da minha mente para me inserir no universo de Harry Potter. Agora, convenhamos, com uma resposta dessas, vocês vão acreditar em mim ou nelas?!
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Rose Hathaway
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Imagine você, uma pessoa ''tipo Nora Gray'', crescer por toda a sua vida com uma pessoa ''tipo Rose Hathaway''?! Pois foi isso que aconteceu comigo e com a minha irmã. Se eu pudesse ter a opção de nomear alguém para o concurso de ''Bad Ass da Vida Real'', com certeza eu indicaria ela. Assim como a Rose, a minha irmã não tem papas na língua, é um tanto insolente, não leva desaforo para casa e não perde uma chance de entrar em uma briga. Tradução de como os nossos pais nos viam: Eu era o anjinho, ela o furacão.  Mesmo estando casada (não, o nome dele não é Dimitri), os meus pais meio que ainda tem essa visão meio torta dela. Também pudera. Acho que não dá nem para enumerar a quantidade de confusões que a Viviane já se enfiou só para me ''defender'' quando éramos mais novos... Entretanto, além deste seu lado mais esquentado, ela também sabe ser engraçada, romântica e muito leal - que nem a Rose. E o mais engraçado é que, só agora (ao escrever esta lista) foi que eu percebi que ''Academia de Vampiros'' é justamente uma das séries favoritas dela. Coincidência?
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Katniss Everdeen
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Agora, se tem uma personagem que eu admiro muito por causa de alguém da ''vida real'', esta personagem é a Katniss. Com uma infância difícil, sendo obrigada à trabalhar desde pequena e ser responsável, sempre batalhadora e muito forte, desde o meu primeiro contato com a Garota em Chamas eu me lembrei da minha mãe. É até engraçado falar aqui, mas antes de sair as imagens do filme, a Catnip da minha imaginação nada mais era do que uma versão mais nova da Dona Maria, diretamente tirada das milhares de fotos que nós temos aqui em casa. E não estou falando apenas da aparência física... Minha mãe também é uma guerreira.  Uma vencedora. Por muito tempo, lutou contra as dificuldades da vida. Superou o preconceito por ter nascido com Lábios Leporinos, superou o trauma de ter sido levada à um internato pela minha avó, e mais velha - quando já estava casada e comigo e com a minha irmã à tira colo - superou um Câncer de mama. Ela é a minha imagem máxima do que uma pessoa pode ser, e a mesma força que eu vejo irradiando da garota do Distrito 12, eu vejo todo dia na presença da minha mãe. Sinceramente, minha mãe não é só um Tordo para mim. Ela é a Esperança. E não tenho vergonha de dizer isto. '')

segunda-feira, 5 de março de 2012

Debate: Jogos Vorazes vs. Battle Royale

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Então, desde o nosso último encontro por intermédio desta coluna, venho pensando em vários assuntos para colocar na roda. Foram muitos mesmo, e só de imaginá-los daria para manter o blog atualizado até o meio do ano! Mas, sempre que eu tentava colocar para fora o que eu estava pensando, nenhum deles me pareciam corretos para levantar a pauta no momento... Foi quando março finalmente começou, e um clima distópico tomou conta dos ares da blogosfera literária - graças à iminente estréia da adaptação de Jogos Vorazes nos cinemas.
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Sim, a euforia toma conta das ruas (menos, Henri, bem menos...). Tanto nos blogs sobre literatura jovem, quanto em sites sobre Cinema, no twitter, no Facebook ou no falecido e quase enterrado Orkut, não se fala em outra coisa. E não seria por menos - o marketing do filme nestas mídias sociais está pesado. Só que, com as luzes dos holofotes sobre a série de Suzanne Collins, um velho assunto mais uma vez vem à tona e enchem a tela dos nossos PC's com a seguinte questão: Seria Jogos Vorazes uma versão americanizada e menos ''violenta'' que o romance japonês Battle Royale?!
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Este assunto meio que já surgiu por aqui no nosso último ''Da Estante Para as Telonas'', cujo o foco foi justamente a adaptação do livro de Koushum Takami. E, assim como eu disse na ocasião, volto à repetir: Não, eu não acho que Jogos Vorazes seja parecido com Battle Royale. O universo dos dois podem ser o mesmo, mas a trama que move as histórias não é. Como eu bem expliquei no outro texto, HG fala principalmente sobre o conflito e a eterna luta entre classes e a alienação de uma sociedade em prol de uma minoria, enquanto BR aborda a falta de comunicação entre as gerações, a perda da autoridade dos mais velhos e do controle sobre os mais jovens.
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Isto deveria ser tudo, mas a discussão sobre o sucesso de um e o negligenciamento do outro (esta palavra existe?!) fica mais ferrenha à cada dia que passa. Os fãs da obra de 1999 acusa a mídia de ''virar a cara'' para a verdade, que - segundo eles - é que The Hunger Games é uma versão mais pueril do mundo sádico da Lei de Reforma Educacional do Milênio. Já os fãs da trama da Menina do Tordo faz vista grossa, e afirma que as acusações do primeiro grupo são infundadas, e que as duas histórias são completamente diferentes.
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Bom, se querem saber a minha opinião, eu acho que os dois grupos estão completamente errados. Não tem como negar que Jogos Vorazes tem sim suas semelhanças com Battle Royale (principalmente quando o foco é o Mangá, que é a base de muitos fãs do filme de Kinji Fukasaku, mas que - por muitas vezes - toma grande liberdade na hora da adaptação, o que acaba se distanciando um pouco do livro que deu origem aos dois). Mas também não dá para afirmar com tanta convicção que a americana leu a criação do escritor oriental e suavizou um pouco as coisas para o seu público... 
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Se formos seguir esta linha de pensamento, qualquer livro/filme/seriado que tenha jovens se enfrentando em um torneio mortal seria um plágio de Battle Royale. Querendo ou não, esta base é muito recorrente em romances e contos, devido ao grande interesse e clamor histórico que os duelos de Gladiadores da Roma Antiga e as Justas Medievais sempre geram, e sempre irão gerar. E isto não esta presente só nas distopias jovens. Podemos citar também como exemplo o episódio do covil do Jabba em Star Wars, e até mesmo o Torneio Tribruxo de Harry Potter e o Cálice de Fogo (que, para quem não sabe, é o meu livro favorito da série. Coincidência?! Eu acho que não...). 
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Na verdade, a grande inovação que Suzanne Collins e Koushum Takami fizeram foi justamente unir este tema já arraigado na imaginação popular ao mundo moderno, aliado com a crítica política que uma distopia pode se propor à fazer. E nem isto é lá muito original, já que os dois bebem - e MUITO - de uma fonte bastante conhecida por todos, que é o romance 1984, de George Orwell, cujo o tema é o totalitarismo de um governo ''imaginário'' (sim, entre aspas, não é peeps?!) e a alienação de uma população.
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E isto nos trás a toda ironia da questão... Quem diria que duas obras cujo um dos temas é justamente a alienação do povo, poderia formas umas das fanbases mais alienadas de toda a história?! Pois, sim, eu me tornei fã dos dois universos. Mas não posso negar que tentar entrar em uma conversa racional com os dois grupos é quase que pedir para ser executado em praça pública pela Capital e pelo Exercito da República. E isto não se resume somente aos fãs das duas distopias... Quem me segue no twitter já me viu reclamando bastante sobre os xiitas-superiores de Harry Potter, as fangirls enlouquecidas de Crepúsculo e os pseud0-cults dos livros do John Green. Se formos reparar bem, o mal destas discussões todas se encontram justamente nestes grupos de fãs. E isto explica um bocado por que eu nunca entrei para nenhum fã-clube em toda a minha vida...
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O que eu gostaria de exaltar, e acho que meio que perdi o foco ali em cima, é que obras como Jogos Vorazes e Battle Royale deveriam estar acima desta confusão toda de quem nasceu primeiro, quem copiou quem e quem manda um ''Twilight Sucks'' melhor que o outro (Esta última, por sinal, uma manifestação hiper desnecessária. Mas isto fica para um próximo debate...). Principalmente devido à toda crítica embutida neles sobre o pensamento pequeno e reacionário. Mas o que poderíamos fazer, não é mesmo?! O ser-humano é uma criatura implicitamente passional. E quando o assunto em questão são as nossas paixões, sempre vai ter alguém que vai perder a linha e te fazer sentir Vergonha Alheia.
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Mas e aí, o que você acha sobre esta disputa?!

sábado, 3 de março de 2012

Coluna: Meu Carrinho #27

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Março já começou, e só agora eu dou as ''caras'' por aqui... Me desculpem! É que eu tenho preparado algumas surpresas que vão rolar por aqui neste e no próximo mês, e - somando ao fato de que as minhas aulas retornaram - a minha vida nesta última semana foi bastante movimentada. Mas é claro que, como todo começo de um novo mês (ou meio, ou final... Rsrs), eu tinha quase que a obrigação de gravar um novo vídeo da coluna ''Meu Carrinho'', não é mesmo?!
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A Coluna ''Meu Carrinho'' é um vídeo-post inspirado no meme ''Minha Caixa de Correio'', do blog literário ''The Story Siren'', onde eu comento um pouco sobre as minhas compras literárias, e o que achei de cada uma delas.
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O vídeo de hoje está meio engraçado... Apesar da qualidade de imagem e de som estarem razoavelmente boas, eu me comportei de uma forma meio estranha, sabe?! Reparem só no final quantas vezes eu repeti as mesmas frases, só que de formas diferentes: 
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O que eu li? 
- Tombstone City, a Saga - Tomo I: A Maldição, de Alessio Esteves
- Six's Legacies, de Pittacus Lore
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O que estou lendo?
- Insatiable, de Meg Cabot
- O Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Brontë
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O que chegou?
- Laços do Espírito, de Richelle Mead
- Emily, The Strange: Os Dias Perdidos, de Rob Reger
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Pessoas Citadas:
- Márcio, do Marcinhow & Os Livros
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Música Tema desta Edição:
Música: Hey Mickey
Artista: Toni Basil

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