quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Resenha: Eu Te Darei o Sol

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Noah e Jude são gêmeos, melhores amigos e rivais. Competem pela afeição dos pais, pela atenção do garoto que acabou de se mudar para o bairro e por uma concorrida vaga na melhor escola de arte da Califórnia. Mal-entendidos, ciúmes e uma perda trágica os separaram definitivamente. Trilhando caminhos distintos - que mudam por completo as suas personalidades - e tendo que conviver no mesmo espaço, ambos lutam contra dilemas que não têm coragem de revelar a ninguém. Nem a eles próprios.

Contado em perspectivas e tempos diferentes, "Eu Te Darei o Sol" é o livro mais desconcertante de Jandy Nelson, a mesma autora de "O Céu Está em Todo Lugar". Afinal, as pessoas mais próximas de nós são as que mais têm o poder de nos machucar.
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O que eu achei?
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Existem livros densos, que você demora para ler pois a história exige isto. Existem livros chatos, que você demora para ler, pois não consegue se conectar a história, ou ao personagem, ou a narrativa do autor, ou a todas as opções. E também existem livros maravilhosos, que te pegam tanto pelo pé, que sem você perceber, você mesmo sabota a sua leitura, lendo ele extremamente devagar - só para que ele não acabe. "Eu Te Darei o Sol", de Jandy Nelson, se encaixou completamente na terceira opção. Mas desde já eu digo: Quase NUNCA isto aconteceu comigo. Geralmente, quando estou apaixonado por um livro, eu quero terminá-lo o quanto antes. Mas, como este novo romance da autora de "O Céu Está em Todo Lugar", eu não queria que ele chegasse ao fim... O que é bem engraçado, pois - começando deste jeito - parece que eu amei o livro de estreia de Jandy Nelson. Mas, quem me acompanha já a um tempo, sabe que achei o antecessor apenas "ok". Algo que, sinceramente, está longe de externar os meus sentimentos para com esta nova história.
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segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Coluna: Diários de Leitura #42 - Agosto 2015

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O Diários de Leitura é um post que foi livremente inspirado na coluna ''Resumo da Semana'', do blog Mon Petit Poison - onde eu falo um pouquinho sobre o que eu li durante o mês e sobre os livros resenhados no Canal.
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Clique no player abaixo para assistir:
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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Resenha: O Retrato de Dorian Gray

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Em 1891, quando foi publicado em sua versão final, O retrato de Dorian Gray foi recebido com escândalo, e provocou um intenso debate sobre o papel da arte em relação à moralidade. Alguns anos mais tarde, o livro foi inclusive usado contra o próprio autor em processos judiciais, como evidência de que ele possuía “uma certa tendência” (no caso de Oscar Wilde, a homossexualidade, motivo pelo qual acabou condenado a dois anos de prisão por atentado ao pudor).
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Mais de cem anos depois, porém, o único romance de Oscar Wilde continua sendo lido e debatido no mundo inteiro, e por questões que vão muito além do moralismo do fim do período vitoriano na Inglaterra, definida por um dos personagens do livro como “a terra natal da hipocrisia”. Seu tema central - um personagem que leva uma vida dupla, mantendo uma aparência de virtude enquanto se entrega ao hedonismo mais extremado - tem apelo atemporal e universal, e sua trama se vale de alguns dos traços que notabilizaram a melhor literatura de sua época, como a presença de elementos fantásticos e de grandes reflexões filosóficas, além do senso de humor sagaz e do sarcasmo implacável característicos de Wilde.
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O que eu achei?
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Segundo livro da minha meta de "12 Livros Para 2015" finalizado! Desde o começo eu já esperava que "O Retrato de Dorian Gray" seria uma leitura difícil, mas eu não imaginava quanto! Quero dizer, este não é o primeiro clássico que eu leio, muito menos foi o maior, mas foi o primeiro cuja a narrativa realmente me pareceu cansativa e nem um pouco prolixa. Oscar Wilde era extremamente descritivo, com coisas que "floreavam" bastante o texto, e seus diálogos poderiam ser considerados monólogos! Isto para não entrar em consideração o fato de que a tradução da minha edição foi praticamente A PRIMEIRA feita do livro no país (para se ter uma ideia, o tradutor morreu em 1921!), o que não me ajudou nem um pouco.
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