quarta-feira, 30 de maio de 2012

Coluna: Diários de Leitura #3

.
Yeap, estamos praticamente no fim de maio... E só AGORA consegui gravar, editar e publicar no Youtube um vídeo para a nossa coluna ''Diários de Leitura''. Eu sei que eu deixei o blog meio paradão (mil vezes sorry!), mas prometo para vocês que nesta Sexta-Feira eu explico para vocês tudo o que aconteceu - e que vai acontecer #FicaDica.
.
Para quem está chegando agora...
.
Este post foi livremente inspirado no meme ''O que eu andei lendo?'', do blog Garota It, da Pâm Gonçalves - onde eu falo um pouquinho sobre o que eu li e sobre o que estou lendo.
.
O vídeo de hoje está bem legal, pois pela primeira vez na minha vida eu criei vergonha na cara e usei a minha Webcam para gravar. O resultado foi uma resolução bem melhor do que estamos acostumados, apesar do áudio ter saído meio abafado. Mas tudo bem... Tento melhorar na próxima vez! '')
.
Clique no player abaixo para assistir:
.

      
.
O que eu li?
Destino, de Ally Conde
- O Poder do Súcubo, de Richelle Mead
- Tamanho Não Importa, de Meg Cabot
- Love Story, de Jennifer Echols
.
O que estou lendo?
- Estilhaça-Me, de Tahereh Mafi
.
Música-tema da Coluna:
Música: Ray of Light
Artista: Madonna
Álbum: Ray of Light
Ano: 1998

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Resenha: Emily, The Strange

''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
.
Sinopse:
.
Emily, the Strange: 13 anos. 
.
Poderia pular de prédios muito altos, se estivesse a fim. 
.
É mais provável que esteja cochilando ao lado de seus quatro gatos pretos; ou montando rapidamente um acelerador de partículas com fios de algodão, lentilhas e alfinetes de segurança; ou tocando bateria/guitarra/saxofone/cítara... 
.
Ou pintando um mural furioso no esgoto; ou forçando alguém a dizer “três tigres tristes” treze vezes e bem rápido... 
.
Só para poder apontar na cara desse alguém e rir.
.
O que eu achei?
.
Emily, The Strange foi um livro que eu fiz força para gostar. Fiz mesmo. Mas sempre me parecia que faltava alguma coisa na história. E esta sensação me acompanhou do começo até o final.
.
''Os Dias Perdidos'' nos apresenta Emily, uma personagem já bastante conhecida no mundo da moda e das histórias em quadrinhos, que é dona de quatro gatos, uma língua ferina e um visual gótico digno de um membro da família Adams. Logo nas primeiras páginas, descobrimos que ela está perdida - em uma cidade completamente estranha - e sem memória alguma. É a partir deste ponto que a história começa, ou ao menos deveria, como logo descobri.
.
Para a minha surpresa (ou seria decepção?) durante vários momentos da narrativa, o autor simplesmente preferia encher páginas e mais páginas com cenas propositalmente bizarras e milhares de falas engraçadinhas, cujo o único objetivo era reafirmar a personalidade contestadora e cult da protagonista. Tenho que confessar que esta linha escolhida para contar a história foi o que mais me irritou durante a leitura pois - ao invés de avançar no ''mistério'' apresentado - eu me sentia dando círculos ineterruptos no mesmo lugar.
.
E este detalhe acabou transformando o que era para ser uma leitura ''leve, rápida e divertida'' em uma leitura ''chata, arrastada e sem-graça alguma''. Tudo bem que houve momentos em que eu até esboçava um sorriso, principalmente nas milhares de listas que a Emily produz durante o livro inteiro e que sempre possui 13 itens por pura coincidência... Mas o estrago já estava feito. E eu passei longos sete dias desejando intimamente que o livro terminasse, para que pudesse correr para outro livro. Apenas.
.
No final das contas, quando cheguei nas últimas páginas, percebi que - sim - eu havia me divertido em alguns momentos passados com ''Emily, The Strange''. E que, de quebra, eu também tinha garantido um belíssimo livro em Hardcover de procedência nacional (Yes, we can!), repleto de ilustrações fantásticas e muito bem traduzido. Mas o saldo positivo se resumia somente à isto. Eu tinha mais contras do que prós, ao todo. O que era uma pena, pois eu realmente achei que fosse curtir a leitura. Mas, não era para mim. E isto sempre me deixa triste, pois não gosto de me decepcionar com nenhum livro que trago para casa... Ainda mais um que foi particularmente caro.
.
Mas, como eu já disse, pelo menos ele é em Hardcover... E ficou bonito na minha estante. É.
.
Meu Quote Favorito:
.
''Eu tenho lançado olhares mortais para qualquer um que passa pela minha poltrona, mas infelizmente para mim agora tenho um vizinho de poltrona bem falante, um cara normal de meia-idade com aquele visual normal de serial-killer de meia-idade. Eu me esforcei ao máximo para cortar logo a conversa.
   Cara Normal: [Finalmente terminando a longa explicação sobre os seus negócios em Wichita.] Então, o que você faz nesse ônibus sozinha?
   Eu: Desculpa, eu não falo inglês.
   CN: Hein? Parece que você fala inglês sim.
  Eu: Não. Eu não falo uma palavra de inglês e, além do mais, tenho problemas na fala, então se não se importar, vou dormir agora.''
 
Página 76
.
Sobre o Autor:
.
.
Nathan Carrico, amigo de Rob Reger, projetou Emily em 1991, para uma empresa de skate em Santa Cruz, onde nasceu a Cosmic Debris. Em sua garagem de Santa Cruz (e mais tarde em um armazém de um artista em San Francisco) Reger criou os desenhos, e com Matt Reed, trouxe para o mundo da moda - através da criação de várias t-shirt - essa garota misteriosa e jovem com 4 gatos pretosCom o impulso de sucesso e mainstream, vários quadrinhos sobre Emily também foram feitosPrincipais pessoas criativas ao longo dos anos (designers, artistas gráficos, ilustradores) trabalharam com a Cosmic Desbris. Entretanto, Rob Reger continua a ser a principal força criativa por trás da marca (que consta, entre vários projetos, uma série de livros para o público jovem)e Buzz Parker é o ilustrador chave para as histórias em quadrinhos e site.
.
TÍTULO:  Emily, The Strange - Os Dias Perdidos
TÍTULO ORIGINAL: Emily, The Strange - The Lost Days
SÉRIE: Emily, The Strange
PÁGINAS: 276
AUTOR(A):  Rob Reger e Jessica Gruner
EDITORA: Galera
NOTA: 2,5 Estrelas

sábado, 19 de maio de 2012

Resenha: A Invenção de Hugo Cabret

''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
.
Sinopse:
.
Hugo Cabret é um menino órfão que vive escondido na central de trem de Paris dos anos 1930. Esgueirando-se por passagens secretas, Hugo toma conta dos gigantescos relógios do lugar: escuta seus compassos, observa os enormes ponteiros e responsabiliza-se pelo funcionamento da máquinas.
.
A sobrevivência de Hugo depende do anonimato:ele tenta se manter invisível porque guarda um incrível segredo, que é posto em risco quando o severo dono da loja de brinquedos da estação e sua afilhada cruzam o caminho do garoto.
.
Um desenho enigmático, um caderno valioso, uma chave roubada e uma homem mecânico estão no centro desta intrincada e imprevisível história, que, narrada por texto e imagens, mistura elementos dos quadrinhos do cinema, oferecendo uma diferente e emocionante experiência de leitura.
.
O que eu achei?
.
Ler ''Hugo Cabret'', para mim, foi apaixonante. Ponto Final. Se eu pudesse resumir a minha resenha, ela seria assim. Mas não se preocupem, a review não vai ser só isto - por mais que eu esteja lutando até agora para conseguir transmitir em palavras tudo o que eu senti ao ler este livro.
.
Acho que o que mais me conquistou em ''A Invenção de Hugo Cabret'' foi a forma como ele foi escrito. A história  não é contada apenas com palavras e, muitas vezes, um capítulo inteiro é narrado apenas através de desenhos. Desde pequeno, sempre fui louco por ilustrações, mas nunca - nem em meus sonhos mais loucos - eu poderia imaginar que elas poderiam contar tão bem, e de maneira tão rica em detalhes, uma passagem de um livro. E, por incrível que pareça, é mais do que possível.
.
Mesmo sendo narrado deste jeito bastante peculiar, toda a história e seus personagens foram muito bem construídos. É possível sentir toda a magia e o deslumbramento presente no livro em cada palavra e em cada rabisco feito por Brian Selznick. O que, por si só, é bastante engraçado, já que a ''mágica'' presente no livro não é exatamente a mesma daquele tipo que encontramos em obras sobe magos, feiticeiras, fadas e outras coisas do tipo. Na verdade, a ''mágica'' de Hugo Cabret é criada em máquinas e está presente na cidade de Paris do século XX, em estações de trem, pequenas lojas de brinquedos, relógios, autômatos, em livrarias e nas origens do cinema.
.
E por falar em cinema, uma coisa que eu tive certeza depois que terminei de ler o livro foi que nem tão cedo eu quero ver a recente adaptação da história para as telonas. Não me entendam mal. É que, o livro me impressionou de tal maneira que, na minha opinião, nem mesmo Martin Scorcese conseguiria transportar toda a fantasia arraigada nas páginas do romance para a película em 3D. Sei que posso estar enganado, mas prefiro não me arriscar com uma decepção deste porte.
.
Tendo dito isto, acho que não consigo continuar esta resenha sem começar à parecer piegas e sentimentaloide. Tudo o que eu posso dizer é: LEIA. Com certeza você vai se apaixonar tanto quanto eu pela incrível história presente nas páginas rebuscadas de ''A Invenção de Hugo Cabret''.
.
Meu Quote Favorito:
.
'' - Às vezes eu venho aqui, de noite, mesmo quando não estou cuidando dos relógios, só para olhar para a cidade. Sabe, as máquinas nunca têm peças sobrando.  Elas tem o número e o tipo exato de peças que precisam. Então, eu imagino que, se o mundo inteiro é uma máquina, eu devo estar aqui por algum motivo. E isso quer dizer que você, também, deve estar aqui por algum motivo.'' 
Página 378
.
Sobre o Autor:
.
Brian Selznick é um autor e ilustrador de livros infantis, vencedor da Medalha Caldecott, nascido em 14 de Julho de 1966 em East Brunswick Township, Nova Jérsei. Ele se graduou na Escola de Design Rhode Island e trabalho por três anos no Eeyore's Books for Children, em Manhattan, enquanto trabalhava no seu primeiro livro, The Houdini Box.
.
A Invenção de Hugo Cabret, livro lançado por ele no ano de 2007 pela Scholastic Plublishing, recentemente ganhou uma adaptação cinematográfica, que concorreu ao Oscar e foi dirigida pelo renomado Martin Scorcese.
.
TÍTULO:  A Invenção de Hugo Cabret
TÍTULO ORIGINAL: The Invention of Hugo Cabret
PÁGINAS: 534
AUTOR(A):  Brian Selznick
EDITORA: Edições SM
NOTA: 5 Estrelas

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Coluna: Meu Carrinho #30

.
Sim, aqui estamos nós para mais uma edição da Coluna Meu Carrinho - que está sendo postada no dia errado, só para variar. Mas está tudo bem... antes post no dia errado, do que post nenhum, não é mesmo?!
.
A Coluna ''Meu Carrinho'' é um vídeo-post inspirado no meme ''Minha Caixa de Correio'', do blog literário ''The Story Siren'', onde eu comento um pouco sobre as minhas compras literárias, e o que achei de cada uma delas. 
.
Depois das esquisitices do vídeo passado, eu tentei ao máximo me comportar feito gente grande nesta edição. Nem preciso dizer que falhei miseravelmente, não é mesmo?! (LOL)
.
Clique no player para assistir:
.
         
.
O que chegou?
- O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde
- Shiver, de Maggie Stiefvater
- Invocação, de Kelley Armstrong
- Love Story, de Jennifer Echols
.
Outros Itens Citados:
- Bookplate autografado de Ally Carter
- Marcadores do Clube do Livro de Campo Grande
- Marcadores de Meu Querido Professor
- DVD de V de Vingança.
.
Pessoas Citadas:
- Tatiane Feltrin, do vlog Tiny Little Things
- Nath Souza, do blog Estante dos Sonhos.
- Livia Delgado, do blog Wishing a Book.
.
Música-tema desta Edição:
Música: Ray of Light
Artista: Madonna
Álbum: Ray of Light
Ano: 1998

sábado, 12 de maio de 2012

Coluna: Hall da Glória #2

.
É, faz tempos que eu não atualizo a coluna, não é mesmo?!
.
Mas a culpa é só minha mesmo... Levei séculos para postar os brindes da promoção ''Um Natal Fantástico'', que teve aqui no blog no final do ano passado, então só agora o nosso ganhador - o Márcio, do vlog ''Marcinhow e os Livros'' - pode fazer a sua estréia aqui na nossa galeria de Campeões:
.
.
Muito Obrigado pela participação, Marcinhow! \o/
.
Se você quiser participar também do nosso Hall, envie uma foto sua com os prêmios para o e-mail henrib_neto@hotmail.com. A sua participação com certeza é muito importante! '')

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Debate: Sobre Livros Bons e Ruins...

.
Depois de mais um breve recesso, aqui estamos nós novamente (Cantarolando Here We Go Again...). Com o fim das minhas férias, várias provas na faculdade e outras ''cositas mas'', eu meio que fui obrigado à ficar em Off aqui no blog. Mas, como vocês devem saber, eu sempre volto no final. E eu voltei, of course!
.
Mesmo estando menos plugado do que eu gostaria, nas últimas semanas eu venho acompanhando o crescimento considerável na blogosfera de textos sobre o que é ou o que não é literatura de qualidade e, principalmente, sobre o que as pessoas deveriam ler e o que elas deveriam jogar em uma fogueira. Quem me conhece sabe que eu sou bastante passional quando o assunto são livros... então, sim, muitas vezes eu senti os meu dedos coçarem diante de alguns comentários. Mas como eu tenho MUITA preguiça (#Sempre ela, né?!) de gente que se acha ''A Pessoa Mais Cult-Inteligente-Superior-Bad Ass do Mundo'', eu resolvi apenas me segurar e fazer um Debate aqui no blog. Yeap, eu #SouDesses!
.

Este gif demonstra um décimo das minhas reações enquanto lia algumas opiniões...
.
Para se ter uma idéia, o título original deste post seria ''Sobre Livros Chamados de ''Fúteis'', Clássicos, Falsos Bad-Ass e Pseudo-Cults'' - o que demonstrava bastante o que eu estava sentindo, mas simplesmente era enorme e inviável. Assim como o próprio texto, que foi praticamente digitado em fluxo de pensamento, e  com certeza vai estar cheio de imagens que eu surrupiei peguei emprestado de outros blogs e tumblr's, mas vão transmitir exatamente tudo o que estou pensando.
.
Então, para começar esta nossa pequena odisseia no maravilhoso mundo dos livros de ''entretenimento'' e seus queridos Odiadores, vamos apenas estabelecer uma coisa: Eu gosto de clássicos. Gosto mesmo. Se eu me interessar pela história, não importa em que época ele foi escrito, eu leio mesmo! É claro que eles exigem uma bagagem maior do leitor, é lógico que eles possuem uma escrita muito mais elaborada e é fato que eles são indispensáveis... Mas eles não são os únicos. E nem te fazem uma pessoa melhor/adulta/mais esperta só por ler eles.
.
O que me irrita profundamente, e foi o que me motivou à escrever este debate, é ver pessoas que estão mais habituadas à lerem livros Clássicos ou livros mais Conceituados se considerarem superiores a qualquer outro tipo de leitor e condenar toda uma gama de livros ''mais comerciais'' por não atender às suas necessidades. Este tipo de visão elitista e pseudo-cult me parece tão arcaica, e em alguns casos me parece tão forçada, que eu simplesmente fico com preguiça de ''conversar'' com uma pessoa assim. Pois, ou ela tem uma visão muito limitada do mundo ou é tão reacionária que nem a família dela deve a aguentar.
.

Minha resposta para quando um Elitista começa a falar...
.
Em um país cujo o mercado editorial começou a crescer só à poucos anos, ver pessoas lendo um livro que esta gente considera um ''Detrito Comercial Literário Pegajoso e Tóxico para a Sociedade'', para mim, já é uma vitória. Eu simplesmente vibro quando vejo alguém andando com um livro aleatório à tiracolo no meio da rua. Não importa se é auto-ajuda, de banca ou um best-seller mal avaliado pelos críticos. Dou pulinhos - literalmente - quando me deparo com um pavilhão lotado de pessoas em busca de histórias novas. São estas vitórias que eu comemoro, e que estas pessoas ''tão cultas'' fazem tanta questão de desmerecer.
.
Pois, por mais triste que isto possa parecer, Clássicos e livros Conceituados - por melhores que sejam - não atraem novos leitores. Para se ler um, entender e apreciar como um todo, é preciso ter o mínimo de prazer na leitura. E é este o principal papel dos livros ''Pops'' (como o Márcio, do blog Marcinhow e os Livros, os chama - e que eu simplesmente acho genial). São eles que fazem o papel de ensinar a pessoa à dar os primeiros passos no mundo da literatura, criar um elo com as tramas escritas no papel e com todos os personagens que surgem.
.

Pseudo-Cult, a verdade bate em sua porta...
.
''Tá'', você elitista pode me responder, ''mas tem gente por aí que já gosta de ler fazem Éons, e nem por isso pegaram um Machadão ou um Dickens!''. Aí eu rebato: ''E quem falou que elas PRECISAM ler eles?!''. É claro que, quanto mais livros abrangentes você ler, mais conhecimento você adquire. Mas, se uma pessoa não tem a mínima vontade de ler uma obra de Jane Austen, ela não tem a obrigação de correr atrás dela. Eu acho, só acho, que uns 75% dos novos leitores pegam um volume por que estão curiosos com as possibilidade que eles oferecem, não por que querem se tornar Acadêmicos e provar algo para alguém. Os outros 25% são pessoas que se enquadram nas alternativas anteriores (ou só se interessam por modinhas, mas isto é uma outra história...).
.
E isto me lembra que, em um desses comentários, a pessoa fez uma comparação que eu achei tão #Fail que é digna de ser citada aqui. Segundo ela, se ''alguém já sabe andar de bicicleta, por quê deveria continuar o caminho à pé?''. Bom, por que elas gostam - e isto é óbvio! Quem disse que uma pessoa que lê livros ''descartáveis'' (eu ODEIO este termo, é sério) não pode sentir o mesmo prazer que uma pessoa que lê José Saramago sente?! Afinal, isto aqui NÃO é uma competição para provar quem é ''In'' ou quem é ''Out''. Estamos falando de gostos e, como diz o ditado, isto não se discute! O que vale ressaltar que não é política da Boa Vizinhança coisa nenhuma, como alguns podem esbravejar por aí. É um direito de todos. Ponto Final.
.
Para você ver o charme de um livro, ele não precisa ser aclamado pela crítica muito menos ser o objeto de estudo de um conceituado catedrático de Letras. Basta ele te agradar. Te prender do inicio ao fim. Simples assim. Não importa se é a Saga Crepúsculo ou O Morro dos Ventos Uivantes... Quem está se conectando com aquele universo é você, então não precisa sentir vergonha. 
.

Viram, até o Haymitch, que passa 24h do dia bêbado, sabe disto! 
.
Vejam bem, eu sou do tipo de pessoa que acredita que cada leitor tem aquele livro que foi feito para ele. Eu sou do tipo escapista, que gosta de se desligar da realidade e viver em um outro mundo... Dezenas de Jovens-Adultos, Infanto-Juvenis e até mesmo alguns adultos (tanto Sobrenatural quanto Contemporâneo) se enquadram neste quesito. Mas isto não significa que eu também não tenha meus momentos de ler um Drama, um Clássico ou um livro mais ''cabeça''.
.
O que é ruim para mim, pode ser ótimo para o próximo, e vice-versa. Não deixe que estas pessoas ''tão inteligentes'' tirem estas oportunidades de você. Não acho que exista livros bons e livros ruins... Todos eles tem o poder de  passar um sentimento positivo e determinado para um pessoa certa, nem que seja uma só. Ás vezes, aquele livro que a maioria considera uma bosta faça a diferença na vida de um único leitor. E é aí que reside a mágica. E, sim, ela pode estar presente em um ''House of Night'' da vida (uma série que, por sinal, eu não passei do primeiro livro). 
.
É claro que não podemos rebaixar a qualidade de um livro Consagrado para defender os livros mais comercias. Mas, a verdade é que nenhum deles são unânimes quando o quesito é charme. E como eu já disse, isto não tem nada a ver a qualidade de um texto. O que eu acho é que existem livros que foram feitos para um determinado grupo, e outros construídos para agradar à uma outra parcela dos leitores. Basta você escolher em qual momento você está - e se quer continuar nele.
.
Eu tenho orgulho SIM dos livros que eu leio, e de todos os outros que já li. Falo que gosto de livros jovem-adulto sobrenaturais e contemporâneos  sem nenhuma vergonha. E você?!

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...