sábado, 25 de fevereiro de 2012

Resenha: Uma Terra Sem Lei

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Tombstone City poderia ser mais uma típica cidade do Oeste dos EUA, mas não é. Quando o infame bando conhecido com Matanza resolve estabelecer-se por ali, mudou para sempre a História do local e hoje a cidade não passa de um antro de devassidão e violência. A vida ali não vale nada e para poder sobreviver os cidadãos recorreram a um pacto com forças malignas. 
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Eis que surge das terras do Sul um enigmático forasteiro misteriosamente disposto a livrar a cidade de sua maldição, mesmo que seus habitantes não queiram! E vamos acompanhar sua jornada em prostíbulos, cassinos, prisões e até nas profundezas do próprio Inferno em uma história com tiros, beijos apaixonados, perseguições à cavalo, jogos de pôquer e até rituais de vodoo! Mas em uma cidade em que ninguém merece ser salvo, o que levaria um forasteiro a arriscar a sua própria vida para quebrar esta maldição?
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O que eu Achei?
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Para começar, quero deixar claro que eu conheço bem pouco sobre as histórias e lendas do Velho Oeste americano. Falando francamente, todo o meu histórico com este gênero se resume aos filmes do Zorro - o que, convenhamos, não significa muita coisa (para não dizer ''Nada''). Por isso, quando surgiu a oportunidade de ler um livro deste estilo, eu não pude segurar a curiosidade e aceitei na hora.
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Originalmente escrita como uma fanfic para os fãs da banda Matanza, ''Tombstone City'' não está só cheia de referências à músicas da banda - que é citada várias vezes como uma espécie de personagem secundária, porém importante,  da trama - como também à vários contos do universo Western. Não, eu não reconheci nenhuma delas na hora (Eu sei, #ShameOnMe)... Mas, logo no final do livro, os leitores tem a oportunidade de entenderem, capítulo à capítulo, a intenção do autor pelas palavras (para lá de bem humoradas) do próprio.
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A narrativa do livro ocorre toda em 3ª pessoa, mas repletas de ironias - como aquelas vozes ''Off's'' de alguns seriados antigos. A história é toda dividida em tomos, e cada tomo possuí o seu capítulo. Mesmo assim, ele consegue ser muito ágil, e quando você menos percebe, já está no final da história. A única coisa que meio que me irritou no começo da leitura foi o ''excesso'' de palavrões nos diálogos... Mas isto era um reflexo da personalidade dos personagens, então era só uma questão de entender a proposta e se acostumar com o jeitão meio ''bronco'' da trama. Também vale ressaltar o ótimo trabalho da revisão do texto... Fazia tempos que eu não lia um livro 100% nacional tão bem editado!
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Além das tradicionais características do gênero - muitas brigas, apostas, tiroteios, gente bêbada e garotas com uma profissão não tão nobre - a história conta também com um lado meio ''sobrenatural/fantasia'' que também chamou a minha atenção. Para falar a verdade, é meio que por causa deste seu lado mais ''sombrio'' que a história se movimenta, mas isto não impede que seus personagens busquem soluções mais ''reais'' (e põe real nisto) para solucionar o ''problema'' da cidade.
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Outro ponto que eu achei bastante interessante foi o protagonista da história. T.J., o típico mocinho deste estilo (estou só supondo, O.k.?), sempre tenta evitar decisões mais extremas. Quero dizer, tudo bem que, perto dos outros personagens (que possuem uma índole para lá de questionável), o cara é bem correto...  mas isto não significa que ele  seja completamente inocente. Todo mundo pensa que ele está tentando ''salvar'' a cidade devido ao seu jeito de herói, mas só no final entendemos o motivo verdadeiro para aquela sua decisão - e isto disse muito da sua personalidade. 
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Segundo o autor, esta é apenas a primeira parte de uma série com mais cinco livro, porém, toda a trama apresentada neste é muito bem amarrada e devidamente concluída. Divertido, politicamente incorreto, e repleto de cenas de ação, Tombstone City: A Saga - Tomo I: A maldição é uma ótima história para se ler em uma tarde preguiçosa, daquele final de semana em que nós não temos nada para fazer. Se você ainda não leu nada do gênero, assim como eu, com certeza eu indico este livro do Alessio Esteves.
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Meu Quote Favorito:
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''- Tive uma ideia...
   Todos (os capangas) se viraram para ele. (...)
   - Podemos apelar pro brio masculino dele, sabe? Eu levanto, desafio o cara para um duelo homem a homem, só nós dois. Assim que ele se levantar, vocês fuzilam o panaca! O que acham?
   - Boa! Vamos lá! (...)
   - Ei, T. J.! Que tal resolver isso de maneira mais simples? Só eu e você? Tiramos um duelo e, se você me matar, deixamos sair com a grana! Essa coisa de ficar atirando e se escondendo é coisa de baitola! O que me diz?
   - Que garantia eu tenho de que fala a verdade? - perguntou T.J.
   - P#rr@, somos pistoleiros, mas temos palavra! (...)
   - Tá cetos. Só eu e você. Contamos até três!
   Américo contou e levantou-se.
   Pow! Pow!
   O Capanga caiu morto.
   - Vocês são muito burros de achar que eu ia cair nessa!''
Páginas 42 e 43
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Sobre o Autor:
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Alessio Esteves é um ex-ditador de araque que nas (muitas) horas vagas dá uma de jornalista e escritor. Costuma ser visto cambaleando pelas ruas de São Paulo após os shows do Matanza. Nas poucas brigas em que entrou, apanhou para caramba, mas mesmo assim não perde o hábito de folgar com todo mundo.
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Ele tem o estranho hábito de beber cerveja com conhaque, pode ser encontrado chamando o seu nome três vezes em frente ao espelho de qualquer banheiro de um bar da Mooca ou da Augusta, e já teve os seus textos publicados na antologia ''República das Palavras 2'' e ''P.O.E.M.A.S.''.
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TÍTULO:  Tomo I - A Maldição
SÉRIE: Tombstone Cite, A Saga
PÁGINAS: 78
AUTOR(A): Alessio Esteves
EDITORA: Cultura Lúdica
NOTA: 4 Estrelas

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Coluna: Da Estante Para as Telonas #4

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''Na Minha Estante'' adverte: A resenha a seguir pode conter Spoilers ocasionais da trama abordada... Não que vá interferir em alguma coisa, mas é só para não falarem que eu não avisei!
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Sinopse do Filme:
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"No início do milênio, a nação entrou em colapso. Com uma taxa de desemprego de 15%, dez milhões não tinham emprego. 800 mil estudantes boicotaram a escola. Os adultos perderam a confiança e, temendo os jovens, aprovaram, conseqüentemente, a Lei da Reforma Educacional do Milênio, também conhecida como Lei Battle Royale - um jogo promovido pelo ministério da educação e pelos militares,  no qual jovens de uma única turma do Ensino Médio são enviados para uma ilha deserta, onde todos devem se matar no prazo de dois dias até restar apenas um único participante, que será nomeado o vencedor. "
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Trailer:
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O Que eu Achei?
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Se existe uma história que sempre tive curiosidade de conhecer,  principalmente devido à sua famigerada correlação com a trilogia Jogos Vorazes, de Suzanne Collins, é Battle Royale. Originalmente lançado no Japão no ano de 1999, o livro de Koushum Takami fez tanto sucesso e provocou tantas polêmicas em seu país natal, que deu origem à uma série de Mangás e à duas produções cinematográficas - sendo apenas a primeira, lançada em 2000, a única que segue fielmente (Entre aspas, né galera? Estamos falando de uma adaptação) a trama abordada no romance.
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Infelizmente, o livro ainda não foi traduzido para o português. Tenho esperanças que, com o lançamento da adaptação de ''Jogos Vorazes'' no cinema, alguma editora nacional aproveite a onda distópica e publique a obra por aqui. Mas as chances são mínimas... pois é. Porém, tanto o livro quanto o filme já ganharam o status de cult pela crítica, e o diretor Quentin Tarantino (de Bastardos Inglórios, Pulp Fiction e blá,blá,blá), considerou a adaptação como um dos 10 melhores filmes dos últimos tempos (tanto é que, como prova da adoração dele pela película é que a atriz que faz a estudante assassina de Kill Bill vol. 1 fez parte do elenco original de Battle Royale... é claro, como uma estudante assassina! Rsrsrs).
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Em 2007 (sim, SETE anos depois), o filme chegou por aqui direto para o DVD pela Visual Filmes (?), com o título de ''Batalha Real''. Mas é aí que as coisas se complicam: Encontrá-lo é uma tarefa digna do Torneio Tribruxo. Por isso, como eu estava morrendo de curiosidade - e não queria esperar Eras até o Book Depository (com partic. especial do Correios) decidir em qual ano eles iriam me entregar um exemplar Britânico ou Americano do romance - eu decidi baixar o filme com legendas em inglês mesmo.
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Então, para começar, vamos falar logo das ''semelhanças'' entre ele e Jogos Vorazes.
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Todo mundo sabe que as duas histórias são distopias, com protagonistas adolescentes que são enviados para uma competição televisionada sanguinária (e desumana) promovida pelo governo para lutarem entre si até restar apenas um único jogador. Sim, os dois tem praticamente o mesmo pano de fundo como o motor da trama. Só que as coincidências param por aí. Enquanto os Jogos Vorazes é um ''Reality Show'' anual exibido para todo país com um certo status de Grand' Espetáculo - como forma de controle de um governo totalitário em um futuro quase apocalíptico. o Battle Royale é quase que um programa educacional de um país contemporâneo regido por uma ditadura, em resposta à rebeldia adolescente diante de uma forte crise financeira e de autoridade dos mais velhos.  O primeiro aborda a anarquia política e o fantasma do fascismo. O segundo retrata um confronto direto de gerações, e uma busca quase insana  pelo retorno da ''ordem natural''. E isto, por si só, anula qualquer fantasma de ''plágio'' que possa surgir na mente de um leitor incauto - apesar da discussão ainda ser  bastante acalorada dentro de muitos grupos de fãs de ambos (ao que eu responderia que todos bebem da mesma fonte, que é - na verdade - o livro 1984, de George Orwell).
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Então, com esta dúvida já posta de lado, vamos falar do filme propriamente dito.
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Se você não está acostumado à ver muitos filmes japoneses, logo eu o alerto sobre as atuações. Repletas de ''gags'' de interpretação e muitas expressões exageradas, você tem que estar no espírito certo para assistir ao filme sem encará-lo como uma piada. E, sem sombra de dúvidas, de cômico ele não tem nada. As cenas de luta e as mortes dos participantes do BR beiram à loucura e ao sádico. São cabeças explodindo, sangue jorrando para todos os lados, corpos sendo perfurados... Se você tem estômago fraco ou nervos fracos, com certeza este filme não foi feito para você.
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A lição de hoje é... Vocês vão matar uns aos outros!
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Além das cenas explícitas e violentas, temos também toda a tensão que estes jovens estão sentindo e que transborda pela tela. Os competidores são praticamente sequestrados, e todos - inclusive a mídia - sabem disto. Os alunos são levados para uma ilha deserta, e lá são informados do que está acontecendo. Esta foi uma parte que me chocou muito, pois as regras do Jogo eram explicadas em tom de deboche, como se os adolescentes participassem de um novo programa infantil. Quem tem a coragem de encarar seus carcereiros e lutar contra o programa, morre na hora pelos militares que tomam conta da ''arena''. O desespero é total e completo. Todos recebem uma ''coleira'' que indicará onde eles estão, e se os jovens tentarem fugir, ou entrarem em zonas proibidas, o rastreador é acionado e o portador explode pelos ares.
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Tudo em Battle Royale é elevado à última potência. Eles precisam se esconder um dos outros, se esconder dos organizadores da competição e, além do mais, correr contra o tempo. Afinal, se após dois dias o jogo não houver um vencedor, todas as coleiras serão ativadas e... acho que não preciso completar.
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A a direção e a edição do filme merecem um comentário à parte. Sempre que um aluno falece, somos informados na tela com um obituário frio e opressor, que além disto, marca as horas em contagem regressiva para o término do jogo. O corte das cenas são diferenciados e imprimem um ritmo ágil e de videoclipe para o longa, que já antecipava uma tendência que Hollywood começa a se arriscar agora - quase dez anos depois. Sem falar, é claro, da crueza da narrativa, que nos mostra mais do que pedimos e que não polpa nem mesmo os seus heróis e aqueles personagens do qual nos apegamos. E isto já se mostra pela abertura do filme, que constrói um retrato perturbador da situação toda, com a  última vencedora de uma edição anterior do Battle Royale cercada por jornalistas, agarrada à um ursinho de pelúcia e coberta de sangue da cabeça aos pés - gargalhando ensandecidamente. 
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Quem quer brincar comigo?
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A única coisa da qual eu tenho a reclamar é quanto ao final. Depois de sermos levados ao extremo em uma montanha russa visceral, achei a conclusão um pouco apressada e não tão épica diante da magnitude de sua própria trama. Não sei se isto foi uma herança do livro, uma falha do roteiro na hora da adaptação ou se foi apenas um erro na montagem final... Mas isto me incomodou um pouco. Porém, fora este detalhe, o filme me conquistou. Eu  não desgrudava os olhos da tela um minuto sequer, tamanho era o Circo de Horrores que se desenrolava à minha frente. Na mesma hora, entendi o por quê deste filme ser tão cultuado por muitos, e praticamente invadi este círculo.
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Com certeza recomendo, e muito, Battle Royale - ainda mais em época de ''esquenta-distópico'' para a estréia de Jogos Vorazes nos cinemas de todo o mundo. Não vejo a hora de conseguir por as minhas mãos em um exemplar do livro, e a partir de agora, estou correndo todos os cantos atrás do DVD do longa. Mas logo eu aviso para todos que estão lendo esta coluna: Esta história não foi feita para todos...
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... Apenas os mais fortes sobrevivem.
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Ficha Técnica:
Nome: Battle Royale (Batalha Real)
Diração: Kinji Fukasaku
Roteiro: Kenta Fukasaku, baseado no romance de Koushum Takami
Elenco: Tatsuya Fujiwara, Aki Maeda, Takeshi Kitano (...)
Nome Original: Batoru Rowaiaru
Gênero: Aventura, Drama, Terror
Distribuidora: Toei Company/ Visual Filmes
Lançamento: 2000
Idioma: Japonês
Nota: 4,5 Estrelas

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Coluna: Meu Carrinho #26

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Finalmente, feriadão! Nem preciso dizer que eu já estava contando as horas para este momento chegar, né?!... Enquanto muitos estão por aí, caindo na folia, eu - com  o meu jeito nada weird de ser - estou em casa, curtindo cada momento do meu Carnalivros. E, para iniciar os festejos, por que não postar mais uma edição da coluna ''Meu Carrinho''?!
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A Coluna ''Meu Carrinho'' é um vídeo-post inspirado no meme ''Minha Caixa de Correio'', do blog literário ''The Story Siren'', onde eu comento um pouco sobre as minhas compras literárias, e o que achei de cada uma delas.
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Não reparem na minha roupa. Eu gravei o vídeo no começo da semana, junto com a resenha de ''Em Chamas''. A imagem está um pouco melhorarada, já que eu finalmente aprendi a mexer no FormatFactory. Em compensação, o áudio tá meio ruim - devido ao ventilador, que ficou fazendo barulho no fundo e era ultra necessário em  dia de calor quase infernal. Então eu recomendo fones de ouvidos, para uma maior apreciação do material, é claro:
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O que eu li? 
- Em Chamas, de Suzanne Collins
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O que estou lendo?
- Insatiable, de Meg Cabot
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O que chegou?
- Tombstone City, a Saga - Tomo I: A Maldição, de Alessio Esteves
- O Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Brontë
- Six's Legacies, de Pittacus Lore
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Pessoas Citadas:
- Livia, do Wishing a Book
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Música Tema desta Edição:
Música: Antes de Las Seis
Artista: Shakira
Àlbum: Sale El Sol
Ano: 2010

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Debate: Em defesa de Nora Gray

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O post de hoje era para ser uma resenha sobre o filme de Battle Royale, que eu vi durante a minha leitura de Em Chamas e que continuaria mantendo o clima de ''distopia'' por aqui... Mas, quem me segue no Twitter, sabe que eu tive outra ideia para um outro post ao mesmo tempo, e isto simplesmente me impedia de continuar a escrever sobre o primeiro. Enfim...
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Quem me conhece, sabe que eu tenho uma certa pré-dileção para defender os mais ''fracos'', não é mesmo? Sei lá, acho que meio que herdei isto da minha família... Mas o que importa aqui é que eu não consigo simplesmente ver alguém ou algo atacar alguém ou algo que não pode se defender, que o meu sangue começa a ferver. E isto é em tudo: no mundo real. No mundo dos filmes. No mundo da música. E no mundo dos livros, é claro.
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Eu já dei ''piti'' por causa de briga de fãs de Harry Potter versus Crepúsculo, já desabafei sobre o que eu acho de quem gosta de curtir com a cara do Nicholas Sparks para dar uma de cool, entre várias outras coisas. Mas eu nunca fiz isto oficialmente. Quero dizer, teve aquela resenha de Amanhecer nos primórdios do blog. Porém, acima de tudo, era uma resenha, não debate.
Foi por isto que eu decidi criar este post. Para debatermos sobre as ''discussões'' que estão em voga na blogosfera literária. E, neste nosso primeiro encontro aqui, eu decidi levantar a minha plaquinha de advogado de defesa em prol de uma das personagens que eu mais tenho visto sendo injustiçada nos últimos tempos. E o nome dela é Nora Gray.
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Acho que todos aqui devem conhecer a Nora, mesmo que superficialmente, não é mesmo?! Sim, ela é a menina que conta a história da série Hush Hush. E ela também é a namorada de Patch, o anjo Caído. Mas não estamos aqui para falar dele. Até por quê, parece que o problema é com ela. 
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Mesmo sendo dona de uma personalidade forte e não ter medo de  procurar entender o que está acontecendo com a sua vida, parece que um certo grupo de pessoas (leia-se blogueiros e alguns seguidores) não conseguem se simpatizar com a garota. Simplesmente, a taxaram de chata. E Bella Swan Wannabe (o que, por si só, eu já acho um disparate completo...). Quando perguntamos de onde eles tiraram esta conclusão, a resposta é simples: ''Ela é paranoica e sempre se mete em confusão''.
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Bom, vamos entrar no contexto da trama... A Nora namora um anjo Caído. Ela vive em um mundo onde estes seres vivem praticamente em guerra com Nefilins e são perseguidos por Arcanjos. Sem falar que já tentaram mata-lá diversas vezes. Se eu estivesse no lugar dela, acho que teria enlouquecido... Mas a Nora não enlouqueceu, muito pelo contrário. Ela enfrenta este universo estranho e perigoso de peito aberto. Por isso eu dou o direito à ela de ser paranoica.
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Em ''Crescendo'', acusaram a garota de ser ciumenta e ter crises adolescentes... o que com certeza dever ser uma aberração, mesmo se levarmos em conta que ela tinha 16 anos! Eu já disse isso na resenha do livro, mas repito: Atire a primeira pedra quem nunca teve uma crise ridícula de ciúmes na adolescência. Me parece que as pessoas simplesmente se esqueceram de como eram quando tinham menos idade. E nem vou entrar no mérito que ela estava na razão de se sentir assim. 
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Acho as atitudes da garota completamente plausíveis, sem falar que ela é uma personagem muito dentro do normal - sem ser sonsa e princesinha demais ou ''Bad Ass'' além do limite do aceitável. Apenas normal. O que parece ser algo horrível para muitos. Eu me identifico muito com ela justamente por isto. Ela toma decisões que você para e pensa: ''é, se eu estivesse no lugar dela, faria a mesma coisa''. E é por isso que eu à acho forte.
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Poderia muito bem ficar aqui e continuar a minha defesa, mas acho que já disse os pontos principais. Sinceramente, eu tenho duas teorias para a reprovação da Nora ser tão grande... A primeira, envolve esta necessidade doentia que muitos tem de ler livros sobre heroínas altamente idealizadas, cheias de tiradas sarcásticas, e mãos e pés à postos para chutar algumas bundas. Não me levem á mal, eu gosto deste tipo também... Mas elas não são as únicas neste mundo, não é mesmo?! A minha outra teoria é um pouquinho mais controversa, mas vou expor mesmo assim. Como a Evellyn bem disse uma vez, as garotas simplesmente não gostam da Nora por que ela namora o Patch.
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O que é ridículo, estranho e doentio - tudo ao mesmo tempo!
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Bom, a razão para esta onda hater pode não ser nenhuma das duas que eu citei acima, mas eu continuo não entendendo o por quê de tanto ''ódio'' pela garota. Eu, de verdade, gostaria de decifrar este enigma. Por isso, agora, eu pergunto para você: O que você acha da Nora Gray?! Por quê acha isto?! 
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E o mais importante: De que lado você está?! (Rsrsrs).

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Resenha: O Verdadeiro Inimigo

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Mistura de ficção científica com reality show, passando pela mitologia e pela filosofia, Em chamas é o segundo volume da bem-sucedida trilogia iniciada com Jogos Vorazes, mais novo fenômeno da literatura jovem dos últimos tempos.
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Depois de os Jogos Vorazes, competição entre jovens transmitida ao vivo para todos os distritos de Panem, Katniss agora terá que enfrentar a represália da Capital e decidir que caminho tomar quando descobre que suas atitudes nos jogos incitaram rebeliões em alguns distritos. Dessa vez, além de lutar por sua própria vida, terá que proteger seus amigos e familiares e, talvez, todo o povo de Panem.
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O que eu Achei?
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Meu Quote Favorito:
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''Inimigo. Inimigo. A palavra está puxando uma lembrança recente. Puxando-a para o presente. O olhar de Haymitch. ''Katniss, quando você estiver na arena...''. A bronca, a apreensão. ''O quê?'' ouço a minha própria voz ficar embargada enquanto reajo à acusação que não foi feita. ''Basta se lembrar de quem é o inimigo'', disse Haymitch. ''Isto é tudo''.
Páginas 399 e 400
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Sobre a Autora:
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Suzanne Collins é escritora e roteirista de programas infantis, formada em escrita dramática pela New York University. Fez vários roteiros para a Nickelodeon. Entre 2003 e 2007, Suzanne escreveu os cinco livros da série de fantasia Gregor
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Em 2008, lançou Jogos Vorazes, primeiro livro da trilogia homônima. A inspiração veio quando ela assistia TV: mudando de canal, viu um reality show que passava ao mesmo tempo em que outro canal transmitia cenas da Guerra do Iraque. Suzanne inseriu essa junção num contexto de mitologia grega e em suas noções de efeitos de guerra. Jogos Vorazes está na lista de best-sellers do The New York Times há mais de sessenta semanas e sua adaptação cinematográfica está em fase de pós-produção.
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TÍTULO:  Em Chamas
TÍTULO ORIGINAL:  Catching Fire
SÉRIE: Jogos Vorazes
PÁGINAS: 416
AUTOR(A): Suzanne Collins
EDITORA: Rocco
NOTA: 5 Estrelas

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Lista: As Capas Mais Assustadoras

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Então, eu gosto de capas. Isto é um detalhe que todos conhecem, e que não faço questão de esconder de ninguém... Já falei das minha capas preferidas, de capas que eu achei feias - mas nunca, nem sequer cogitei falar sobre outras coisas relacionadas à elas. Hoje à tarde, aproveitando que estava de folga e limpava a minha estante, percebi que tem capas que eu considero que são lindas, mas (por algum motivo) eu sinto um certo calafrio quando as encaro durante algum tempo. O insight coincidiu com a chegada aqui em casa de um livro que também tem uma capa macabra, então eu só pensei em fazer um coisa: Um post!
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É sobre isto que vamos falar hoje aqui no blog: As Capas Mais Assustadoras! Os exemplos citados na lista se resumem basicamente à imagens que eu tenho aqui em casa... Mas, se você tiver alguma sugestão de capa que te cause algum arrepio, deixe nos comentários - pois eu vou adorar conhecer mais ilustrações que assustam a galera!
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As Capas Mais Assustadoras da Minha Estante
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6° Louras Zumbis
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Este foi um livro que eu comprei pela capa, e justamente por ela ser meio freak... Mesmo sendo ilustrada por uma boneca ''toda perfeitinha'', esta capa não me deixava dormir. Brincadeira! Mas, sei lá. É algo nos olhos vidrados da ''Barbie'' que me deixa um pouco assustado. Como o sorriso da Monalisa (que eu acho assustador, diga-se de passagem). 
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Eu já li o livro, já fiz resenha, e a história criada por Brian James está mais para o humor-trash dos filmes de horror dos anos 80 do que para um conto de terror feito pelo Stephen King. Mas que a capa é meio esquisitona, ah, com certeza ela é! =X
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5º Cidade dos Anjos Caídos
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Para muitos, pode parecer um certo disparate esta capa estar presente na lista, mas eu vou explicar o por quê! Diferente da maioria, eu não gosto das capas da série Os Instrumentos Mortais... Quero dizer, eu achei a nova - a de City of Lost Souls - bem legal, mas também é só. Nem mesmo as imagens estilo ''banca de jornal'' dos anteriores poderiam ter me preparado para o susto que eu levei quando eu vi (pela primeira vez) a imagem de Cidade dos Anjos Caídos. E, confesso, foi grande!

Eu só me perguntava uma coisa: ''Céus, por quê o olho da Clary está TÃO verde? Ela está possuída?!''. Mas, pelo que eu entendi de um post da autora, eles fizeram esta atrocidade só para reforçar esta característica da personagem... Ou seja, o efeito ficou Fail e Assustador. Eu vou falar aqui algo que eu não  me orgulho, mas eu não consigo olhar para esta menina de noite. Sempre quando eu olho para a capa, eu me lembro da Phoebe gritando para o Ross naquele episódio de Friends em que ele clareia os dentes: ''Demônio! Demônio!''
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4° Instintos Cruéis
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Eu ainda não li Instintos Cruéis, mas sei que ele fala sobre fadas. Quero dizer, eu acho que são fadas...
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Uma coisa que eu sempre gosto das capas da Editora Underworld é que elas sempre são muito ambíguas. Você nunca sabe se ela é muito bonita, ou muito assustadora (no caso dos livros de romance sobrenatural). Eu comprei Instintos inteiramente pela capa, e acho que a menina da imagem tem um vibe total de ''Amy Lee do Evanescence encontra a Samara de O Chamado''. 
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Além disto, pelo tom azulado da pele dela, eu sempre penso que ela está morta... E, também por isso, eu nunca consigo olhar diretamente para ela - sempre tento fixar o meu olhar em algum outro detalhe da capa. Enfim, eu sou meio esquisito e a capa me dá medo. Fato!
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3º Lobo Alpha
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Na verdade, eu fiquei em dúvida entre esta capa e à de Sangue de Lobo - também da Helena Gomes - mas esta aqui acabou ganhando de lavada! Assim como a imagem de Instintos Crués, esta é uma imagem que eu nunca consigo olhar diretamente para o personagem.
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Prestem bem a atenção no desenho do homem. Olhem os olhos dele... O tom da pele dele. O cara é quase um Inferi, da série Harry Potter. E, não, este livro não se trata sobre mortos-vivos - muito pelo contrário. Além da ilustração do homem na capa, também temos o desenho de uma mulher na contra-capa seguindo o mesmo estilo. Mas, como sou bonzinho, vou poupar vocês diste trauma - já que a imagem das ''costas'' do livro consegue causar bem mais arrepios!
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2° Reckless
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Mais um livro da série ''Comprei Porquê Gostei da Capa, Mas Até Hoje Eu Não Li...''. Reckless é o último livro escrito pela Cornelia Funke, que foi recentemente lançado no Brasil, e que conta a história dos irmãos que se veem às voltas com uma maldição que está transformando o mais novo em uma estátua de pedra. Só por essa premissa, e pelas dezenas de resenhas que eu já li, da para se ver que o clima da trama não é exatamente colorido.
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Mas, para mim, esta capa é o clímax do sombrio... Ao ficar de frente para ela, aprece que vocês está segurando um espelho e que, refletido nele, está uma criatura assustadora - te encarando nos olhos. Eu tenho MUITO medo da criatura na capa, e acho que é por isso que até hoje eu venho adiando a leitura do livro! Rsrs
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1° Abraham Lincoln: Vampire Hunter
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Porém, de todas as capas citadas, a que eu acho mais Assustadora, mais Creepy e mais Maligna com certeza é a de Vampire Hunter. Eu pensei se ia ou não colocar ela toda aqui, mas como acho que a ''graça'' toda está no verso, eu decidi atender aos apelos dos meus intintos sádicos e upar a versão completa dela...
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Como vocês podem ver, só a ''cara'' do presidente já é um tanto suspeita. Só que, aí você vira o livro e Bum... Se depara com ele segurando uma cabeça decapitada, com a parede toda manchada de sangue. E isto é super Freak! Quando eu comprei o livro, eu não fazia a menor idéia deste detalhe - já que foi comprado pelo Book Depository. Mas, sempre que eu vou arumar os meus livros, eu sempre faço questão de colocar ele entre outros - só para não ter que ficar olhando para a cena...
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Enfim, estas foram as capas mais assustadores presentes na minha estante. E aí, quais são as suas capas mais sinistras?! 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Resenha: Anjo Negro

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Quando um misterioso lobo invade Quartzo a procura da garota do reflexo, a pacata e frustrante vida de Eileen adquire um novo sentido. Convocada para uma expedição com outras quatro espécies distintas, estes saem em busca de jóias denominadas acepções, que aprisionam os sentidos de um demônio adormecido, criado para destruir ou mudar por completo os rumos de sua civilização. 
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Nesta jornada épica, repleta de misteriosos acontecimentos, encontra-se Eileen com sua personalidade forte, impetuosa e sagaz, que se vê fragilizada diante de novas perspectivas e conflitos internos que jamais suspeitavam existir. 
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No desenrolar desta emocionante história, a garota anjo se envolve em um emaranhado de descobertas sobre o mundo em que habita; as espécies e dimensões existentes; os segredos sobre sua vida e ainda; se descobre sendo disputada por dois anjos: Nerian o líder de Quartzo e seu prepotente protetor e; Aelle, um anjo de asas branco prateadas, que promete dificultar seus intentos, devido ao seu jeito tempestuoso e desafiador.
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O que eu achei?
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Não é segredo para ninguém que eu gosto muito de histórias com anjos. Algumas vezes, me deparo com verdadeiros diamantes - outras são apenas um carvão em estado bruto, que poderiam ser melhorados. Mas eu não me canso de buscar livros que abordem esta mitologia. E foi por isto que eu aceitei a parceria com a editora Bremen e li o livro de estréia de Cá Dalacroce: Eileen - O Despertar de Um Anjo.
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Para começar esta resenha, acho que devo dizer que achei o universo onde se passa a história simplesmente incrível. Eileen é um Jovem-adulto épico, cujo cenário é um mundo paralelo habitado por anjos brancos e negros (conhecidos como Lúridos e Luzidos), além de outras criaturas fantásticas. A trama motora tem um ritmo ágil, com jeitão de ''Travel Movie'', e as cenas de ação são constantes - bem diferentes dos livros de fantasia Jovem (protagonizado por garotas) que temos visto hoje em dia.
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Porém, mesmo com o livro sendo recheado de tensão e aventuras, Cá também dedicou um espaço para o romance. Um só, não. Na verdade, são dois os interesses amorosos da protagonista... O primeiro é Nerian, um Lúrido como Eileen e líder da ''raça'', e Aelle, o jovem representante dos Luzidos que segue em viajem com o grupo. Diferente de outros triângulos amorosos, eu não torci nem por um e nem por outro. Em parte por que eu gostei dos dois de verdade, e em outra parte por que a Eileen é uma indecisa que quer ter tudo e todos ao mesmo tempo (ela #Édessas).
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E isto me lembra da ''antipatia'' que acabei criando pela protagonista. Todo mundo deve saber que tenho uma queda enorme por personagens meio inconsequentes, respondões e sarcásticos... Mas a Eileen é isto tudo elevado ao quadrado. Sem falar que ela é MUITO egoísta, e confessa isto sem ter o mínimo de vergonha. E acabou que criei uma antipatia por ela tão grande que, eu só fui começar a ''torcer'' (entre aspas) para as coisas darem certo para a garota quase que na metade do livro (quando acontece algo meio que ruim que eu não posso falar, mas que surtiu em um efeito ''positivo'' na protagonista).
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Além da Eileen, outro detalhe que tive que me acostumar com o tempo foi a narrativa intrincada que a Cá Dalacroce seguiu. O livro é todo contado em primeira pessoa, mas algumas vezes eu me senti lendo um que tinha sido escrito em terceira, tamanho o ''floreio'' que a protagonista conta algumas passagens em certos momentos... E esta forma ''diferente'' de narrar meio que freiou a minha leitura no começo. Mas como disse, foi só um detalhe, e logo eu peguei o ritmo da história.
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Fora estas duas ressalvas, eu achei ''O Despertar de Um Anjo'' um bom livro. Ele não cai na rotina, e - no final - somos agraciados com uma batalha incrível e gigantesca. O gancho que a autora deixou para a continuação foi uma solução perfeitas - pois te deixa ansioso para o segundo volume da série, mas conclui com perfeição a trama contada no primeiro livro. Com certeza é uma história muito divertida de se ler, e que tem tudo para evoluir cada vez mais.
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Meus Quotes Favoritos:
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''-No que está pensando tão concentrada? - Nerian riu perto de mim, me trazendo para a realidade e afastando os meus pensamentos de como matá-lo.   
- De como posso matar você, sabe, sem que descubram... - resmunguei sincera ao caminhar mais depressa, deixando-o para trás.  
Ele gargalhou - Continue, vai ser interessante.''
Página 29
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''A morte não parece tão violenta quando se tem alguém esperando de braços abertos para te confortar nos últimos instantes. Mesmo que este seja o seu próprio assasino, arrancando de você cada um dos seus sentidos.'' 
Página 218
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''- Achei que tínhamos um acordo - bufei nervosa ainda enquanto ele andava. 
- E temos - ele me olhou por cima dos ombros e após um sorriso malicioso acrescentou -  Mas não pretendo abrir mão do que é meu! 
- E o que é seu? - minha voz tremeu. 
- Você. (...)'' 
Página 236
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A Autora:
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Nasceu em 1989 e cursa  Psicologia em uma universidade particular em Anápolis, Goiás, onde mora com a família. 
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Desde pequena, mantém um prazer particular pela escrita, o que a motivou a escrever ser livro de estréia ''Eileen - O Despertar de Um Anjo''. 
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Cá é aficionada por romances e personagens marcantes, de modo que imprimiu na protagonista de sua história muito de si mesa.

TÍTULO:  Eileen - O Despertar de Um Anjo
SÉRIE: Eileen
PÁGINAS: 238
AUTOR(A): Cá Dalacroce
EDITORA: Bremen
NOTA: 3,5 Estrelas

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Coluna: Meu Carrinho #25

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Yeah, já estamos em fevereiro! Eu ia esperar mais um pouquinho para fazer esta edição da coluna ''Meu Carrinho'', mas como eu queria manter a ''tradição'' de liberar o vídeo no começo do mês, acho que já estava mais do que na hora.
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A Coluna ''Meu Carrinho'' é um vídeo-post inspirado no meme ''Minha Caixa de Correio'', do blog literário ''The Story Siren'', onde eu comento um pouco sobre as minhas compras literárias, e o que achei de cada uma delas.
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O vídeo, por algum milagre, está bem decente - tanto o áudio quanto a imagem. Acho que foi uma forma do Universo me recompensar por um fim de semana meio que penoso. Enfim, cliquem no player abaixo e assistam:
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O que eu li?
-  White Cat, de Holly Black 
- Longe Demais, de Jennifer Echols
- Eileen - O Despertar de Um Anjo, de Cá Dalacroce
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O que estou lendo?
- Em Chamas, de Suzanne Collins
- Insatiable, de Meg Cabot
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O que chegou?
- Silêncio, de Becca Fitzpatrick
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Pessoas Citadas:
- Vivi, do Livros da Vivi
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Música Tema desta Edição:
Música: Eclipse (All Yours)
Artista: Metric
Àlbum: The Twilight Saga - Eclipse Soundtrack
Ano: 2010

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Resenha: Fora dos Trilhos

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Tudo o que Meg sempre quis foi fugir. Fugir do colégio. Fugir da sua pacata cidade. Fugir de seus pais, que pareciam determinados a mantê-la presa em uma vida sem futuro. Mas, em uma noite louca envolvendo trilhos de ferrovia proibidos e desafiadores, ela vai longe demais... e quase não consegue voltarJohn escolheu ficar. Para impor o cumprimento das leis. Para servir e proteger. Ele desdenha a rebeldia infantil e quer ensinar a Meg uma lição que ela não esquecerá tão cedo. Mas Meg o leva ao limite ao questionar tudo o que ele aprendeu na academia de polícia. E quando ele a pressiona para saber por que ela não se prende a nada, a resposta os levará a um caminho sem volta...
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O que eu achei?
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Longe Demais foi um livro que eu corri para ler - principalmente por eu ter me surpreendido tanto com Como Fui Esquecer Você. Porém, mesmo seguindo uma narrativa tão irreverente (e meio e desbocada) quanto o seu antecessor, a história me trouxe ares completamente diferentes. E isto me conectou ainda mais na nova trama.
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Para começar, a minha ligação com a Meg - a protagonista -foi quase instantânea (diferente do que ocorreu com a Zoey, de Esquecer Você). Não me entendam mal, as duas tem quase o mesmo jeito rebelde e provocador - bem no estilo Jennifer Echols mesmo. Porém, eu senti uma autenticidade maior por parte da garota com cabelos azuis do que com a nadadora do outro romance.
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Outro ponto onde eu pude perceber uma certa ''evolução'' da autora foi quanto à construção do romance que a narradora começa á ter com o jovem policial John After. E o mais legal é que o interesse dos dois não surge do nada, como uma planta no deserto... Ela cresce com o tempo, de uma forma bem natural - e com uma química incrível.
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Mas eu não vou mentir para vocês. Assim como Doug e Zoey, a dupla também comete um monte de burradas - se não mais! Várias vezes, tive vontade de interromper uma cena, só para poder encarar os dois de frente e chamá-los para um ''choque de realidade''... Só que, por mais irritado que eu estivesse com eles, eu no funfo sabia o que se passava na cabeça confusa do casal.
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Tirando esses pormenores, a leitura é bastante leve e agradável. Toda a história tem aquele clima de cidade pequena e férias de verão (ou seria primavera?), que eu acho muito gostoso. Foi um livro que me fez rir bastante, ficar muito irritado em alguns momentos e, na hora certa, me deixou emocionado - o que parece ser uma constante nas histórias da Echols. Sem sombra de dúvidas, é um livro que eu recomendo a leitura. Agora fico na espera para que Love Story (novo livro da autora, que está sendo lançado por aqui este mês!) seja tão bom quanto Longe Demais foi.
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Meus Quotes Favoritos:
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''- Falando nisso - eu disse.
    Ele passou o polegar lentamente pelo lábio inferior - Onde é que estávamos? Seis horas da manhã e um minuto na quinta-feira, certo?
    Sorri.
    Ele engoliu em seco. - Do que exatamente estamos falando?
   - Ah, não, você não via me encurralar. Eu já vi algumas cenas de prostituição na série Cops. Não vou ser a primeira a mencionar sexo.''
Página 133
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''(...) - O que fizemos um com o outro? - sussurrei.''
Página 217
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A Autora:
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Jennifer Echols é autora de dramas românticos adolescentes para a MTV Books e de comédias românticas adolescentes pela Simon Pulse. 
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Cresceu em uma pequena cidade do Alabama próximo a um bonito lago - um cenário que inspirou muitos dos seus livros. Atualmente mora no Alabama com sua família. Está no seu sétimo livro incluindo o Major Crush, que ganhou o National Reader's Choice Award. 
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Longe Demais, foi o finalista do RITA, National Reader's Choice Award, e foi nomeado pela American Library Association como Melhor Livro para Joven Adultos.

TÍTULO:  Longe Demais
TÍTULO ORIGINAL: Going To Far
PÁGINAS: 240
AUTOR(A): Jennifer Echols
EDITORA: Pandorga
NOTA: 4 Estrelas

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