sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Resenha: Belo Desastre

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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A nova Abby Abernathy é uma boa garota. Ela não bebe nem fala palavrão, e tem a quantidade apropriada de cardigãs no guarda-roupa. Abby acredita que seu passado sombrio está bem distante, mas, quando se muda para uma nova cidade com America, sua melhor amiga, para cursar a faculdade, seu recomeço é rapidamente ameaçado pelo bad boy da universidade. 
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Travis Maddox, com seu abdômen definido e seus braços tatuados, é exatamente o que Abby precisa – e deseja – evitar. Ele passa as noites ganhando dinheiro em um clube da luta e os dias seduzindo as garotas da faculdade. Intrigado com a resistência de Abby ao seu charme, Travis a atrai com uma aposta. Se ele perder, terá que ficar sem sexo por um mês. Se ela perder, deverá morar no apartamento de Travis pelo mesmo período. Qualquer que seja o resultado da aposta, Travis nem imagina que finalmente encontrou uma adversária à altura. 
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O que eu achei?
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Eu tinha todos os motivos do mundo para odiar ''Belo Desastre''. Em primeiro lugar, ele chegou por aqui sendo vendido como uma espécie de ''50 Tons de Cinza'' para Jovens Adultos*, e todos sabem o quanto tive problemas com este livro. Além disto, todo o borborinho causado na blogosfera literária meio que me assustou (Sempre que isto acontece, eu já me preparo para o pior). E, para completar, eu meio que achei a sinopse bem clichê, do tipo: Menina ''boazinha'' com ossos no porão + bad boy buscando redenção... É, nós já vimos esta história antes, e achava MUITO difícil o mesmo raio cair três vezes no mesmo lugar.
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Mas ele caiu.
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Para começar, a escrita da Jamie McGuire é viciante, visceral e muito fácil de ser lida. Já nas primeiras linhas, do primeiro capítulo, ela já começa a história à 200 km/h, te fisgando e te fazendo mergulhar na narrativa logo de cara. Eu consegui ler as mais de 300 páginas do livro em menos de 24 horas, de tão hipnotizado que eu estava. E isto foi um recorde para mim...
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O livro também é cheio de cenas de sexo sem camisinha (o que eu não recomendo para ninguém!), violência, bebedeiras e palavrões... O que a princípio poderia ficar hiper vulgar, mas a Jamie consegue te levar na maior naturalidade e sem tratar estes assuntos de forma paternalista - o que eu sempre acho ótimo e ganha muitos pontos comigo (no quesito ''livro'', não que eu seja uma pessoa boêmia, muito pelo contrário), pois sempre que me deparo com algum destes assuntos em um romance para jovens, quase que imediatamente encontramos um sinal de alerta piscando em cima deles, e isto não acontece em ''Belo Desastre''.
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Pelo contrário, o leitor sabe MUITO BEM que aquilo tudo é reprovável, está quase que implícito, mas na trama funciona muito bem.
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Mas, entretanto, a grande estrela do livro é o relacionamento conturbado da Abbs com o Travis. Como eu disse no começo, ela é a ''falsa careta'' cheia de segredos obscuros no passado e ele o típico Bad Boy com temperamento difícil, que fuma, bebe, ganha dinheiro em lutas clandestinas e transa todo dia com uma mulher diferente. Até que os dois se conhecem, e as fagulhas voam. Desde o começo você percebe que a relação deles é um carro desgovernado, mas - por incrível que pareça, você torce para que tudo dê certo. 
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Travis tem um sério transtorno compulsivo obsessivo, e quando ele começa à sair com a Abbs, ela percebe que o cara pode dar muito problemas. E ele dá! E acho que este é o ponto - o do controle doentio - em que comparam o livro com ''50 Tons'' ( o que eu não concordo, pois neste você claramente enxerga uma psicopatia, não apenas um fetiche como na história do Christian Grey). E mesmo com ele agindo desta forma extremamente doentia, que com certeza geraria vários processos e ordens de restrições na vida real, o leitor acaba entendendo o lado dele também - o que, sem sombra de dúvidas, deixa tudo mais doentio!
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Como disse no ''Diários de Leitura'', isto nunca funcionaria fora das páginas. Este comportamento inegavelmente controlador do Travis é uma característica assustadora e que sempre acaba da pior forma (acreditem, conheço alguns casos), mas - na história - ela acaba se transformando em um atrativo à mais, o que te leva à pensar que talvez quem tenha problemas seja você, por comprar um relacionamento destes e esperar que dê certo como em um conto de fadas.
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O livro todo é uma montanha-russa emocional, e mexe com você de verdade. Tudo acontece de uma forma que  te prende às páginas, e você não consegue largá-lo até chegar ao final. A história é um tanto nociva, perturbadora e cheia de mal exemplos... Mas te conquista. Como um verdadeiro Guilt-Pleasure. E sem sombra de dúvidas, se tornou um dos meus livros favoritos da estante, do jeito mais inesperado possível.
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ps: Sim, eu sei que todos estão classificando este livro como ''New Adult'', mas eu simplesmente não suporto esta classificação... Acho desnecessária e modinha, e cria uma espécie de ''inferiorização'' dos Jovens Adultos. Enfim, é a minha opinião.
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ps2: Atualmente, a autora trabalha em ''Walking Disaster'', e versão da história pelo ponto de vista do Travis... Nem preciso dizer que talvez este consiga ser ainda mais intenso do que o ponto de vista da Abbs, não é mesmo?!
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Meu quote favorito:
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''- É perigoso precisar tanto assim de alguém. Você está tentando salvar o Travis, e ele espera que você consiga. Vocês dois são um desastre.
  Sorrio para o teto.
  - Não me importa o que seja ou o porquê. Quando é bom, Kara... é lindo.
  Ela revira os olhos.
  - Você está ferrada.''
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Para ler escutando:
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Música: We Found Love - Artista: Rihanna
Música: Please Don't Leave Me - Artista: P!nk
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Sobre o autor:
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Jamie McGuire nasceu em Tulsa, Oklahoma. Ela foi criada por sua mãe Brenda em Blackwell, Oklahoma, onde ela se formou no colegial em 1997. 
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Jamie assistiu à Northern Oklahoma College, da University of Central Oklahoma, e Autry Centro de Tecnologia, onde se graduou com uma licenciatura em Radiologia. Jamie vive agora em Enid, Oklahoma, com seus três filhos e marido Jeff, que é um cowboy de verdade. Eles compartilham seus 10 hectares, com quatro cavalos, quatro cães e Galo o gato. 
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Livros publicados por Jamie incluem a trilogia Providence, e o ''The New York Times best-seller'' Beautiful Disaster, um romance contemporâneo. Quando ela não está escrevendo, Jamie passa seus dias deixando seus quatro cães dentro e fora de casa.
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TÍTULO:  Belo Desastre
TÍTULO ORIGINAL: Beautiful Disaster
SÉRIE: Belo Desastre
PÁGINAS: 392
AUTOR(A):  Jamie McGuire
EDITORA: Verus
NOTA: 4,5 Estrelas

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Resultado: Sorteio ''Meu Carrinho #34''

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Enfim, depois de muita enrolação - e com muito medo desta nova greve dos Correios, aqui está o resultado do sorteio relâmpago que fiz no nosso último ''Meu Carrinho''!
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Como houve poucas entradas, tanto no blog quanto no Youtube, decidi por fim juntar os dois grupos e sortear os dois livretos de ''Cinquenta Tons de Cinza'' e ''A Culpa é das Estrelas'' + marcadores  para uma única pessoa.
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E o vencedor do kit foi:
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Parabéns Lucas125!
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Para receber o kit, envie um e-mail com seus dados de entrega para henrib_neto@hotmail.com até a meia noite de domingo. Muito obrigado à todos que participaram. E, se por acaso, você não participou, fique tranquilo: Em breve, teremos mais uma promoção bem legal!

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Resenha: A Culpa é das Estrelas

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Veja sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Em A Culpa é das Estrelas, Hazel é uma paciente terminal de 16 anos que tem câncer desde os 13. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. 
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Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.
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O que eu achei?
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Meus quotes favoritos:
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''- Hazel Grace - (...) - Foi um prazer inenarrável conhecê-la.
  - Igualmente, Sr. Waters. - falei.
 (...)
  - Podemos nos ver de novo? - perguntou, e havia um nervosismo fofo na voz dele.
   Sorri.
  - Claro.
  - Amanhã?
  - Paciência, Gafanhoto - aconselhei - Assim vai parecer que você está ansioso demais.
  - Exatamente. Foi por isso que falei ''amanhã''. Quero ver você de novo hoje à noite. Mas estou disposto a esperar a noite toda e boa parte do dia de amanhã.''
Páginas 39 e 40.
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'' - O.K. - ele disse - Preciso ir dormir. Já é quase uma hora.
  - O.K. - falei.
  - O.K. - ele disse.
 Eu ri e repeti:
  - O.K.
  Aí a linha ficou silenciosa, mas não completamente muda. Era quase como se ele estivesse ali no meu quarto comigo, mas de um jeito ainda melhor - como se eu não estivesse no meu quarto e ele, não no dele, mas em vez disso, estivéssemos juntos numa invisível e tênue terceira dimensão até onde só podíamos ir pelo telefone.
 - O.K.  - ele disse, depois do que pareceu ser uma eternidade - Talvez o.k. venha a ser o nosso sempre.
 - O.K. - falei.''
Páginas 71 e 72.
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Para ler escutando:
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Música: I Miss You - Artista: Blink 182
Música: Viva Forever - Artista: Spice Girls
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Sobre o autor:
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John Green cresceu em Orlando, Flórida, a uma pequena distância da Disney World. Se mudou para Ohio para cursar a universidade, onde estudou Inglês e Religião. Por vários meses após se graduar, John trabalhou como capelão em um hospital infantil. Enquanto estava lá, teve a inspiração para escrever seu primeiro romance, ''Quem é você, Alasca?'', que se tornou um bestseller nos Estados Unidos e ganhou muitos prêmios literários, como o Michael L. Printz Award nos EUA e o Silver Inky Award na Austrália. 
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O segundo romance de John, ''An Abundance of Katherines'', foi publicado em 2006 e se tornou finalista do Los Angeles Times Book Prize e também nomeado livro de honra do Michael L. Printz. ''Paper Towns'', publicado nos EUA em 2008, estreou em quinto lugar na lista dos mais vendidos do The New York Times e ganhou o Edgar Allan Poe Award pelo melhor romance de mistério. Em 2009, ''Paper Towns'' foi eleito em primeiro lugar por mais de 11 mil leitores no Top 10 dos Adolescentes da American Library Association.

No seu tempo livre, John é um grande fã do Campeonato Inglês de Futebol, mas ele não fala para que time torce, porque não quer alienar possíveis leitores. Ele admite, entretanto, ficar arrepiado toda vez que ouve: "You'll Never Walk Alone" (Você nunca andará sozinho).
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TÍTULO:  A Culpa é das Estrelas
TÍTULO ORIGINAL: The Fault in Ours Stars
PÁGINAS: 283
AUTOR(A):  John Green
EDITORA: Intrínseca
NOTA: 5 Estrelas

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Coluna: Diários de Leitura #6

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As minhas últimas semanas foram um tanto lentas com relação à leitura. Eu meio que entrei em uma semi crise de Ressaca Literária - o que logo descobri que na verdade era mais uma ressaca de gênero, e o alvo da vez foram os sobrenaturais Jovem Adultos (que constituem mais ou menos uns 80% da minha estante...). Quando descobri que era isto, eu meio que já havia deixado passar um tempo considerável, mas logo tracei um plano para acabar com a praga: Me jogar na leitura dos meus livros contemporâneos. É são eles os destaques do ''Diários de Leitura'' deste mês.
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Este post foi livremente inspirado no meme ''O que eu andei lendo?'', do blog Garota It, da Pâm Gonçalves - onde eu falo um pouquinho sobre o que eu li e sobre o que estou lendo.
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O vídeo de hoje está bem legal, pois - dos quatro livros que eu li nestas últimas semanas - os quatro me surpreenderam e se tornaram favoritos. Isto significa que eu me empolguei um pouco ao falar sobre eles - o que é só um jeito mais eufemista de dizer que falei pelos cotovelos. Enfim, a coluna não está nem tão longa assim (quanto poderia ser), mas é melhor deixar avisado, né?! =D
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Clique no Player abaixo para assistir:
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O que eu li?
- Três Metros Acima do Céu, de Federico Moccia
- A Culpa é das Estrelas, de John Green
- Belo Desastre, de Jamie McGuire
- Como Perder Uma Amiga em 10 Passos, de Nath Souza
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O que estou lendo?
- Fallen in Love, de Lauren Kate
- A Ovelha e o Dragão: Os Escolhidos, de Renata Martins
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Post Citados:
- Resenha de ''Três Metros Acima do Céu''

domingo, 16 de setembro de 2012

Resenha: Sendo Nikki

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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AS COISAS NÃO ESTÃO BEM PARA EMERSON WATTS. 
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Em tinha certeza absoluta de que não havia nada pior do que ser uma nerd presa no corpo de uma supermodelo adolescente. Mas acontece que ela estava errada. De repente, Emerson descobre que Nikki tem uma mãe que está misteriosamente desaparecida, um irmão que surgiu na sua porta cobrando respostas, um ex-melhor amigo que pretende destruir a Stark Entreprises, e um admirador britânico não tão secreto que está no topo das paradas de sucesso com uma música escrita para ela. 
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Como Em pode equilibrar todos esses problemas e ainda lidar com a escola e os desfiles e sessões de foto? Especialmente com antigos namorados de Nikki aparecendo o tempo todo, querendo mais do que só uma lembrancinha, uma irmã que vai fazer qualquer coisa para entrar no campeonato de líderes de torcida, e com a empresa que paga seu salário aparentemente indo para o lado negro... Sem contar que ela ainda precisa convencer o amor de sua vida de que modelos não são umas cabeças de vento... e uma delas, em especial. 
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MAS NINGUÉM DISSE QUE ELA SE DARIA BEM SENDO NIKKI.
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O que eu achei?
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Definitivamente, esta é uma das melhores séries da Meg Cabot. Se com apenas a leitura de ''Cabeça de Vento'' (resenha aqui) eu já suspeitava disto, após ''Sendo Nikki'' eu tive certeza. O livro é uma mistura de thriller sci-fi, com comédia e romance adolescente que dá certo - repleto, é claro, das referências hilárias à cultura pop atual que só a autora sabe fazer (e muito bem, por sinal!).
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Uma coisa bem leal deste livro é que várias perguntas que ficaram no ''ar'' no final do primeiro volume já são respondidas neste. Tudo bem que algumas delas eu até já suspeitava desde o princípio, mas outras me deixaram realmente de boca aberta. A história presente nesta continuação é repleta de reviravoltas surpreendentes e, durante a narrativa, vários personagens revelam nuances até então desconhecidas (o que, em alguns casos, foi incrível. Já em outros - um em especial - foi completamente terrível).
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Eu simplesmente não consegui largar o livro de jeito nenhum. Peguei ele de manhã e à noite eu já estava nas últimas páginas. O que - devo confessar - foi um grande erro... Pois o terceiro e último livro da trilogia (Fugitiva) ainda não foi lançado por aqui. E ''Sendo Nikki'' possui um dos finais mais ''Como Assim, Meg?!'' que a autora já fez em um livro. Não que ele seja horrível, muito pelo contrario, mas por ser de cortar o coração em milhões de pedaços tão minúsculos quanto uma partícula de poeira. E te deixar aflito. E querendo por mais, muito mais (o que me deixa uma pergunta: Por quê eu simplesmente não comprei logo ele em inglês  e acabe com esta agonia ? Acho que a resposta é que sou meio sádico, e esta espera meio que ajuda no clima).
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Meus quotes favoritos:
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''Era isso que ele queria de mim?, era tudo o que eu conseguia pensar. Uma droga de um login e uma senha?
   Era tão típico, por que eu estava surpresa? Afinal o cara tem uma foto de uma garota morta na sua estante. Não uma foto pequena, mas uma 20x25 cm brilhante, com olhos que seguiam você para onde quer que fosse.
  Ótimo, agora estou começado à ter ciúmes de mim mesma.''
Página 117
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''Eu sabia o que fazer. (...) Eu não tinha escolha. Tinha que aceitar tudo, por que os Howard eram minha família agora e eu tinha que protegê-los, do mesmo modo que precisava proteger meus pais de verdade. Uma família não era simplesmente formada pelas pessoas que criaram você. Uma família não era simplesmente formada pelas pessoas que tinham o mesmo sangue que o seu correndo em suas veias.
  Uma família era feita por pessoas que precisavam de você. Pessoas que não tinham nada enquanto você tinha tudo.
  Você tem que fazer o que é certo, por eles. Você tem que fazer, mesmo que isso destrua o seu coração.''
Página 316
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Para ler escutando:
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Música: Fly on The Wall - Artista: Miley Cyrus
Música: Uprising - Artista: Muse
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Sobre o autor:
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Meggin Patricia Cabot, mais conhecida pela abreviação Meg Cabot ou Patricia Cabot ou pelo seu pseudônimo Jenny Carroll (Bloomington, 1 de fevereiro de 1967), é uma escritora estadunidense. 
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É mundialmente famosa por ser autora de mais de 60 livros, dentre os quais seu maior bestseller é a série de dez volumes O Diário da Princesa. Atualmente Meg vive com seu marido e sua gata de um olho só chamada Henrietta em Nova Iorque.
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Quando jovem, Meg passava horas a fio lendo as obras completas de Jane Austen, Judy Blume e Barbara Cartland. Munida com seu diploma de graduação em Artes na Universidade de Indiana, Meg se mudou para Nova Iorque, com a intenção de seguir uma carreira de ilustradora autônoma. A ilustração, entretanto, logo cedeu lugar à verdadeira paixão de Meg - a composição literária.
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TÍTULO:  Sendo Nikki
TÍTULO ORIGINAL: Being Nikki
SÉRIE: Cabeça de Vento
PÁGINAS: 319
AUTOR(A):  Meg Cabot
EDITORA: Galera
NOTA: 4,5 Estrelas

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Lista: 5 Livros Para Reler

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Vocês sabem que eu adoro listas, e isto não é segredo para ninguém (nem teria como ser, né? Rsrsrs). Por isso, quando estava planejando os posts deste mês para o blog, é claro que eu não pensei duas vezes e resolvi gravar mais um vídeo. Deste vez, como estava meio nostálgico nos últimos dias, escolhi compartilhar com vocês os 5 livros que eu gostaria de Reler futuramente - o que não vai acontecer tão cedo, devido à minha pilha gigantesca de leitura. Mas enfim, apesar deste fato incontestável, o vídeo tá bem legal...
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ps: Ah, espero saber também quais são os livros que vocês mais gostariam de reler no momento!
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Clique no Player abaixo para assistir:
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Livros Citados:
- Garota Infernal, de Diablo Cody
- Avalon High, de Meg Cabot
- Eu sou o Mensageiro, de Marcus Zusak
- A Hospedeira, de Stephenie Meyer
- Harry Potter e a Pedra Filosofal, de J K Rowling
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Resenhas e Posts citados:
- Resenha de Garota Infernal
- Resenha de Avalon High
- Coluna ''Eu Recomendo'' sobre A Hospedeira.
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sábado, 8 de setembro de 2012

Resenha: Três Metros Acima do Céu

''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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A paixão do mais improvável dos casais, Babi, uma patricinha de Roma, e Step, um motoqueiro bad boy, é a trama de Três Metros Acima do Céu , um romance que conquistou a juventude italiana, a ponto de, durante anos, circular em cópias xerocadas entre os leitores. Para viver o primeiro amor com toda sua intensidade, os protagonistas tentam se modificar, enquanto enfrentam a oposição da família da menina, o estranhamento dos amigos, as dificuldades de acertar o próprio relacionamento e de amadurecer. 
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Babi, a excelente aluna de boa família, assusta os pais ao deixar de obedecer cegamente às convenções que até então regulavam sua existência, enquanto Step se surpreende ao perceber que o amor vai obrigá-lo a abandonar velhos hábitos e tratar com respeito a namorada que se prepara para seguir uma carreira universitária, algo muito distante do que o destino reservou para o jovem delinqüente. Entre pegas de moto, festas que varam noites, tatuagens, brigas homéricas, provas desesperadas de afeto e uma tragédia que mudará para sempre suas vidas, Step e Babi vivem uma incrível história de amor, cheia de reviravoltas e sentimentos à flor da pele, aquele tipo de paixão que só pode ser vivida quando se tem dezessete anos e acredita-se que tudo ainda é possível.
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O que eu achei?
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Confesso que comecei à ler ''Três Metros Acima do Céu'' com muito receio. A sinopse dele me lembrou e muito a trama de ''Química Perfeita'' (um dos meus queridinhos máximos do ano passado), e eu estava com uma sensação de que o livro não ia chegar nem perto do que eu senti com o romance de Simone Elkeles... Só que o que aconteceu foi justamente o contrário, e eu me vi perdidamente apaixonado pelo volume. A história me conquistou de formas inimagináveis, e o casal de protagonistas me ganhou tanto quanto a Brit e o Alex. 
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Por falar no casal, uma coisa que se pode dizer de Babi e Step é que eles possuem uma personalidade forte. Nos primeiros capítulos, tive medo de não conseguir me conectar à eles devido às características impulsivas dos dois (Que sempre me faziam discutir com eles mentalmente, enfim...) mas  - no fim - foi justamente isto que me fez gostar tanto deles.  Ela é a típica filha de família tradicional italiana e ele é um ''líder de gangue'' que na verdade só é um fruto de uma família desestruturada. Os momentos dos dois juntos, seja discutindo ou trocando declarações de amor, eram sempre muito  intensos. E, querendo ou não, é o carisma dos dois que nos levam através das páginas.
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Outro detalhe legal também é que os coadjuvantes não passam despercebidos. Eu sempre me divertia bastante quando a Dani, irmã da Babi, e o Pollo e a Pallina, que são os amigos do casal, surgiam nas páginas, e eu sempre me interessava em saber o que estava acontecendo com eles também. Geralmente isto não acontece comigo, mas eu estava tão mergulhado naquele cotidiano que foi como se todos eles passassem à ser meus conhecidos também.
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A narrativa do Federico Moccia é bem incomum, e com um ritmo bem louco e com emoções à flor da pele, mas eu me prendi tanto à história que eu nem liguei. Para vocês terem uma ideia, o Sr. Moccia escreve em 3ª pessoa, mas muda de perspectiva de personagem como se mudasse de canal... O autor também conseguiu retratar a juventude italiana muito bem, de uma forma honesta, desbocada e sem esteriótipos, e ele te conduz tão bem pelas ruas de Roma que, mesmo se você não conhecer uma esquina sequer da cidade (assim como eu) ao chegar no final do livro, vai se sentir praticamente em casa.
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Recheado de corridas ilegais, fugas da polícia, brigas homéricas, discussões familiares, apostas inconsequentes e muita música italiana, ''Três Metros Acima do Céu'' roubou o meu coração de assalto, e não me devolveu. Eu simplesmente ri, chorei, me encantei e mergulhei por completo na relação à 150 km/h de Step e Babi, e quase que não me recupero da experiência. Com certeza foi um livro que me surpreendeu, e se tornou uma das minhas melhores leituras do ano.
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Meus quotes favoritos:
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''- Engraçadinho.
 - Então vamos fazer o seguinte: amanhã você traz o dinheiro, faz a reserva em algum lugar bacana e eu venho te buscar. Está bem assim?
 - Imagine se eu vou sair com você!
 - Bom, ontem você saiu, e ficou até bem grudada.
 - Idiota.
 - Suba logo. Vou te levar para casa.
 - Retardado.
 - Será possível que só sabe xingar? Uma boa menina como você, de uniforme, que estuda toda comportada na Falconieri e que depois de porta deste jeito! Você tem de concordar comigo que isso não fica nada bem!
 - Babaca.''
Página 109 e 110.
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''- Estou feliz. Nunca me senti tão bem na minha vida. E você?
 - Eu? - Step a abraça com força - Melhor do que nunca.
 - A ponto de poder alcançar o céu?
 - Não exatamente.
 - Como assim?
 - Estou a pelo menos três metros acima dele.''
Página 329
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''E lá em cima, onde só os amantes podem chegar, está escrito: Eu e você... Três metros Acima do Céu.''
Página 330
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Para ler escutando:
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Música: Forever Young - Artista: Alphaville
Música: The One that Got Away - Artista: Katy Perry
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Sobre o autor:
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Federico Moccia nasceu em Roma, em 1963. Trabalha como cenógrafo em cinema e como argumentista em televisão. É autor de vários livros, já traduzidos em doze línguas e todos eles grandes best-sellers entre os leitores jovens de todo o mundo. 
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Moccia combina um estilo rápido, ligeiro e coloquial com uma descrição de situações muito próxima da elaboração de um guião cinematográfico, o que dota a sua escrita de uma grande fluidez. As frequentes alusões a referências culturais, sem descurar a intensidade dos sentimentos e as atitudes rebeldes que caracterizam a adolescência, são os seus trunfos para captar a atenção dos leitores.
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TÍTULO:  Três Metros Acima do Céu
TÍTULO ORIGINAL: Tre Metri Sopra Il Cielo
SÉRIE: Três Metros Acima do Céu
PÁGINAS: 359
AUTOR(A):  Federico Moccia
EDITORA: Rocco
NOTA: 4,5 Estrelas

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Coluna: Julgando Livros Pela Capa #7

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''Estilhaça-Me'' foi uma das minhas melhores leituras que tive neste ano, e eu simplesmente fiquei apaixonado por todo o universo criado pela autora Tahereh Mafi. Por isso, quando a saudade - e a vontade - de fazer mais uma coluna ''Julgando Livros Pela Capa'', o primeiro livro que me passou pela cabeça foi justamente ele (já que a capa dele também sempre me chamou muita atenção). 
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Coletar as imagens para a edição de hoje foi muito divertido, pois - por mais incrível que pareça - parece que todas as capas brigaram uma com as outras para saberem qual era melhor trabalhada. Vamos ver qual se saiu melhor?!
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EUA (1ª Versão): Esta é a capa mais conhecida do livro, e foi a mesma usada aqui no Brasil. Eu simplesmente amo esta versão, pois ela é toda metalizada (e simplesmente não resisto à capas metalizadas), sem falar que todos os efeitos trabalhados na imagem - como os vidros estilhaçados atrás da modelo - e a tipologia em que foi escrito o título causam muito impacto. Sem sombra de dúvidas, a minha preferida!
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EUA (2ª Versão): Mas como nem tudo nesta vida é perfeito, a editora americana da série resolveu dar uma nova identidade visual aos livros, o que resultou em uma reformulação na capa de Estilhaça-Me. Eu até gostei da nova arte, pois mostra muito da confusão interna da Juliette (sem falar no detalhe do pássaro nos olhos, algo que está presente na narrativa), mas esta coisa de mudar as capas dos livros no meio da série não me agrada nem um pouco!
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Itália: A editora Italiana resolveu apostar em um tom mais dark para sua capa, provavelmente para fazer uma alusão ao estado de espirito sombrio ao qual Juliette está logo no começo da história. Eu achei a imagem usada por eles muito bonita, mas mesmo assim acho que não combinou muito com o clima do livro - pelo menos deste.
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Suécia: Assim como os editores italianos, a Suécia preferiu segui o lado mais ''sombrio'' da história... Entretanto, acho que eles foram mais felizes, ao colocar a imagem em um tom mais desgastado e com referência aos dias passados por Juliette na prisão do restabelecimento.
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Alemanha: A arte da Alemanha é simplesmente incrível! Gostei muito da paisagem distópica ao fundo e também gostei da imagem da garota utilizada para representar a Juliette. Mas esta capa só tem um único problema: Eles usaram uma foto que já é bem conhecida dos leitores, encontrada na capa de ''The Carrier of the Mark'', de Keith Fallon.
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França: A capa da França é bastante bonita, misturando o delicado com o sombrio, mas sinceramente não me convenceu... Sinceramente, a vibe da imagem me lembrou por demais o jeitão das manipulações da série ''Fallen'', de Lauren Kate, e isto acabou meio que quebrando o encanto.
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Polônia: Já na Polônia, eles decidiram seguir o estilo da primeira capa americana, mas com uma nova roupagem. Eles usaram os mesmos elementos, como as palavras cortadas, uma menina de branco em foco e os vidros estilhaçados, e o resultado até ficou bem interessante - mas confesso que, se eu passasse por ele em uma livraria, não chamaria a minha atenção.
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Holanda: Esta versão holandesa se utiliza de nada mais do que a mesma arte da re-edição americana do livro. Como eu já falei lá em cima, gosto da imagem por quê ela representa muito bem o livro - mas tenho pinimba pois mudaram toda a formatação da capa original. Ou seja...
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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Coluna: Meu Carrinho #34

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Yes! Ao que parece, finalmente aquela nuvem sombria que me consumiu durante todo o mês de agosto e não me deixou postar aqui no blog foi embora... E, sim, estou conseguindo pensar em posts e colocá-los em prática! (#TodosGritam). Por isso, para começar o mês e comemorar o fim da minha Ressaca Bloguística, nada melhor do que um vídeo de ''Meu Carrinho'', não é mesmo?!
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A Coluna ''Meu Carrinho'' é um vídeo-post inspirado no meme ''Minha Caixa de Correio'', do blog literário ''The Story Siren'', onde eu comento um pouco sobre as minhas compras literárias, e o que achei de cada uma delas.  
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Por mais incrível que pareça, mesmo estando em Rehab (sim, ela ainda não acabou), chegou bastante coisa para mostrar para vocês. Uma dessas coisas, alias, eu já queria faz bastante tempo... E, consequentemente e indiretamente, vai dar um novo rumo para esta coluna. E não se preocupem com o meu braço - é só uma tendinite, logo eu vou tirar este gesso. Ah, e vale apena avisar também que tem surpresa no vídeo para quem assistir até o final!
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Clique no Player Abaixo Para Assistir:
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O Que Chegou?
- City of Lost Souls, de Cassandra Clare
- Julieta Imortal, de Stacy Jay
- Incarceron, de Catherine Fisher
- Clockwork Angel, de Cassandra Clare
- Daedly Little Secrets, de Laurie Faria Stolarz
- Como Perder Uma Amiga em 10 Passos, de Nath Souza
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Outros Itens Citados:
- Brindes do Clube do Livro de CG
- Kit da Flip/Bienal de SP 2012
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Pessoas Citadas no Post:
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Posts Comentados:
- Resenha de Cidade de Vidro
- Resenha de Fifty Shades of Grey
- Resenha de Destino
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