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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Na noite em que o escritor best-seller Vinícius Becker lançou A Máquina de Contar Histórias, o novo romance e livro mais aguardado do ano, sua esposa Viviana faleceu sozinha num quarto de hospital. Odiado em casa por tantas ausências para cuidar da carreira literária, ele vê o chão se abrir sob seus pés.
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Sem o grande amor da sua vida, sem o carinho das filhas, sem amigos... O lugar pelo qual ele tanto lutou revela-se aquele em que nunca desejou estar. Vinícius teve o mundo nas mãos, e agora, sozinho, precisa se reinventar para reconquistar o amor das filhas e seu espaço no coração da família V. Uma história emocionante, cheia de significados entrelaçados pela literatura, mostrando que o amor de um pai, por mais dura que seja a situação, nunca morre nem se perde.
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O que eu achei?
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Existem livros que são como Chocolate: Quanto mais você se delicia com eles, mais você torce para eles não chegarem ao final. Outros, são como os Dementadores da série Harry Potter: As leituras são densas, pesadas, te deixam chateado, sem ânimo de continuar e, ainda por cima, influenciam de forma negativa no seu humor no dia a dia. Infelizmente, apesar das diversas críticas positivas e entusiastas que encontrei pela blogosfera desde o seu lançamento, para mim, ''A Máquina de Contar Histórias'' foi um exemplo clássico do segundo caso.
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Mesmo sendo relativamente curto - 192 páginas, aproximadamente - e com capítulos curtos e bastante dinâmicos, a leitura do livro foi um problema. Com uma narrativa arrastada, eu senti que - antes de tudo - o livro era mais um romance sobre como ser um escritor profissional do que uma saga de redenção familiar como a sinopse indicava. Em vários momentos, o detalhamento técnico que o autor expõe no decorrer da história me davam a sensação de estar lendo um livro didático, e não uma ficção. E isto me frustrou bastante, pois atravancou e engessou completamente o meu ritmo - me dando a sensação de que o livro tinha a pretensão de ser algo maior do que ele realmente é.
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E vocês me conhecem: Não existe nada que me tire mais dos eixos do que um livro pretensioso.
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