terça-feira, 29 de novembro de 2011

Coluna: Hall da Glória #1

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Eu estava para fazer este post à um bom tempo, mas - como sempre - o tempo me consumiu... Estou na minha pemúltima semana de aulas, então a correiria só está começando. Enfim, vou parar de papo furado e falar o que interessa.
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Acho que vocês devem conhecer esta coluna com outros nomes e de outros blogs, mas é a primeira vez que ela aparece por aqui. Basicamente, a idéia é montar um ''álbum de fotos'' com os seguidores do ''Na Minha Estante'' que já ganharam algum sorteio realizado pela pessoa que vos fala. Eu acho a iniciativa deste post bem legal, por quê uma coisa é você saber que tal pessoas ganhou a promoção XX... Outra coisa é ver o prêmio da promoção XX com o ganhador.
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E para inaugurar o nosso ''Hall da Glória'', nós temos a Suzana Sabino - uma das ganhadoras da Promoção ''Ressaca da Bienal'':
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Muito Obrigado pela participação, Suzana! \o/
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Se você quiser participar também do nosso Hall, envie uma foto sua com os prêmios (ou só os prêmios, como a Suzana) para o e-mail henrib_neto@hotmail.com. A sua participação com certeza é muito importante! '')

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Lista: As 10 Melhores Capas da Minha Estante

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Acho que, para quem visita bastante o blog, já deu para perceber que eu gosto tanto da capa de um livro quanto dele próprio... Para mim, elas são um fator essencial - já que, além de ser uma espécie de ''cartão de visita'' da obra para o seu leitor, ele também cria uma identidade para a história. Só por estes fatores, eu tenho um grande apresso por tudo aquilo que envolve esta verdadeira arte. E são por elas que nós estamos aqui hoje... 
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Respondendo uma ''tag'' repassada pelo Marcinhow, do ''Marcinhow e os Livros'', e pela Lívia, do blog ''Wishing a Book'', eu preparei este vídeo com as 10 capas que eu considero as mais bonitas da Minha Estante. Além disso, logo abaixo o vídeo, eu também vou estar repassando esta tag para alguns blogueiros que curto - mas, se você quiser, participe também e me avise aqui nos comentários!
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Pessoas Citadas:
- Marcinhow, do Marcinhow e os Livros
- Lívia, do Wishing a Book
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Eu Repasso Esta Tag Para:
- Viviane, do Livros da Vivi
- Evellyn, do Hey Evellyn
- Nath, do Estante dos Sonhos
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Música Temda deste Especial:
Música : I Wanna Go
Artista: Britney Spears
Álbum: Femme Fatale
Ano: 2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Coluna: Da Estante Para as Telonas #3

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''Na Minha Estante'' adverte: A resenha a seguir vai conter Spoilers da trama abordada... Não que vá interferir em alguma coisa, já que a maioria deve ter lido o livro, mas é só para não falarem que eu não avisei!
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Sinopse do Filme:
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Nos aguardados capítulos finais de 'A Saga Crepúsculo', a felicidade dos recém-casados Bella Swan (Kristen Stewart) e Edward Cullen (Robert Pattinson) é interrompida quando uma série de traições e desgraças ameaça destruir o mundo deles.
Após seu casamento, Bella e Edward viajam ao Rio de Janeiro para sua lua de mel, onde finalmente cedem à sua paixão. Bella logo descobre estar grávida e durante o quase fatal parto de seu filho, Edward finalmente acata ao desejo de Bella e a torna imortal.
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Trailer:
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O Que eu Achei?
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Então, ontem eu fui assistir ''A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte I'' no cinema e.... OH MEU DEUS! *-*
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Sei que este relato vai ficar meio confuso, no melhor estilo ''fluxo de pensamento'', mas é o melhor que eu posso fazer agora. Eu ainda estou em estado de transe e de queixo caído com o filme. Apesar de ''Amanhecer'' ser o meu livro preferido junto com ''Crepúsculo'' (Eu sei, podem jogar pedras em mim...), eu não conseguia visualizar uma adaptação muito atrativa para a Parte I. Ela me prendeu a atenção completamente no livro, mas eu não a via se tornando filme. Mas não é que eles conseguiram?! Não só adaptá-la, mas também transformar-la no melhor filme da Saga já lançado (até agora).
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Achei o começo do filme muito bem feito. Gostei da forma como inseriram o logo da ''Summit'' e do filme em um amanhecer (clichê, mas apropriado)... E também achei que terem inserido a cena ''flashback'' de Midnight Sun foi uma ótima decisão. Sem falar na estética da cena em si, com a fotografia ficando em preto e branco e depois voltando a ficar colorido a partir do vermelho do sangue e dos olhos do Edward. *-*
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A cena do pesadelo da Bella antes casamento foi MUITO maneira... Sei que no livro ela é um pouco diferente, mas: Who Cares?! E, falando nela, mais alguém percebeu que os corpos dos humanos formavam uma espécie de ''Bolo de Casamento''?! O.O Sim, foi TENSO... Mas, como eu disse, Muito Maneiro!
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O Casamento foi lindo. Até eu, que sempre acho esta parte BORING em qualquer Filme/Série/Novela, me emocionei. Sei lá, era como estar em um casamento de algum amigo seu. Sem falar que, por mais incrível que pareça, a Kristen conseguiu transmitir muito o bem o nevorsimo da Bella. E o cenário estava lindo - palmas para a direção de arte! Ah, também temos a aparição da Stephenie Meyer. Eu já sabia dela, mas me surpreendi ao ver a Bella olhando diretamente para ela - como quem pedisse apoio. Sei lá, eu sempre fiz um paralelo que a Bells era uma versão mais nova da Meyer (pela descrição da personagem e etc e tal), então - quando eu vi a cena - ela meio que fez sentido para mim... Quando começou a tocar ''Flightless Bird, American Mouth'', com os dois se beijando como se fosse os únicos na clareira, o Cinema inteiro fez ''Awn *-*'' (até os ''machões'' soltaram uns PQP nesta parte. Rsrsrs). Mas eu estranhei por quê foi a versão normal mesmo - não a ''casamento'', como tem na Trilha Sonora. Mas a música é perfeita, ponto final.
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Enfim, a parte dos discursos foram hilárias. Eles terem intercalado o discurso ''fashionista'' da Alice com a ''ameaça'' do Charlie ao Edward  foi perfeito. Sem falar dos #VergonhaAlheia da Reneé, do Emmet e da Jessica. Quando a Esme fez o dela, a minha amiga falou: ''Graças A Deus alguém que não vai fazer os dois passarem vergonha...'' Rsrsrs (queria que a Ângela tivesse feito um discurso também, ela merecia... ''(  ).
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Não esperava o ''barraco'' no casamento, mas foi muito legal porquê já refresca a memória de quem não lembra as razões da Denalli lá (me esqueci o nome dela, viu...) ir procurar os Volturi. Por falar em Volturi, foi muito engraçado no final, todo mundo saindo da sala e a turma das cadeiras do meio ficarem... O pessoal ficou olhando para gente com aquela cara de ''Quê que eles estão fazendo aí?! O Filme já acabou'', mas aí começou a cena com eles e todo mundo parou no lugar que nem uma estátua - foi MUITO engraçado!
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Mas isto me leva a perguntar: a cena não seria ''pós-créditos''?! Por que ela apareceu logo após o nome dos atores e o título (The Twilight Saga: Breaking Dawn - Part I). Depois dela, aí que começaram os créditos mesmo e tal, tocando ''It Will Rain''. É porquê me falaram que ela era lá no final mesmo, e eu não esperava que fosse um pós-créditos ''FAKE'' (tipo o do primeiro ''As Crônicas de Nárnia'' e do filme do ''Percy Jackson''). Mas eu gostei. E gostei também dos créditos seram intercalados entre o vermelho, preto e branco - as cores oficiais da série.
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Mas acho que estou me precipitando, então vamos continuar...
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À muito tempo atrás, eu já trabalhei perto desta locação...
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Eles chegando no Rio para a Lua de Mel me deu MUITA Vergonha Alheia. Tipo, não tinha uma músiquinha melhor não?! Sem falar que eu não sabia se era samba ou uma... deixa para lá! Nessas horas, até um Funk (Melody, é claro) eu aceitava. E eu achei também que algumas tomadas aéreas da cidade ficaram meio tremidas, no estilo Catherine Hardwick em Crepúsculo. Mas relevem, eu sou chato mesmo. A Lua de Mel em si foi muito bem executada. As cenas de sexo não foram vulgares ou sem propósito. Mas nem tudo é para ser perfeito e romântico, né?! Na parte quando o Edward quebra a cama, de nervosismo (aham, sei), todo mundo riu... E a Bella ''dopada'' no dia seguinte, olhando toda boba para o quarto destruído também foi engraçado. A química dos dois estavam ótimas nestas cenas, sem falar que teve referência à capa de Amanhecer \o/ (algo que eu senti MUITA falta em ''Eclipse'').
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Só que é a partir daí que o filme começar a ganhar um tom mais sério... Quero dizer, ainda temos o Robert Pattison falando em português - e a voz dele fica muito estranha na nossa língua (ou, melhor dizendo, um dialeto muito parecido com o português). Sei que as nossas vozes mudam quando deixamos de falar a nossa língua-natal (como a Shakira falando português, ou eu mesmo quando falo inglês, e algumas pessoas falam que eu tento puxar um sotaque britânico - sendo que eu não faço a MÍNIMA idéia de como fazer sotaques em português, imagina em inglês... =X ), mas ver ele tentando pronunciar tudo certinho não teve como segurar o riso.
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Entretanto, a partir deste ponto, o filme começa a deixar de ser engraçado. Foi incrível ver nas telas a Bella descobrir que está grávida (não vamos entrar aqui com as contradições biológicas, valeu?!), e tudo começar a desmoronar. Devo tirar o meu chapéu para o Bill Condom, pois - além dele fazer esta transição no filme ocorrer sem parecer abrupta - ele também soube como transitar do ponto de vista da Bella para o ponto de vista do Jacob sem causar estranheza (e também por fazer o meu estômago embrulhar com aquela cena da ''Pasta de Amendoim''+''Frango Frito''... Blergh).
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Por falar em Jacob, ele realmente não está tão irritante como nos livros/filmes anteriores... E Taylor Lautner tem a sua parcela de ''culpa'' neste ponto. Apesar de ter momentos em que eu achava que ele meio que ''sobrava'' na história, no fim das contas o seu personagem é sim importante para a trama (querendo eu ou não). No filme, a ameaça qua Alcatéia representou me pareceu realmente muito mais real do que no livro - e isto é um mérito da pouco reconhecida Melissa Rosemberg (quem transforma aqueles tijolos em roteiro). Gostei dos efeitos que eles fizeram para as ''vozes'' dos lobos, e também gostei do efeito dos lobos em si (que estão cada vez mais fotorrealistas e passaram toda a fúria animalesca presentes nas criaturas - principalmente nas cenas de ação, como na do ''Duelo de Alfas'', que me arrepiou da cabeça aos pés).
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Por falar em efeitos, os que me impressionaram de verdade foram os usados para retratar a gravidez mortal da Bella... Acho que nunca uma cena da Saga me chocou tanto quanto a que vemos com a agora Sra. Cullen pronta para o banho - em um estado grave de Anorexia. À cada segundo mais do longa, nós vemos Bella definhar mais, e isto levou o meu coração a boca. Deste ponto em diante, o filme só mergulha cada vez mais, e os momentos de ''descontração'' - como a escolha dos nomes nem um pouco ortodóxica do(a) filho(a) do casal - são raros momentos de suspiro em um afogamento iminente.
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E se eu já tinha aprovado com louvor o filme até esta parte, depois do clímax, eu não poderia estar mais feliz. A cena do parto (tanto a parte preliminar quanto todo o processo) foi agoniante, Nós víamos tudo pelos olhos da Bella, e acontecia tanta coisa que - se você piscasse por um momento - acabava perdendo um detalhe. Logo após esta parte, também temos o Inprintg e a Transformação, e as duas cenas são PERFEITAS. Confesso que não imaginava como ele poderiam retratar esta parte sem parecer, sei lá, algo estranho... Mas, ''here go again'': Bill Condom mostrou que não estava brincando em serviço.
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Porém, acho que a cena da Transformação foi a que mais me emocionou... Nós vemos toda a dor que a Bella sente internamente, o veneno se espalhando, e o momento em que ela finalmente morre. Nesta cena, somos agraciado com um Flashback lindíssimo da série, com várias cenas dos outros filmes - incluindo a ''extra'', em que vemos uma linda Bebê Bella nos braços dos jovens Charlie e Renee. É então que a mudança começa à acontecer, e ver a protagonista praticamente renascendo das cinzas é de arrepiar.
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Quando a Bella desperta, é aí que o filme acaba... Mesmo tendo visto tanta coisa, parecia que não tinha passado nem meia hora. Foi muito legal ver a galera reclamando que ainda teria que esperar mais um ano para ver a conclusão - pois era um reflexo perfeito do que eu estava sentido. Foi a sessão de Crepúsculo mais madura que já presenciei... Sem gritos histéricos, sem posers idiotas nem nada do tipo. Só piadinhas ocasionais em momentos inapropriados, mas isso nós temos em qualquer filme! (Rsrsrs)
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Foi uma constatação boa, já que mostra que o público da série também está amadurecendo. (Graças á Deus, diga-se de passagem).
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Acho que nem preciso dizer que eu aprovei o filme. Provavelmente, enquanto vocês estiverem lendo este meu relato (sim, porquê isto é tudo - menos uma resenha) eu vou estar em uma sala de cinema para ver de novo à ''Amanhecer - Parte 1''. Então, faça como eu... Se já viu, veja novamente. Se não viu, tá esperando o quê?!
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Ainda temos um ano para esperar pelo fim.
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Ficha Técnica:
Nome: A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte1
Diração: Bill Condom
Roteiro: Melissa Rosemberg, baseado no romance de Stephenie Meyer
Elenco: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner (...)
Nome Original: The Twilight Saga: Breaking Dawn - Part 2
Gênero: Romance, Fantasia
Distribuidora: Summit./ Paris Filmes
Lançamento: 2011
Idioma: Inglês
Nota: 9,0

domingo, 20 de novembro de 2011

Resenha: Reino de Ferro

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Alguma coisa sempre pareceu meio fora do lugar na vida de Meghan, desde que o pai desapareceu diante de seus olhos quando ela tinha apenas seis anos. Meghan nunca se adaptou na escola... nem em casa. Quando um desconhecido sombrio começa a observá-la de longe, e o amigo brincalhão se torna estranhamente superprotetor, Meghan sente que tudo que ela conhece está para mudar. 
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Mas ela nunca poderia ter imaginado a verdade - que ela é filha de um mítico rei das fadas e peça importante numa guerra mortal. Agora Meghan vai aprender até onde é capaz de ir para salvar alguém que ama, deter um mal misterioso que nenhuma criatura encantada ousa enfrentar... e encontrar o amor com um jovem príncipe que talvez prefira vê-la morta a deixá-la tocar seu coração de gelo.  
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O que eu achei?
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Antes de ''O Rei de Ferro'', eu nunca tinha lido uma única página sequer de qualquer livro cujo o tema fosse fadas. Apesar de sempre ter tido um pouquinho de curiosidade acerca destas criaturas, toda vez que eu pensava em procurar por algum volume do gênero me vinham à mente imagens daqueles filmes esquisitões que passam na Sessão da Tarde, e logo a minha vontade passava. E esta espécie de bloqueio durou um bom tempo, até que  - depois de ver tantas resenhas positivas sobre o tema - eu decidi parar com aquele melodrama digno da Televisa e me arrisacar em uma leitura.
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A minha primeira aposta foi ''O Rei do Ferro'', de Julie Kagawa, e logo de cara eu exalto que esta minha decisão foi um grande acerto. Se eu pudesse descrever o primeiro volume da série dos ''Encantados de Ferro'' em uma só palavra, eu diria que ele é ''Frenético''... Não no sentido da gíria carioca (ou talvez sim, também), mas pelo ritmo da história. Este é um livro em que acontece tanta coisa que, ao menos durante um minuto, você precisará parar a leitura para poder respirar um pouco. Ele literalmente arranca o seu fôlego, e os seus batimentos cardíacos só voltam ao normal depois que você ler umas três vezes o último parágrafo e fechar o volume de vez.
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Outra coisa que me fez gostar bastante do romance de estréia de Julie Kagawa foi a mitologia que ela adaptou para a sua trama. Além de contar com uma gama de elementos do Folclore Irlandês e dos Contos de Fadas, a autora me conquistou de vez ao ambientar o seu unieso no mesmo cenário de um dos meus clássicos favoritos de todos os tempos: ''Sonho de Uma Noite de Verão'', do William Shakespeare.
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Entretanto, um ponto que também chamou bastante a minha atenção foi a escrita da própria autora. Mesmo sendo contado em primeira pessoa, pelo ponto de vista de Meghan Chase, durante vários momentos, a leitura me fez relembrar de Harry Potter e As Crônicas de Nárnia - dois livros incríveis da literatura Fantástica juvenil, e da qual sou orgulhosamente fã. Como se não bastasse isso tudo, ainda temos a belíssima diagramação e o cuidado gráfico apresentado pela editora, com direito a marca d'água na ponta de todas as páginas e auto-relevo pela capa inteira. Para mim, estes já seriam motivos suficientes para ler o livro um da série ''Os Encantados de Ferro''. Mas, se você quiser mais, eu te dou: o livro também tem romance, no melhor estilo ''amor proibido''.
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Com isto, acho que já falei demais... Se você tiver a oportunidade de ler este livro, não deixe ela passar! ''O Rei do Ferro'' é aquele tipo de fantasia que faz falta nos dias de hoje, e que poucos conseguem fazer com tanta naturalidade. Com certeza, é bem diferente de tudo que temos visto aos montes por aí.
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Meus Quotes Favoritos:
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''- Alguém já disse que você tem a maturidade de uma criança de quatro anos?
    Ele ria com entusiasmo.
    - Olha quem fala! Não fui eu quem passou a noite toda com a luz acesa depois de assistir ao Massacre da Serra Elétrica. Eu tentei avisar. (...)''
Página 17
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''- Pare com isso. (...) Por que está agindo assim? Já lhe dei a minha palavra; por que isso agora?
   - Só queria saber a sua posição, princesa. (...) Gosto de conhecer os meus inimigos antes de começar o combate. Descobrir pontos fortes e fraquezas.
   - Não estamos em um combate...
   - Nem todo combate é travado com espadas. (...)''
Página 224
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''- Ninguém toca nela - Ash anunciou com tom gelado. - Se encostarem nela, congelo seus testículos e os ponho em um pote. Fui claro?''
Página 266
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Curiosidade:
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Eu sei bem que isto não é bem uma curiosidade, mas foi algo que me chamou bastante atenção durante a leitura. Mesmo tendo uma noção bem mediana de algumas lendas devido à minha bagagem com a série Harry Potter, uma coisa que me ajudou muito foram as Notas de Rodapé que a edição brasileira do livro apresenta. Sempre quando aparecia alguma criatura nova, a nota estava lá embaixo para explicar a sua origem, e acho que isto realmente é uma grande ajuda para os leitores que não estão tão acostumados com este tipo de fantasia.
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TÍTULO: O Rei do Ferro
TÍTULO ORIGINAL: The Iron King
SÉRIE: Os Encantados do Ferro
PÁGINAS: 352
AUTOR(A): Julie Kagawa
EDITORA: Underworld
NOTA: 8,5

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

News: Trailer de ''Jogos Vorazes''

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Confesso que eu não iria postar nada hoje, mas depois deste vídeo, eu tinha que compartilhar ele com vocês... ''Jogos Vorazes'' foi a minha melhor leitura deste ano (uma das melhores, de todos os tempos) e eu estava esperando ansiosamente para dar a minha primeira olhada na produção do filme. Eis que hoje pela manhã saiu o Trailer completo da adaptação, e a minha reação foi exatamente esta:
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Desde os posteres dos personagens (para falar a verdade, desde o teaser poster em flash) eu já estava muito animado para ver o resultado final... Agora, depois do Trailer, eu não vejo a hora de chegar março!!! As imagens estão ótimas, a fotografia está magnífica, e se você quiser mais um motivo para assistir este trailer, eu te dou: São os ''JOGOS VORAZES''!
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Eu já fiz a resenha do livro 1, e para ler, basta clicar aqui. Se você já leu o livro, me diga o que achou do trailer... Se ainda não leu: Tá esperando o quê?!

domingo, 13 de novembro de 2011

Especial: Namore Um Garoto Que Lê

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Eu não sou muito de fazer isto, mas desta vez não pude resistir... Navegando pela blogosfera, como quem não queria nada, encontrei um texto muito legal no blog ''Livros e Vagalumes'', da Gabi. Ele era um reprodução do post original feito pelo Bruno Palma, do blog Acepipes Escritos, e nada mais é do que uma versão masculina do já antológico ''Namore uma Garota Que Lê''.
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Eu confesso que já tenho uma predileção à gostar de versões masculinas de obras originalmente femininas (Beber Jogar F@#er feelings), mas este texto realmente é genial. Ele é incrivelmente poético, e eu me vi descrito na narrativa do início ao fim dela. O meu fascínio com ele foi tão grande que eu tive que postar aqui no blog.
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Por isso, aqui estou eu, recomendando que vocês leiam o texto abaixo de coração aberto, não importando se você é um garoto ou uma garota... Apenas leia! *-*
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Namore Um Garoto Que Lê, de Bruno Palma
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"Namore um cara que se orgulha da biblioteca que tem, ao invés do carro, das roupas ou do penteado. Ele também tem essas coisas, mas sabe que não é isso que vai torná-lo interessante aos seus olhos. Namore um cara que tenha uma pilha de três ou quatro livros na cabeceira e que lembre do nome da professora que o ensinou as primeiras letras.
Encontre um cara que lê. Não é difícil descobrir: ele é aquele que tem a fala mansa e os olhos inquietos. Ele é aquele que pede, toda vez que vocês saem para passear, para entrar rapidinho na livraria, só para olhar um pouco. Sabe aquele que às vezes fica calado porque sabe que as palavras são importantes demais para serem desperdiçadas? Esse é o que lê.
Ele é o cara que não tem medo de se sentar sozinho num café, num bar, num restaurante. Mas, se você olhar bem, ele não está sozinho: tem sempre um livro por perto, nem que seja só no pensamento. O rosto pode ser sério, mas ele não morde, não. Sente-se na mesa ao lado, estique o olho para enxergar a capa, sorria de leve. É bem fácil saber sobre o quê conversar.
Diga algo sobre o Nobel do Vargas Llosa. Fale sobre as novas traduções que andam saindo por aí. Cuidado: certos best-sellers são assunto proibido. Peça uma dica. Pergunte o que ele está lendo – e tenha paciência para escutar, a resposta nunca é assim tão fácil.
Namore um cara que lê, ele vai entender um pouco melhor seu universo, porque já leu Simone, Clarice e – talvez não admita – sabe de memória uns trechos de Jane Austen. Seja você mesma, você mesmíssima, porque ele sabe que são as complicações, os poréns que fazem uma grande heroína. Um cara que lê enxerga em você todas as personagens de todos os romances.
Um cara que lê não tem pressa, sabe que as pessoas aprendem com os anos, que qualquer um dos grandes tem parágrafos ruins, que o Saramago começou já velho, que o Calvino melhorou a cada romance, que o Borges pode soar sem sentido e que os russos precisam de paciência.
Um namorado que lê gosta de muita coisa, mas, na dúvida, é fácil presenteá-lo: livro no aniversário, livro no Natal, livro na Páscoa. E livro no Dia das Crianças, por que não? Um cara que lê nunca abandonará uma pontinha de vontade de ser Mogli, o menino lobo.
E você também ganhará um ou outro livro de presente. No seu aniversário ou no Dia dos Namorados ou numa terça-feira qualquer. E já fique sabendo que o mais importante não é bem o livro, mas o que ele quis dizer quando escolheu justo esse. Um cara que lê não dá um livro por acaso. E escreve dedicatórias, sempre.
Entenda que ele precisa de um tempo sozinho, mas não é porque quer fugir de você. Invariavelmente, ele vai voltar – com o coração aquecido – para o seu lado.
Demonstre seu amor em palavras, palavras escritas, falas pausadas, discursos inflamados. Ou em silêncios cheios de significados; nem todo silêncio é vazio.
Ele vai se dedicar a transformar sua vida numa história. Deixará post-its com trechos de Tagore no espelho, mandará parágrafos de Saint-Exupéry por SMS. Você poderá, se chegar de mansinho, ouví-lo lendo Neruda baixinho no quarto ao lado. Quem sabe ele recite alguma coisa, meio envergonhado, nos dias especiais. Um cara que lê vai contar aos seus filhos a História Sem Fim e esconder a mão na manga do pijama para imitar o Capitão Gancho.
Namore um cara que lê porque você merece. Merece um cara que coloque na sua vida aquela beleza singela dos grandes poemas. Se quiser uma companhia superficial, uma coisinha só para quebrar o galho por enquanto, então talvez ele não seja o melhor. Mas se quiser aquela parte do “e eles viveram felizes para sempre”, namore um cara que lê.
            Ou, melhor ainda, namore um cara que escreve."
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 Leia o texto no post original aqui.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Resenha: De Volta Para Casa

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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"Fazendo meu filme 3 - O roteiro inesperado de Fani" é a continuação de "Fazendo meu filme 2 - Fani na terra da rainha"
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No mais intenso livro da série, Fani, agora com dezoito anos, volta da terra da rainha mais segura, mais madura, e logo se dá conta de que já não é mais a mesma menina que viajou para a Inglaterra. Como em um bom filme, sua vida continua cheia de surpresas, alegrias, decepções e conflitos e ela terá de fazer escolhas difíceis e corajosas. 
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O comovente roteiro de sua vida continua ser escrito...
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O que eu achei?
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Paula Pimenta é uma autora por quem eu tenho um profundo respeito. Ela não só provou que se pode escrever para jovens sem ser infantilóide - ou até mesmo paternalista, como também provou que (com muito trabalho duro) pode sim se viver como escritor no Brasil. Só estes motivos já seriam razão suficiente para tirar o meu chapéu para ela. Porém, o que me fez colocar a Paula em um patamar bem alto foi algo bastante simples: Ela, literalmente, dobrou a minha língua.
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Eu sempre destaco este detalhe em minhas resenhas por que só Deus sabe o que eu pensava sobre os livros da série ''Fazendo o Meu Filme'' antes de por as minhas mãos neles. E, acima de tudo, hoje eu acho que  - perto do talento que a Paula tem - o reconhecimento que ela recebe hoje em dia, para mim, ainda é muito pouco. E quem me conhece sabe que isto significa um bocado.
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Resumindo um pouquinho este ópera, as minhas expectativas  com ''O Roteiro Inesperado de Fani'' estavam lá em cima. Depois de tudo pelo o que a Dona Estefânia passou nos dois primeiros livros, eu achava difícil que a autora pudesse criar mais situações para que a menina pudesse passar. Só que nós estamos falando de Paula Pimenta e, para ela, o impossível é questão de opinião.
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Como a própria sinopse revela, este é o volume mais intenso da série. E, com certeza, ''intenso'' é a palavra que descreve este livro. Apesar de ter um ritmo mais lento do que os seus antecessores, ''Roteiro'' nos segura do início ao fim. Muitas coisas que passaram despercebidas em ''Fani na Terra da Rainha'' tem um desdobramento maior neste, e eu realmente fui pego de surpresa com algumas revelações. Eu sei que já disse isto antes, mas - em alguns momentos - eu tive vontade de entrar no livro e dar um ''choque de realidade'' em alguns personagens... Não por estar com raiva deles, mas simplesmente por que - como eu apeguei tanto a eles - me doía vê-los fazendo as piores escolhas e agindo no momento errado.
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Já pelo Prólogo, nós sentimos que esta não é a parte mais feliz da história da Fani - e realmente não é. Acho que, quem não tem um coração muito forte, não vai se dar muito bem com esta leitura. Mas o livro tem os seus momentos alegres, fofos e de descontração. Entre estas cenas - quem realmente rouba a cena é o ''casal Sem Noção'' Natália e Alberto. Eu simplesmente rolava de rir sempre que lia um dos e-mails deles. E por falar em e-mail, mais personagens ganham voz na narrativa através deste recurso - o que foi muito legal.
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Acho que isto é o máximo que eu posso falar sobre este 3° volume sem soltar muito spoiler. Foi um livro que eu adorei ler, mas que - com certeza - teve um dos finais mais dolorosos com o que eu já me deparei. Realmente agora entendo o por quê de tanta gente estar desesperada pelo 4º livro da série - pois, depois de ler ''O Roteiro Inesperado de Fani'', eu também faço parte deste grupo (só não cheguei ao ponto de ameaçar a autora pelo Twitter... Rsrs). Mas tudo o que me consola é saber que o último livro já está próximo... E, de uma coisa eu tenho certeza: Com o talento da Paula, o livro quatro de história de Fani tem tudo para ser o melhor de todos.
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E com certeza vai ter um final feliz. Assim eu espero.
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Meus Quote Favorito:
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''Ainda hoje, tanto tempo depois, quando tento me lembrar, meu coração dói. Algumas cenas estão completamente nebulosas, como se a minha mente tivesse apagado certas partes, em uma vã tentativa de me preservar. Quando penso em tudo o que vivemos, é como se não fosse eu que tivesse passado por aquilo, e sim uma personagem. Certas coisas não acontecem na vida real. E aqueles seis meses, hoje, parecem ser apenas parte de um filme. Um filme que não teve final.''
Página 11
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Curiosidade:
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Pouco tempo atrás, a Paula Pimenta lançou o seu mais novo livro, ''Minha Vida Fora de Série - 1ª Temporada''. Muitos podem saber, na verdade pode até ser meio óbvio, mas eu só descobri pouco tempo atrás que ele é uma espécie de ''spin-off'' da série ''Fazendo o Meu Filme''.
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Ele conta a história da Priscila, uma das amigas da Fani, dois anos antes dos acontecimentos de ''A Estréia de Fani''. Desta vez, o enfoque dos livros são os seriados - e a ''2ª Temporada'' deve ser lançada apenas em Agosto de 2012.
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TÍTULO: O Roteiro Inesperado de Fani
SÉRIE: Fazendo o Meu Filme
PÁGINAS: 424
AUTOR(A): Paula Pimenta
EDITORA: Gutenberg
NOTA: 9,0 

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Coluna: Meu Carrinho #21

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Eu sei, eu sei, eu sei... Estou quase duas semanas sem dar as caras por aqui. Sorry, de verdade. Minha vida nos últimos tempos está uma loucura - tanto na Faculdade quanto no trabalho - e o meu tempo vem se reduzindo à zero. Mas isto não é culpa de vocês. Por isto eu venho aqui, provando que o blog NÃO ESTÁ em Hiatos, e posto para vocês a nossa nova edição do ''Meu Carrinho''.
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A Coluna ''Meu Carrinho'' é um vídeo-post inspirado no meme ''Minha Caixa de Correio'', do blog literário ''The Story Siren'', onde eu comento um pouco sobre as minhas compras literárias, e o que achei de cada uma delas.
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O vídeo de hoje tá muito legal... Como esta é a nossa edição de ''maior idade'' (21 vídeos galera... vamos comemorar!), o Meu Carrinho está de cara nova! Quero dizer, só o cenário de fundo e as vinhetas são novas. O formato continua o mesmo - não se preocupem. Por incrível que pareça, a imagem está boa - o que por si só já é um milagre - e esta edição está BEM recheada. Tudo bem que acabou que a duração ficou um ''pouco'' longa, mas #WhoCare. Então aproveitem, e não deixem de comentar! '')
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O que eu li?
- A Filha do Ferro, de Julie Kagawa
- Silence, de Becca Fitzpatrick
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O que estou lendo?
- Radiante, de Alyson Noël
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O que chegou?
- The Carrie Diaries, de Candance Bushnell
- Ecos da Morte, de Kimberly Derting
- Tamanho Não Importa, de Meg Cabot
- O Toque da Morte, de Charlaine Harris
- Além da Vida, de Claudia Gray
- Cidade de Vidro, de Cassandra Clare
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Música Tema desta Edição:
Música: Sing
Artista: My Chemical Romance
Àlbum: Danger Days - The True Lives of the Fabulous Killjoys
Ano: 2010

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