quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Coluna: Da Estante Para as Telonas #10

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''Na Minha Estante'' adverte: A resenha a seguir pode conter Spoilers ocasionais da trama abordada... Não que vá interferir em alguma coisa, mas é só para não falarem que eu não avisei!
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Se Eu Ficar 
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Sinopse:
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Depois do acidente, ela ainda consegue ouvir a música. Ela vê o seu próprio corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais – mas não sente nada. Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera... e o seu amor luta para ficar perto dela. 
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Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente – e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas. 
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Uma escolha entre partir... Ou ficar.
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Trailer:
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O que eu achei?
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Acho que já comentei isto em algum lugar, mas acho que é meio óbvio: eu estava bastante curioso pelo filme desde que a editora Novo Conceito anunciou que estaria republicando a obra por aqui... Ok, não esperava assistir ele já esta semana - o que significa que tive que aguentar uma sala cheia de adolescentes que não paravam de falar durante um minuto sequer, além da sessão dublada (já que esta era a única alternativa nos dois cinemas aqui do bairro) - mas não vou negar: valeu a pena, sim!
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Esta é, sem sombra de dúvidas, uma das poucas adaptações que se pode dizer que transportaram literalmente o livro para a tela... Apesar de algumas sutis mudanças de cenas e da ênfase maior no desenvolvimento do namora da Mia com o Adam (além de achar que o Adam foi bem mais babaca no filme com relação à um ponto do futuro dele com a Mia), toda a história de Gayle Forman está presente ali, da primeira à última cena - e isto é um senhor elogio. Não me fez chorar, mas assim como o romance que o inspirou, ele me emocionou em determinados momentos. 
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Um ponto que considerei extremamente positivo foi a trilha sonora: A música é a base de toda a história, e conseguiram colocar a devida importância à ela no longa - o que devo acrescentar, a trilha sonora é muito boa! Acho que o meu único receio foi com relação entre o presente e os flashbacks da trama (que são pontos muito distantes e, mesmo assim, de igual importância), mas todas as transições são coerentes e nem um pouco cansativas (que era o que eu temia). Mesmo sendo satisfatório e surpreendente por si só, espero de verdade que possa haver uma adaptação para ''Para Onde Ela Foi'' também.
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Ficha Técnica:
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Nome: Se Eu Ficar
Diração: RJ Cutler
Roteiro: Shauna Cross, baseado no romance de Gayle Forman
Elenco: Chloë Grace Moretz, Jamie Blackley (...)
Nome Original: If I Stay
Gênero: Distopia, Romance, Drama
Distribuidora: Warner Bros.
Lançamento: 2014
Idioma: Inglês
Nota: 4 Estrelas
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A Culpa é das Estrelas
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Sinopse:
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Em A Culpa é das Estrelas, Hazel é uma paciente terminal de 16 anos que tem câncer desde os 13. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. 
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Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.
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Trailer:
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O que eu achei?
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Sim, já faz bastante tempo que o filme foi lançado e sim, só agora eu estou falando dele para vocês. Eu estava bastante receoso para assistir ao filme, pois desde sempre não concordava com a ideia da adaptação. Sempre vi o livro como uma história ''off hollywood'', que não deveria - e não poderia - virar filme... Sei lá, para mim não era necessário e não tinha espirito de filme. Mas ele virou (afinal, como um estúdio iria deixar passar uma galinha dos ovos de ouro como esta, não é mesmo?). E, para completar, ele foi protagonizado por uma das atrizes que mais tenho abuso atualmente, que é a Shailene Woodley. Então, isto por si só já explica o quão ''não empolgado'' eu estava. Eu via as imagens, os trailers, e nada conseguia me empolgar. Mesmo amando o livro, sentia que o filme não era para mim. Levei mais de um mês para assistir a ele, e quando o fiz... Me surpreendi. 
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De verdade. Pois, mesmo armado para não gostar dele, a projeção me conquistou. O filme é bastante fiel ao material original, mesmo com algumas leves mudanças. Faz bastante tempo que li ''A Culpa é das Estrelas'', entretanto, reconheci diversas falas idênticas no decorrer do longa. Diferente de Divergente, onde a cara de paisagem reinou e a sua falta de química com o parceiro é evidente, neste filme a dedicação da Woodley é evidente. Durante 125 minutos, me esqueci que aquela ali era a Shailene, e encontrei apenas a Hazel Grace. Outro que me conquistou foi Ansel Elgort. Ele não lembra o Augustus que visualizei, mas ele foi o Augustus do livro de todas as formas possíveis. Mesmo sendo um romance contemporâneo, a direção e a fotografia possui uma identidade e um charme que me conquistou completamente. 
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Como o livro, ele me fez rir e também me fez chorar. E, sim, da metade para o final eu chorei - não tenho vergonha de admitir. Fico feliz de que, ao menos uma vez, a Fox não lançou a sua maldição sobre a produção e conseguiu estragar uma adaptação e fazer um filme bom nos dois sentidos - por si só, e como a versão audiovisual do livro. Afinal, ''A Culpa é das Estrelas'' deu muito certo. E, sim, eu não esperava por isto...
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Ficha Técnica:
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Nome: A Culpa é das Estrelas
Diração: Josh Boone
Roteiro: Michael H. Weber e Scott Neustadter, baseado no romance de John Green
Elenco: Shailene Woodley, Ansel Elgort (...)
Nome Original: The Fault in our Stars
Gênero: Distopia, Romance, Drama
Distribuidora: 20th Century Fox 
Lançamento: 2014
Idioma: Inglês
Nota: 4,5 Estrelas

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