segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Resenha: Como Dizer Adeus em Robô

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''Na Minha Estante'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Com um toque melancólico, o livro conta a singular ligação entre Bea e Jonah. Eles ajudam um ao outro. E magoam um ao outro. Se rejeitam e se aproximam. Não é romance, exatamente mas é definitivamente amor. E significa mais para eles do que qualquer um dos dois consegue compreender... Uma amizade que vem de conversas comprometidas com a verdade, segredos partilhados, jogadas ousadas e telefonemas furtivos para o mesmo programa noturno de rádio, fértil em teorias de conspiração. 
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Para todos que algum dia entraram no maravilhoso, traiçoeiro, ardente e significativo mundo de uma amizade verdadeira, do amor visceral, Como dizer adeus em robô vai ressoar profunda e duradouramente.
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O que eu achei?
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Para começo de conversa, eu vou ser bem sincero com vocês. E com isto, eu quero dizer que eu não esperava nada deste livro. Não, isto não é verdade. A verdade é que eu sabia muito pouco sobre ele (quase nada), e o que encontrei nas páginas de ''Como Dizer Adeus em Robô'' simplesmente foi o oposto do que eu estava supondo que iria encontrar. E, ao mesmo tempo em que constatar isto foi meio que chocante, também foi maravilhoso.
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''Afinal, o que estava esperando?'', você deve estar se perguntando. E eu respondo: eu realmente não sei. Sério. Pelo título, eu imaginava que o livro fosse ser, sei lá, um romance bonitinho e engraçadinho sobre uma menina apática que finalmente encontra a sua cara metade. O que, sob uma óptica bastante destorcida e doentia, pode até ser. Mas ele não é SÓ isto. Quero dizer, mesmo agora, depois de semanas após ler ele, ainda não sei se posso classificar esta história como um romance em seu estilo mais genuíno. Uma história de amor? Sem sombra de dúvidas. Mas um romance? Não mesmo!
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Mas não me julguem. Afinal, nem Bea (nossa garota Robô) ou Jonah (nosso garoto Fantasma) sabem o que possuem. Eles não são namorados, mas também não só apenas amigos. O que eles possuem, é grande demais para qualquer tipo de classificação social pré-determinada. Ao mesmo tempo em que são muito semelhantes, os dois são completamente diferentes. Bea aprendeu à ser uma Wallflower com a vida. Sempre se mudando de uma cidade para outra por causa dos pais, a garota se forçou à apenas observar as coisas. Mesmo que, em alguns momentos, ela queira exatamente o que outras garotas de sua idade querem. Já Jonah... É mais complicado. Muito mais complicado. Assim como Bea, ele também é um Wallflower. Mas enquanto ela seria - em uma escala imaginária - uma ''wall'' de nível 2 indo para o 3, ele seria do nível 12. No mínimo, e sendo bastante carinhoso com o rapaz!
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Aliados à estes dois protagonistas completamente fora dos padrões, nós temos uma escrita bastante diferente. A narrativa da autora, além de simples é levemente pretensiosa. Mas de uma forma gostosa, e completamente não forçada. Cada parágrafo é carregado de sarcasmo e humor negro, mas isto não agride ao leitor de forma alguma, muito pelo contrário. Mesmo sendo um livro estável e sem reviravoltas constantes, ele te leva através das páginas sem que você se dê conta.
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Se eu pudesse classificá-lo, eu diria que ''Como Dizer Adeus em Robô'' estaria bem próximo aos Sick-lits, os queridinhos do momento. Mas, mesmo assim, acho que seria meio errado. Ele é diferente demais, único demais, e ao juntá-lo com outros deste mesmo gênero, sinto como se tivesse tirando toda a identidade que ele possui e que transborda em cada palavra. Só sei que eu ri bastante. E chorei bastante também. E não esperava chorar ao chegar no final dele. Mas, eu chorei, e muito, então tinha que compartilhar com vocês. Prepará-los para o que podem encontrar.
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Enfim, sinto que escrevi demais, e não disse nada com nada. Estou sendo confuso, pois ele é um livro confuso... E esta que é graça toda. Se eu entregar qualquer outra coisa, por menos que pareça, acho que estaria quebrando um pouco da magia que ele possui. Na minha cabeça, esta é uma daquelas histórias onde você precisa saber o mínimo possível - para poder se surpreender à cada virada de página. E ele te prende do início ao fim - de uma forma completamente estranha e não convencional. E põe não convencional nisto! Tudo o que eu posso dizer é: Leia o livro.  Se surpreenda. Julgue os protagonistas. Fique com vontade de abraçá-los. Julgue os coadjuvantes. Ria e Chore. Sem arrependimentos.
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Para ler escutando:
Música: Wrecking Ball - Artista: Miley Cyrus
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Sobre a autora:
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Natalie Standiford lamente, mas não fala robô fluentemente. Nascida e criada em Maryland, graduou-se em literatura Russa e estudou em St, Petersburgo para se aperfeiçoar. Atualmente mora em Nova York, onde divide o tempo entre os seus livros e a banda de rock Tiger Beat, formada apenas por escritores de livros juvenis, entre eles Libba Bray.
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TÍTULO: Como dizer adeus em Robô 
TÍTULO ORIGINAL: How To Say Goodbye in Robot
AUTORA: Natalie Standiford
EDITORA: Galera
PÁGINAS: 344
NOTA: 5 Estrelas

3 comentários:

  1. Uau... Realmente tb não imaginava q o livro era sobre esse tipo de gente.. Na verdd, tb não sei o que eu esperava, mas era algo mais pra chick-lit sim.. Embora esse titulo com robô tenha me levado a pensar em gente meio 'anti-social'
    E o que é essa coisa de sick-lit que eu NUNCA ouvi?

    Eu entendi mais ou menos a resenha, mas é isso, vc não revelou mt coisa!
    Amei o gif final, achei que ornou! E a escolha da música? BEEEM pensado!

    bjbj

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  2. Gente. Eu tipo PRECISO deste livro. NOW...

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  3. Eu me interessei bastante pelo livro!
    Quero muito ler!
    Adorei a resenha!
    Beijão
    http://thais-monte.blogspot.com.br/

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