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''Bookcrushes'' Assegura: A resenha a seguir está completamente livre de Spoilers... Leia sem Moderação e divirta-se!
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Sinopse:
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Laara está prestes a completar 30 anos, e se vê diante de um contratempo: ela ainda é virgem.
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Faltando uma semana para a fatídica data do seu aniversário, ela enfrentará — com seu melhor amigo — as mais divertidas e constrangedoras situações para tentar reverter esse quadro, descobrindo mais sobre si mesma durante suas desventuras e aprendendo lições valiosas que vai levar para o resto da vida.
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Virgem aos 30 é uma engraçada história escrita por Nathalia Cabral.
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O que eu achei?
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Minha leitura de Virgem aos 30 foi uma verdadeira montanha-russa emocional. Apesar de ter feito a arte da capa, e saber a sinopse oficial da história, só fui começar a de fato ler as desventuras de Laara (sim, com dois a's) apenas quando o livro foi lançado. Então... Sim, eu tinha uma certa expectativa com ele. E não vou mentir, em determinados momentos, a trama me levou por alguns caminhos que tive um medo REAL dela acabar se perdendo - e eu, me decepcionando.
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O que não tinha nada a ver com a escrita da Nath. Na verdade, falando exclusivamente da narrativa, existe uma evolução óbvia deste texto para outros trabalhos da autora. Dividido entre o passado, em entradas de um diário confessional, e o presente, em primeira pessoa e em uma contagem regressiva para o seu aniversário, é perceptível o amadurecimento em cada palavra escrita. É tudo muito fluído, e leve, e em uma paisagem tão identificável como o Rio de Janeiro, que te conduz tranquilamente, temperado por momentos cotidianos e de novas experiências para a protagonista.
.Tanto que, sem sombra de dúvidas, os flashbacks eram as minhas partes favoritas - e eu sou muito chato com este tipo de recurso narrativo. Mas era ali onde nós conhecíamos a Laara por dentro, suas ansiedades, em como os padrões sociais a afetavam, e como ela precisou lidar com a gordofobia ao longo de seus 29 anos de idade. Foi muito bonito ver a personagem se aceitando como ela é, ao invés de tentar mudar o seu exterior para agradar os outros. E eram cenas tão sinceras que eu sempre ficava mais ATENTO quando estes capítulos chegavam.
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As minhas dúvidas com o livro aconteciam com as cenas no presente. Obviamente eu sabia que o fato da personagem estar pilhada para perder a virgindade era por pura pressão social, mas em um primeiro momento, ao ver que ela realmente NEM SE ESFORÇAVA nas situações que ela mesmo criava, ficava com várias interrogações na cabeça. Sim, depois o texto deixa claro que o importante de cada situação não era ela estar caçando homem, mas eu queria desesperadamente gritar "amiga, nem você está no clima para isto, DESENCANA DESTE BARCO FURADO". E eu gritei MUITO com a Laara do presente. Em 75%, acontece algo que eu não esperava naquela altura do campeonato, eu só conseguia pensar "mulher, para onde você quer me levar aqui". Mas, como diz Miley Cyrus, o importante É A SUBIDA, e é aí que entra a grande mensagem do livro. E mesmo os detalhes que me causaram picuinha recebiam um desfecho e tinha uma finalização, e meio que fui pagando com a língua quando todas as peças iam se encaixando.
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Entretanto, para mim, o grande destaque desta história é o Leo. No começo, ele parece que vai ser só o "melhor amigo gay da protagonista de chick lit", mas ele acaba se revelando uma fada madrinha de verdade - e que também possuía um arco narrativo a percorrer. Em pequenos detalhes ao longo da narrativa, o personagem vai crescendo, se mostrando maduro e centrado, e - no final - percebe que aquela história também foi importante para ele e que o rapaz não era apenas um cabeça de vento como parecia no começo da história.
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E é por este saldo positivo ao chegar ao ponto final que acabei ficando tão satisfeito com a história. Ele não seguiu nem de perto o caminho que achava que iria percorrer, algumas curvas me deixaram APREENSIVO com o que o final poderia trazer, mas... A mensagem foi 100% passada. As pontas foram amarradas. E é meio engraçado, pois ao mesmo tempo em que o livro bebe diretamente da fonte do chick lit e dos seus clichês, no final, ele vira para o leitor e fala: isto não é exatamente o que você está achando. E foi exatamente isto que fez a leitura ser surpreendentemente compensadora, sabe? Pois mesmo não sendo o trajeto que eu queria que fosse... Foi uma boa viagem.
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O que não tinha nada a ver com a escrita da Nath. Na verdade, falando exclusivamente da narrativa, existe uma evolução óbvia deste texto para outros trabalhos da autora. Dividido entre o passado, em entradas de um diário confessional, e o presente, em primeira pessoa e em uma contagem regressiva para o seu aniversário, é perceptível o amadurecimento em cada palavra escrita. É tudo muito fluído, e leve, e em uma paisagem tão identificável como o Rio de Janeiro, que te conduz tranquilamente, temperado por momentos cotidianos e de novas experiências para a protagonista.
.Tanto que, sem sombra de dúvidas, os flashbacks eram as minhas partes favoritas - e eu sou muito chato com este tipo de recurso narrativo. Mas era ali onde nós conhecíamos a Laara por dentro, suas ansiedades, em como os padrões sociais a afetavam, e como ela precisou lidar com a gordofobia ao longo de seus 29 anos de idade. Foi muito bonito ver a personagem se aceitando como ela é, ao invés de tentar mudar o seu exterior para agradar os outros. E eram cenas tão sinceras que eu sempre ficava mais ATENTO quando estes capítulos chegavam.
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As minhas dúvidas com o livro aconteciam com as cenas no presente. Obviamente eu sabia que o fato da personagem estar pilhada para perder a virgindade era por pura pressão social, mas em um primeiro momento, ao ver que ela realmente NEM SE ESFORÇAVA nas situações que ela mesmo criava, ficava com várias interrogações na cabeça. Sim, depois o texto deixa claro que o importante de cada situação não era ela estar caçando homem, mas eu queria desesperadamente gritar "amiga, nem você está no clima para isto, DESENCANA DESTE BARCO FURADO". E eu gritei MUITO com a Laara do presente. Em 75%, acontece algo que eu não esperava naquela altura do campeonato, eu só conseguia pensar "mulher, para onde você quer me levar aqui". Mas, como diz Miley Cyrus, o importante É A SUBIDA, e é aí que entra a grande mensagem do livro. E mesmo os detalhes que me causaram picuinha recebiam um desfecho e tinha uma finalização, e meio que fui pagando com a língua quando todas as peças iam se encaixando.
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Entretanto, para mim, o grande destaque desta história é o Leo. No começo, ele parece que vai ser só o "melhor amigo gay da protagonista de chick lit", mas ele acaba se revelando uma fada madrinha de verdade - e que também possuía um arco narrativo a percorrer. Em pequenos detalhes ao longo da narrativa, o personagem vai crescendo, se mostrando maduro e centrado, e - no final - percebe que aquela história também foi importante para ele e que o rapaz não era apenas um cabeça de vento como parecia no começo da história.
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E é por este saldo positivo ao chegar ao ponto final que acabei ficando tão satisfeito com a história. Ele não seguiu nem de perto o caminho que achava que iria percorrer, algumas curvas me deixaram APREENSIVO com o que o final poderia trazer, mas... A mensagem foi 100% passada. As pontas foram amarradas. E é meio engraçado, pois ao mesmo tempo em que o livro bebe diretamente da fonte do chick lit e dos seus clichês, no final, ele vira para o leitor e fala: isto não é exatamente o que você está achando. E foi exatamente isto que fez a leitura ser surpreendentemente compensadora, sabe? Pois mesmo não sendo o trajeto que eu queria que fosse... Foi uma boa viagem.
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TÍTULO: Virgem aos 30
PÁGINAS: 169
AUTOR(A): Nathalia Cabral
EDITORA: KDP
NOTA: 5 Estrelas
AUTOR(A): Nathalia Cabral
EDITORA: KDP
NOTA: 5 Estrelas
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